4 maneiras de vencer os vilões da sua pele
Proteja a epiderme de eventuais danos dos treinos e fique só com a parte boa da corrida
Da Redação
Publicado em 2 de julho de 2012 às 12h07.
São Paulo - A corrida ao ar livre é uma grande amiga da pele: é ela que dá aquele tom rosado e a deixa radiante depois de um treino em um belo dia de sol. Mas também pode jogar contra, ao acelerar o envelhecimento, provocar manchas, acne e outros problemas. Isso sem falar dos pés, que muitas vezes sofrem com calos e fungos. Como pendurar os tênis de corrida não é uma opção, siga os passos a seguir para manter sua pele segura, saudável e bem tratada, dos dedos do pé à ponta da orelha.
Encare o sol com inteligência
Um estudo publicado em 2006 na revista científica Archives of Dermatology mostrou que maratonistas têm maior risco de desenvolver melanoma maligno (câncer de pele). Sim, é possível correr depois que escurece ou em ambientes fechados para evitar exposições frequentes ao sol. Mas isso não é muito prático nem divertido.
A melhor opção seria o uso regular do protetor solar. "Eu vejo muitos corredores com carcinoma de células escamosas, um tipo de câncer de pele que costuma ocorrer em áreas que sofrem exposição crônica ao sol, como mãos, pescoço e pontas das orelhas", diz Elizabeth Hale, professora de dermatologia da Faculdade de Medicina da New York University (EUA) e maratonista.
Proteja-se
Escolha — e use regularmente — um protetor solar que seja bom para você (entre os maratonistas do estudo, só 50% relataram uso regular de protetor solar). Procure um produto leve, que não contenha óleo na fórmula e que bloqueie os raios UVA e UVB. O uso de um boné e óculos de sol confere proteção extra, assim como roupas com tecidos que bloqueiem os raios UV (veja a classificação de Fator de Proteção Ultravioleta nas etiquetas). E evite correr nos horários de pico do sol.
Livre-se da acne
O exercício aumenta a circulação, o que pode manter a pele limpa. Mas, para mulheres, correr muito, a ponto de a corrida interferir na menstruação (amenorreia), pode desencadear o surgimento de acne em função desse desequilíbrio hormonal (mais hormônios andrógenos masculinos e menos estrogênio), conforme explica Elizabeth.
E em muitos corredores, homens e mulheres, a acne se manifesta quando bactérias naturalmente presentes na pele ficam presas nos poros devido ao suor e ao sebo. A foliculite, que é outra forma de acne, é causada pelo mesmo conjunto de fatores, mas, nesse caso, os folículos capilares infeccionam e causam várias saliências avermelhadas.
Proteja-se
Embora um estudo de 2008 publicado na revista científica Pediatric Dermatology com atletas masculinos tenha mostrado que tomar banho logo depois de um treino em que se transpira muito (em comparação a esperar várias horas) faz pouca diferença na existência de acne corporal, ainda há lógica em manter a pele limpa. “Se você não puder tomar banho logo depois do treino, use lenços umedecidos ou, pelo menos, troque de roupa”, explica Elizabeth.
Mantenha seus pés saudáveis
Faz parte: corredores não costumam ter pés muito bonitos, graças a bolhas, calos e fungos. Eles lutam contra a dupla inimiga dos pés: umidade e fricção. "As bolhas surgem devido ao que chamamos de fricção rápida", afirma Gary Pichney, podólogo do Institute for Foot and Ankle Reconstruction do Mercy Medical Center, em Baltimore (EUA).
"A fricção lenta, no mesmo lugar e ao longo do tempo, provoca a formação de calos." Já a umidade concentrada (por exemplo, entre os dedos) pode levar à chamada maceração, condição em que a pele da região macerada adquire aspecto mais pálido que a pele ao redor e fica mais propensa a infecção por fungos.
Proteja-se
Talcos comuns ou específicos para pé de atleta ajudam a evitar os ataques de fungos desencadeados pela umidade. Durante os longões, uma boa medida que pode ser adotada para prevenir a formação de bolhas é a aplicação de uma camada de vaselina sobre regiões propensas a atritos e abrasões.
E use meias próprias para corrida, com tecidos que absorvem e expulsam a umidade. "Para tratar as bolhas, a tintura de benjoim, à venda em farmácias sem prescrição médica, é um cicatrizante natural. Mas se a bolha estiver dolorida e avermelhada, sinal de infecção, o melhor seriam as pomadas com antibiótico, como a Nebacetin", diz a dermatologista Valéria Monteiro, do Vita Check-Up Center, do Rio de Janeiro.
Depois da corrida, tire as meias para deixar seus pés respirarem. Com cuidado, amoleça e afine os calos com uma pedra-pomes. Mas, se eles estiverem muito espessos e você puder ver uma lesão escura por baixo deles, pode ser sinal de infecção. Nesse caso, procure um dermatologista ou podólogo.
Encare a abrasão
Lá vem a velha conhecida fricção de novo; pele em atrito com pele ou em contato com roupas largas ou com mau caimento pode causar vermelhidão e até infecção, segundo Elizabeth. A abrasão é mais comum embaixo dos braços e dos seios, entre as coxas ou nos mamilos (nos homens). Umidade, sudorese e roupas molhadas de chuva pioram a situação.
Proteja-se
O uso de adesivos de silicone (como o Silimed, encontrado em http://www.silimedbrasil.com.br ) ou de vaselina atua como uma barreira protetora contra o atrito. Use roupas confortáveis, com bom caimento, sem sobras de tecido, de materiais tecnológicos (que ajudam a absorver a umidade) e sem costuras (ou com costuras rebatidas). "Depois que a abrasão acontecer, pode ser usado um óleo de girassol chamado Dersani ou a vaselina sólida para proteção e alívio da dor", afirma Valéria.
São Paulo - A corrida ao ar livre é uma grande amiga da pele: é ela que dá aquele tom rosado e a deixa radiante depois de um treino em um belo dia de sol. Mas também pode jogar contra, ao acelerar o envelhecimento, provocar manchas, acne e outros problemas. Isso sem falar dos pés, que muitas vezes sofrem com calos e fungos. Como pendurar os tênis de corrida não é uma opção, siga os passos a seguir para manter sua pele segura, saudável e bem tratada, dos dedos do pé à ponta da orelha.
Encare o sol com inteligência
Um estudo publicado em 2006 na revista científica Archives of Dermatology mostrou que maratonistas têm maior risco de desenvolver melanoma maligno (câncer de pele). Sim, é possível correr depois que escurece ou em ambientes fechados para evitar exposições frequentes ao sol. Mas isso não é muito prático nem divertido.
A melhor opção seria o uso regular do protetor solar. "Eu vejo muitos corredores com carcinoma de células escamosas, um tipo de câncer de pele que costuma ocorrer em áreas que sofrem exposição crônica ao sol, como mãos, pescoço e pontas das orelhas", diz Elizabeth Hale, professora de dermatologia da Faculdade de Medicina da New York University (EUA) e maratonista.
Proteja-se
Escolha — e use regularmente — um protetor solar que seja bom para você (entre os maratonistas do estudo, só 50% relataram uso regular de protetor solar). Procure um produto leve, que não contenha óleo na fórmula e que bloqueie os raios UVA e UVB. O uso de um boné e óculos de sol confere proteção extra, assim como roupas com tecidos que bloqueiem os raios UV (veja a classificação de Fator de Proteção Ultravioleta nas etiquetas). E evite correr nos horários de pico do sol.
Livre-se da acne
O exercício aumenta a circulação, o que pode manter a pele limpa. Mas, para mulheres, correr muito, a ponto de a corrida interferir na menstruação (amenorreia), pode desencadear o surgimento de acne em função desse desequilíbrio hormonal (mais hormônios andrógenos masculinos e menos estrogênio), conforme explica Elizabeth.
E em muitos corredores, homens e mulheres, a acne se manifesta quando bactérias naturalmente presentes na pele ficam presas nos poros devido ao suor e ao sebo. A foliculite, que é outra forma de acne, é causada pelo mesmo conjunto de fatores, mas, nesse caso, os folículos capilares infeccionam e causam várias saliências avermelhadas.
Proteja-se
Embora um estudo de 2008 publicado na revista científica Pediatric Dermatology com atletas masculinos tenha mostrado que tomar banho logo depois de um treino em que se transpira muito (em comparação a esperar várias horas) faz pouca diferença na existência de acne corporal, ainda há lógica em manter a pele limpa. “Se você não puder tomar banho logo depois do treino, use lenços umedecidos ou, pelo menos, troque de roupa”, explica Elizabeth.
Mantenha seus pés saudáveis
Faz parte: corredores não costumam ter pés muito bonitos, graças a bolhas, calos e fungos. Eles lutam contra a dupla inimiga dos pés: umidade e fricção. "As bolhas surgem devido ao que chamamos de fricção rápida", afirma Gary Pichney, podólogo do Institute for Foot and Ankle Reconstruction do Mercy Medical Center, em Baltimore (EUA).
"A fricção lenta, no mesmo lugar e ao longo do tempo, provoca a formação de calos." Já a umidade concentrada (por exemplo, entre os dedos) pode levar à chamada maceração, condição em que a pele da região macerada adquire aspecto mais pálido que a pele ao redor e fica mais propensa a infecção por fungos.
Proteja-se
Talcos comuns ou específicos para pé de atleta ajudam a evitar os ataques de fungos desencadeados pela umidade. Durante os longões, uma boa medida que pode ser adotada para prevenir a formação de bolhas é a aplicação de uma camada de vaselina sobre regiões propensas a atritos e abrasões.
E use meias próprias para corrida, com tecidos que absorvem e expulsam a umidade. "Para tratar as bolhas, a tintura de benjoim, à venda em farmácias sem prescrição médica, é um cicatrizante natural. Mas se a bolha estiver dolorida e avermelhada, sinal de infecção, o melhor seriam as pomadas com antibiótico, como a Nebacetin", diz a dermatologista Valéria Monteiro, do Vita Check-Up Center, do Rio de Janeiro.
Depois da corrida, tire as meias para deixar seus pés respirarem. Com cuidado, amoleça e afine os calos com uma pedra-pomes. Mas, se eles estiverem muito espessos e você puder ver uma lesão escura por baixo deles, pode ser sinal de infecção. Nesse caso, procure um dermatologista ou podólogo.
Encare a abrasão
Lá vem a velha conhecida fricção de novo; pele em atrito com pele ou em contato com roupas largas ou com mau caimento pode causar vermelhidão e até infecção, segundo Elizabeth. A abrasão é mais comum embaixo dos braços e dos seios, entre as coxas ou nos mamilos (nos homens). Umidade, sudorese e roupas molhadas de chuva pioram a situação.
Proteja-se
O uso de adesivos de silicone (como o Silimed, encontrado em http://www.silimedbrasil.com.br ) ou de vaselina atua como uma barreira protetora contra o atrito. Use roupas confortáveis, com bom caimento, sem sobras de tecido, de materiais tecnológicos (que ajudam a absorver a umidade) e sem costuras (ou com costuras rebatidas). "Depois que a abrasão acontecer, pode ser usado um óleo de girassol chamado Dersani ou a vaselina sólida para proteção e alívio da dor", afirma Valéria.