25 melhores cidades de esqui do mundo
A National Geographic americana selecionou os mais deslumbrantes destinos de esqui, dos mais badalados aos menos conhecidos, para experts ou para iniciantes
Da Redação
Publicado em 20 de fevereiro de 2012 às 11h50.
Última atualização em 8 de fevereiro de 2018 às 18h51.
São Paulo - O que faz de uma cidade um dos melhores pontos no planeta para se esquiar? A National Geographic americana escolheu as descidas mais gostosas, os flocos de neve mais secos e leves, os vilarejos mais tradicionais e culturalmente ricos. Essas são as 25 melhores cidades da Terra para colocar nos pés um par de esquis (ou uma snowboard) e aproveitar neve, paisagens e serviços. Clique nas imagens para ver as 25 melhores cidades de esqui do mundo..
Jackson Hole é a terra prometida para quem gosta de montanhas grandes e descidas íngremes de neve leve e fofa. Calçadas de madeira e bares de cowboys revelam a herança “wild west” da cidade de mais de 9.500 habitantes. Assim como em Banff, inverno é época de baixa temporada em Jackson. Ou seja, há bons preços e abundância de opções de hospedagem. É também um dos berços do esqui extremo nos Estados Unidos, mas também há pistas para iniciantes e intermediários. Experts podem ir direto ao topo do Rendezvous Mountain, onde encaram 1.261 metros verticais de descida até a base.
Terra do U.S. Ski Team, Park City tem três resorts de esqui e secos flocos de neve que a estabeleceram como uma das melhores cidades de esqui nos Estados Unidos. Os teleféricos transportam as pessoas diretamente do centro, onde uma ponte as ligam à histórica Main Street, recheada de restaurantes, butiques e galerias de arte. Park City Mountain Resort é a opção mais acessível, com quatro pistas para manobras, esqui noturno, escola de esqui e terreno ideal para iniciantes e avançados.
A remota e incansavelmente bela Telluride deve ser a mais pitoresca cidade de esqui da América do Norte, em um cânion das San Juan Mountains. As íngremes pistas do Telluride Ski Resort margeiam o National Historic District da cidade, onde gôndolas levam esquiadores de volta ao topo dos quase 1.219 metros verticais de esqui cênico. A charmosa Telluride combina vinho de qualidade com bares espirituosos e uma cultura de entusiastas de montanhas. Localizada a 2.680 metros acima do nível do mar, possui teleféricos que atingem mais de 3.810 metros e tem ótimo terreno para iniciantes se sentirem heróis. Experts também têm muitas opções e encontram locais para manobras em qualquer canto do resort.
Única cidade da lista localizada dentro de um parque nacional, Banff também é a mais cosmopolita. Recebe visitantes de diversos continentes e tem no centro restaurantes internacionais, lojas para turistas e museus, todos cercados no horizonte pelos picos das montanhas. É um dos poucos lugares na Terra onde se pode ir a uma balada cool e, a dois quarteirões dela, topar com um alce. Três áreas a 50 minutos de carro de Banff são esquiáveis com um único ingresso. Mount Norquay tem pistas curtas, mas íngremes; Sunshine Village é maior e tem a melhor neve da região; e Lake Louise é a segunda maior do Canadá e é palco para os snowboardings mais cênicos do mundo.
Aspen consegue ser moderna e clássica ao mesmo tempo. Galerias, butiques, cafés e restaurantes gourmet são frequentados por atletas e por estrelas de cinema. Não falta ostentação, e a montanha é uma das mais sofisticadas fora da Europa. Há ambientes e cenários distintos, e as estações proporcionam experiências a todo o arco de esquiadores, do experiente ao prego. Aspen Mountain também tem certa aura mística por ter sido um dos primeiros centros de esqui para experts nos EUA. As pistas são muito íngremes, quase se debruçam sobre a cidade abaixo. Snowmass é a segunda mais íngreme dos Estados Unidos. Já Aspen Highlands é a mais rústica das irmãs, alta, sem badalação, e, para os esquiadores, linda como uma Gisele Bündchen que nunca saiu do interior.
Os picos e rochedos das Dolomitas, compacta coleção de maciços nos Alpes, tornam as áreas de esqui em Cortina as mais lindas do mundo. É o resort mais luxuoso da Itália, onde as pessoas estão mais interessadas em socializar do que em esquiar. Mas isso é bom, porque as decidas não são concorridas, pelo menos para o padrão europeu. Sim, é possível se hospedar e se alimentar sem gastar uma fortuna, mas as áreas de esqui são espalhadas e é necessário utilizar táxi para aproveitar o potencial da Cortina. Socrepes e Mietres são pistas ideais para crianças e iniciantes
North Conway pode ser uma das menos conhecidas cidades desta lista, mas apenas algumas da América do Norte conseguem competir com sua herança de esqui. Incrustada no Mount Washington Valley, nas Montanhas Brancas, foi palco do desenvolvimento, nos anos 1930, de inovações em roupas de esqui, teleféricos e escolas. North Conway foi uma das pioneiras do esqui americano décadas antes dos resorts ocidentais ganharem destaque. Há sete áreas de descida próximas à cidade e mais seis nórdicas, apesar dos visitantes se focarem em três principais: Cranmore, excelente para famílias, Attitash, a maior, e Wildcat, mais selvagem, alta e vertical de todas, ideal para experts.
O teleférico do Ketchum’s Sun Valley foi o primeiro do mundo quando aberto em 1936 nas Montanhas Rochosas. Sun Valley é ideal para quem quer aprender com escola de esqui. Já quem leva o esporte mais a sério deve rumar à Bald Mountain, com 1.036 metros verticais de descidas. Snowboarders gostam de não haver terrenos planos, e os rápidos teleféricos não deixam ninguém esperando na fila. Longe de grandes centros populacionais, Ketchum nunca fica abarrotada
A cidade é a maior desta lista, com população de 76.000 pessoas e um dos melhores locais para esqui da região. O vulcão de 2.743 metros, esquiável por todos os lados, é uma enorme e diversa área com uma das neves mais leves da região pacífica. Pistas para iniciantes e intermediários estão espalhadas pelo Monte Bachelor, e esquiadores aventurosos podem fazer manobras em montes de neve na cratera do pico. O terreno freestyle é excelente, com dois halfpipes de 3,6 e 5,4 metros e quase 1,6 km de extensão de parque
É ideal para esquiadores aventureiros, ávidos por descidas íngremes e profundas. Apesar de ter um dos terrenos mais espetaculares e a melhor neve do Canadá, o vilarejo de 4.217 pessoas ainda não é dos destinos de esqui mais badalados. Mas isso é bom: não fica cheio de pessoas e pistas frescas ainda podem ser encontradas nas tardes seguintes de dias nevados. Para muitos esquiadores, a neve é mais consistente do que em Whistler e a temperatura é mais elevada que em Banff. Em Fernie, restaurantes são ecléticos e despretensiosos, e a velha estação de trem foi convertida em um centro de arte.
Assim como Aspen e Telluride, também no Colorado, Crested Butte foi uma cidade voltada para a mineração e preserva até hoje construções históricas cercadas de paisagem impressionante. Crested, entretanto, é mais decoladas que as outras, tem um quê de contracultura. Opções de compras são limitadas nessa cidade de 1.487 habitantes, mas esse é o propósito: não se vai para lá para fazer compras ou para ser visto. Vai-se para esquiar e aproveitar um dos locais mais eletrizantes e aventurosos das Montanhas Rochosas. Tanto iniciantes como experts são bem servidos.
Globalmente renomada por ser o berço de práticas extremas de esqui, muitas vezes definida por “caiu, morreu”, Chamonix tem alguns dos melhores pontos de esqui acessados por teleféricos, além de terrenos menos perigosos para não-experts. Localizada em um vale próximo à interseção entre França, Itália e Suíça, a cidade fica à sombra do pico mais alto dos Alpes, o Mont Blanc, com 4.810 metros de altura. As estadias variam das mais acessíveis aos hotéis luxuosos, e apenas um ingresso garante acesso às 11 zonas de esqui diferentes, com descidas verticais de mais de 2.743 metros.
Por não ser uma cidade voltada para o esqui, estadias caras e restaurantes renomados são excessão. As atrações de Bozeman são as duas selvagens montanhas de Montana. Bridger Bowl é uma área de esqui sem fins lucrativos a 20 minutos da cidade, e Big Sky Resort, gigantesca, é uma das maiores dos Estados Unidos. Iniciantes e intermediários têm diversas opções a seu dispor, Big Sky é a deluxe e Bridger é a low-cost. A 60 minutos de carro, o Yellowstone National Park, além do esqui, é rico para se observar a natureza
As montanhas da ilha japonesa Hokkaido são reconhecidas mundialmente por ter os flocos de neve mais consistentes e leves da Terra. Niseko se destaca por quatro resorts independentes e interconectados que circundam os 1.307 metros do Monte Niseko Annupuri. A cidade é facilmente acessada de carro das bases dos resorts, e é possível esquiar à noite. Luzes potentes como as de estádios de futebol iluminam 780 metros verticais de descidas.
Além de ter um dos maiores resorts de esqui do Colorado, Steamboat Springs é única no estado. É autenticamente uma cidade de trabalhadores cowboys que se tornou um dos pontos de esqui mais importantes do país. Howelsen Hill é a maior área do esporte em funcionamento contínuo do Colorado. Anualmente, em fevereiro, há o Winter Carnival, quando caminhões despejam neve na rua principal da cidade para competições de skijoring (puxados por cavalos, cachorros ou veículos) e a passagem de bandas escolares que desfilam em esquis. Steamboat Ski Resort tem neve fofa e leve, além de esqui em árvores
A charmosa e antiga cidade aos pés das Green Mountains de Vermont tem butiques e restaurantes por toda a Main Street e Mountain Road. Há muitos hotéis luxuosos, mas nada de vida noturna. No Stowe Mountain Resort, a 15 minutos de carro da cidade, Mount Mansfield é o cume mais alto de Vermont e ideal para os mais aventureiros. Spruce Peak é o ponto para iniciantes, com escola de esqui.
Em um mundo de cidades clássicas de esqui, Taos é uma pedra preciosa. Originalmente um antigo pueblo desértico ao pé das montanhas Sangre de Cristo, a cidade recebeu no século 20 artistas e escritores atraídos por suas belezas naturais e pela cultura hispânica e nativa americana. A Taos Ski Valley, fundada em 1955, fica em um estreito vale rodeado de picos. Com chalés de estilo suíço, descidas íngremes e neve que rivaliza com a leveza da que cai em Utah, tem na West Basin e Highline o terreno mais desafiador para esquiadores. Antes de se aventurar no Pico Kachina, de 3.854 metros, é melhor falar com a equipe de segurança.
Ao norte do Lake Tahoe na Sierra Nevada, Truckee despontou como uma Meca do esqui, com oito áreas diferentes em 24 quilômetros. Famosa pelo terreno ousado e por aparições em diversos filmes, Squaw Valley é a montanha principal com seis picos distintos. Northstar, a 9 quilômetros da cidade, é paraíso para os intermediários; Sugar Bowl tem pistas que concorrem com Squaw, mas com menor público; Tahoe Donner, logo na cidade, e Soda Springs são perfeitas para iniciantes.
Whistler Blackcomb é a megamontanha da América do Norte, com duas áreas conjuntas: Whistler e Blackcomb. Lá neva mais, há as descidas verticais mais longas e íngremes e os maiores terrenos de esqui do continente. O vilarejo deixa a desejar em charme de cidade histórica de montanha, mas emoção não falta. A área tem mais vilas vizinhas, mas Whistler é a principal da região, com ruas livres de carros, mas cheias de condomínios, restaurantes e baladas, com transporte direto para as duas montanhas. Tudo aqui é caro e é necessário fazer reserva para jantar, mas os 1.524 metros de descidas em cada uma das montanhas valem a pena.
É ideal para famílias ou grupos com pessoas de diferentes níveis de habilidade para esquiar. A cidade é um ponto de esqui há 50 anos, e o re-inaugurado Whitefish Mountain Resort, antes conhecido como Big Mountain, se projeta convidativamente acima dos bares e restaurantes do centro da cidade. Em Whitefish, esquiadores de todos os tipos e níveis podem brilhar. Experts não ficam de fora e podem aproveitar amplas áreas de terrenos íngremes e profundos.
Tremblant é um dos melhores pontos de esqui no leste canadense, com 644 metros verticais de esqui e um vilarejo planejado que parece ter sido separado da Europa. Com a abertura do primeiro teleférico em 1939, Tremblant figura como uma das primeiras áreas de esqui na América do Norte, ainda que o vilarejo estilo dos alpes franceses do século 18 não tenha sido construído na base dos teleféricos até os anos 1990.
A tranquila cidade de 5.000 habitantes vem ganhando reputação de ser um dos melhores pontos de aventura no mundo. É cheia de hostels, cafés, pubs e pequenas e luxuosas estadias ecológicas. Quatro áreas de esqui estão a 40 minutos de carro da cidade, incluindo Snow Park NZ, boa para manobras. Treble Cone é a mais próxima e a melhor, com mais neve e terreno esquiável. É íngreme e limita as opções para os iniciantes, mas intermediários podem fazer a festa. Quase metade das pistas são classificadas avançadas, então Cardrona Alpine Resort é o melhor destino para quem está apenas começando a esquiar.
Situada 64 km ao sul de Anchorage (e de seu aeroporto internacional), o humilde povoado de 2.000 habitantes tem como atividades principais ski e snowboard. O Alyeska Resort é a maior área de ski no Alasca com seis teleféricos, duas esteiras e um bonde com capacidade para 60 pessoas que sobe a íngrime face norte da montanha, com vista para o oceano. Como é de se esperar do Alasca, o local nunca lota, e a melhor época para ir é em março, quando os dias tem cerca de 12 horas de luz solar.
A Suíça é conhecida por suas clássicas cidades de esqui, mas Zermatt é a cereja do bolo. Ainda que cercada de picos cobertos de gelo, é dominada pela Matterhorn, uma das montanhas mais notáveis da Terra. O vilarejo permite apenas a circulação de carros elétricos, onde hotéis de luxo ficam lado a lado com celeiros centenários. Zermatt tem três zonas de esqui interconectadas com vistas deslumbrantes e drops verticais de até 2.179 metros. Não perca o passeio no teleférico Matterhorn Glacier Paradise, o mais alto dos Alpes, que te leva à região italiana de Breuil-Cervinia, onde o almoço custa metade do preço que você pagaria na Suíça.
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