13 zumbis marcantes do cinema e da TV
A semana começou com uma ótima novidade para os fãs de The Walking Dead: o criador da série e dos quadrinhos afirmou que a história não é só um sonho do protagonista...
Da Redação
Publicado em 31 de outubro de 2014 às 16h51.
Última atualização em 24 de maio de 2021 às 15h36.
A semana começou com uma ótima novidade para os fãs de The Walking Dead: o criador da série e dos quadrinhos afirmou que a história não é só um sonho do protagonista Rick Grimes. Inspirados, então, pela notícia e pelos zumbis do seriado, separamos uma lista com alguns dos mortos-vivos (às vezes mais vivos do que mortos ou vice-versa) mais marcantes que já apareceram no cinema e na TV confira a seguir, mas tome cuidado com spoilers. E se tiver sentido falta de algum porque certamente um tipo de zumbi ficou de fora , conte aí nos comentários.
Lançados bem antes da revolução de mortos-vivos iniciada por George A. Romero, os filmes retratavam os zumbis seguindo a descrição original dos monstros: frutos de rituais voodoos. Os longas-metragens tiveram direção de Victor Halperin e Jacques Tourneur, respectivamente, e ambos foram bastante criticados em suas respectivas épocas. Apenas posteriormente ganharam o status de cults e foram considerados mais inteligentes.
A série de seis filmes dirigida por George A. Romero é composta pelos clássicos A Noite dos Mortos-Vivos (1968), Despertar dos Mortos (1978) e Dia dos Mortos (1985) e por outros três mais recentes. As obras introduziram ao cinema o conceito atual de zumbis pessoas reanimadas que perdem todos os sentidos e só pensam em devorar os vivos. Eles até conseguem desenvolver um pouco de inteligência, no entanto, como mostra uma das cenas do remake de Despertar dos Mortos, lançado em 2004 como Madrugada dos Mortos. No filme, um dos mortos-vivos (capazes de correr, ao contrário dos originais) consegue pegar e segurar uma arma que havia ficado no chão. Porém, não tem muito tempo para tentar atirar, já que é atingido por um barril e explode. Esta nova versão também serve para mostrar como é um zumbi dando a luz.
Outro clássico, o filme de Dan OBannon é conhecido por apresentar os também clássicos zumbis comedores de cérebro ou miolos, como diziam na versão dublada. A história tem no centro um grupo de três rapazes, que acabam acidentalmente liberando uma maldição dos mortos-vivos. Apesar de ter cara de terror, o longa-metragem é bem mais uma comédia embalada por músicas de bandas como The Cramps. O enredo da obra, aliás, tem a mão de John A. Russo que trabalhou em A Noite dos Mortos-Vivos , e referências aos zumbis da série já foram vistas em South Park, Simpsons e Plants vs. Zombies.
Baseados na série de games, os longas-metragens retratam os zumbis como pessoas infectadas pelo T-Vírus, criado em laboratório. A transmissão da doença se dá por ingestão de água contaminada ou por mordida de algum infectado, e faz com que as vítimas morram e depois voltem à vida como seres sem qualquer resquício de inteligência. Os monstros agem apenas por instinto e vontade de se alimentar, seguindo o conceito popularizado por Romero. Resident Evil já ganhou cinco filmes e três animações, e mais um longa está nos planos.
O clássico cult e trash de 1959 foge dos conceitos de zumbis vodus ou infectados por vírus até porque estes últimos nem haviam surgido com força na época. No filme de efeitos especiais toscos, os mortos-vivos são reanimados por tiros das armas de alienígenas, que invadem a Terra para impedir que os seres humanos destruam o universo. Uma loucura.
Nesta comédia, uma variação da doença da vaca louca transforma pessoas em zumbis ainda mais perigosos do que o normal. E não porque eles são grandes ou fortes, mas sim porque eles capazes de correr e bem mais do que muita gente. Os monstros, porém, não são dos mais inteligentes e funcionam guiados pelo barulho e pela luz. Além disso, uma simples fantasia, aliada a um caminhar torto, consegue enganá-los, como provou Bill Murray em uma das melhores sequências do longa-metragem. Aliás, o mesmo acontece em outra comédia, Todo Mundo Quase Morto que, no entanto, mostra zumbis lentos e tem um final um pouco mais tranquilo, com a epidemia sendo controlada.
Seguindo a moda dos zumbis corredores, Guerra Mundial Z foca na sobrevivência de Brad Pitt, um agente da ONU que viaja em busca de sobreviventes e da cura para a uma epidemia que transformou boa parte do mundo em morto-vivo. O interessante do filme é forma como os infectados se comportam: quando juntos, eles agem quase como um corpo só algo que fica bem claro na cena de Jerusalém. Os monstros também não sentem nem um sinal de dor e agem por instinto, mas sempre ignorando pessoas infectadas por qualquer outro vírus.
Saindo dos cinemas, a série com produção de Robert Kirkman e outros nomes por vezes coloca os zumbis praticamente como coadjuvantes visto que o foco acaba quase sempre na sobrevivência e na luta de vivos contra vivos. Ainda assim, não dá para desprezar as criaturas que andam em bando, são atraídas por qualquer som mais alto e que podem ser evitadas se você tiver pernas para correr, um morto-vivo de estimação ou estômago para andar coberto com a gosma que sai deles. Os mortos-vivos aqui também têm origem em um vírus, aparentemente, e a mordida deles é capaz de acelerar a morte das vítimas que pode ser atrasada caso o membro atacado seja cortado, como o velho Hershel provou. Ainda assim, não há muita escapatória: qualquer um que morrer, mesmo que de causas naturais, vira um zumbi ao menos que alguém acerte a cabeça do morto com alguma arma.
Esta elogiada minissérie britânica de cinco episódios coloca todos os sobreviventes de um apocalipse zumbi dentro da casa onde se passa o popular Big Brother. Os mortos-vivos não são exatamente diferentes dos vistos depois em Zumbilândia e antes em Extermínio, mas dá para tirar uma crítica daqui: as criaturas são, na verdade, os telespectadores fissurados em reality shows, como uma das cenas finais mostra.
De volta às telonas, o filme não retrata exatamente mortos-vivos, já que os infectados por uma espécie de raiva ainda estão vivos. O problema é que, apesar de respirarem e andarem e até correrem, na verdade , os zumbis aqui só mantêm a vontade de se alimentar e são imunes à dor. Tanto que vão atrás de qualquer sobrevivente que encontram. Mas como nem sempre há vivos por perto, eles acabam morrendo de fome e de vez. A direção do longa-metragem é de Danny Boyle, e há toda uma história de sociedade corrompida por trás da trama com as criaturas.
Assim como em extermínio, os mortos-vivos aqui não são exatamente mortos-vivos, e sim um misto de vampiros com zumbis que não podem ser expostos à luz e gostam de carne humana ou de animais. Eles correm, pulam e são bastante inteligentes o suficiente para elaborar planos de ataque e dar bastante trabalho a Will Smith e ao cachorro de estimação do personagem. A direção do filme é de Francis Lawrence, e a obra foi criticada por ter um final bem diferente do que é visto no livro em que é baseada.
Os animais e pessoas neste filme (baseado no livro de Stephen King) não são chamados de zumbis na história, mas acabam encaixados na terminologia. No enredo não há um vírus e nem vodu, mas sim um cemitério capaz de trazer de volta à vida qualquer morto enterrado ali. Os ressuscitados são bastante inteligentes, mas têm alguns distúrbios sérios de personalidade como provam o gato (ao lado) e o filho dos Creed, os dois sepultados no local.
Belo exemplo de filme trash, Dead Snow (título original) tem zumbis que não fogem muito do que é visto em outros filmes em termos de comportamento. Eles são relativamente espertos, andam em grupos e gostam de morder os vivos para infectá-los. Mas há uma diferença crucial: além de mortos-vivos, eles também são nazistas, com direito a uniforme e braçadeira. Zumbis seguidores da ideologia de Hitler também aparecem no game de South Park, lançado neste ano mas não representados por pessoas apenas, e sim por vacas que falam trechos do discurso do ditador em vez de mugir.
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