12 tipos de mel que talvez você não conheça
Mel não é tudo igual e no Brasil existe uma infinidade de tipos com diferentes benefícios para saúde
Daniela Barbosa
Publicado em 21 de junho de 2016 às 14h52.
São Paulo - Mel não é tudo igual e no Brasil existe uma infinidade de tipos com diferentes benefícios para saúde .
Segundo Cristiano Menezes, pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental e conselheiro da A.B.E.L.H.A. - associação brasileira de estudo das abelhas-, embora o número seja maior, são 12 os tipos de méis que mais se destacam por sua peculiaridade, mas alguns deles são raros e difíceis de encontrar no mercado convencional.
"Eles possuem características distintas e mudam de acordo com a planta de onde é extraído o néctar, a localização geográfica dessas vegetações e das espécies de abelha produtoras. Sendo assim, o mel pode apresentar consistências, sabores e cores diferentes", afirma o especialista.
Basicamente, eles se dividem em duas categorias: os produzidos pelas abelhas Apis e os produzidos pelas abelhas sem ferrão.
Menezes listou os 12 dos principais tipos de mel existentes no Brasil e suas funcionalidades. Veja a lista:
Mel da abelha Apis mellifera:
1 - Laranjeira: Mel claro, muito valorizado pelos consumidores brasileiros devido ao aroma e coloração. Encontrado em São Paulo e Minas Gerais.
2 - Eucalipto: Mel relativamente escuro, rico em minerais, geralmente utilizado como expectorante. Produzido nas regiões Sul e Sudeste.
3 - Cipó-uva: Mel transparente, costuma agradar os consumidores por sua coloração e aroma, predominantemente produzido em áreas de Cerrado, em Minas Gerais.
4 - Bracatinga: Mel não-floral ou melato, produzido a partir de cochonilhas, insetos sugadores que secretam um líquido açucarado no tronco da Bracatinga, árvore nativa das regiões mais frias do Sul do Brasil. Sabor muito autêntico e peculiar, muito escuro e rico em minerais. É possível produzir mel das flores também, geralmente com sabor bem amargo.
Mel das abelhas sem ferrão:
5 - Uruçu: Mel claro e amarelado, levemente ácido, produzido no Nordeste brasileiro.
6 - Mandaçaia: Mel claro, às vezes transparente, não é ácido, com sabor característico do material de construção usado nas colônias, produzido no Sul e Sudeste.
7 - Jataí: Mel claro, levemente ácido, muito usado na cultura popular por suas propriedades medicinais, produzido no Brasil todo.
8 - Uruçu-amarela: Mel muito ácido, produzido no Pará, considerado o melhor mel do Brasil no concurso de mel organizado pela Ame-Rio nesse ano.
9 - Tiúba ou uruçu cinzenta: Mel muito doce, geralmente transparente, produzido no Maranhã e Pará.
10 - Borá: Mel bastante peculiar, é levemente salgado e possui aroma que lembra o sabor de queijo, ótimo para temperar saladas. Produzido na região Sudeste;
11 - Jandaíra: Mel levemente ácido, usado na cultura nordestina como produto medicinal, produzido na região do Semiárido do Rio Grande do Norte.
12 - Mandaguari: Mel levemente amargo e mais viscoso, produzido no Sul e Sudeste.
A importância dos hábitos alimentares em doenças como o câncer tem ficado cada vez mais evidente em pesquisas recentes.
Dentre os fatores que podemos controlar, a nutrição adequada é uma das principais formas com que se pode reduzir o risco de determinados tipo de câncer. Existem alimentos específicos que possuem nutrientes diretamente associados não só à prevenção do câncer, mas ao combate da doença mesmo depois do diagnóstico. Conheça quais são e escolha quais incluir na dieta com mais frequência.
O equilíbrio, como na maioria dos alimentos desta lista, é essencial: a mesma pesquisa indica que não se deve ingerir mais do que uma ou duas castanhas-do-pará por dia para evitar o acúmulo excessivo do mineral nos tecidos do corpo.
A goiaba vermelha é rica em substâncias que têm se mostrado benéficas contra o câncer, os carotenoides.
Presentes em quase todos os legumes e frutas amarelos, laranjas e vermelhos, pesquisas mostram que esses nutrientes ajudam na prevenção do câncer de pele, mama e de próstata.
A concentração de um nutriente deste grupo, o licopeno, é especialmente alta em goiabas. Os cientistas acreditam, porém, que não são os carotenoides isolados que protegem contra o câncer, e sim uma sinergia dessas substâncias com os demais nutrientes presentes nos legumes. Incluir porções desse tipo de alimento, portanto, é mais eficiente do que utilizar suplementos. A vitamina C também é geralmente associada ao fortalecimento imunológico e estudos mostram que a substância é capaz de combater ativamente o câncer. Essa substância é muitas vezes associada diretamente à laranja. Mas, enquanto 100 gramas de laranja tem em média 60 mg de vitamina C, a mesma quantidade de goiaba pode chegar a 330 mg. A recomendação neste caso, porém, é contrária a dos carotenoides: ainda que a ingestão de vitamina C em frutas e legumes, como a goiaba, seja benéfica para a prevenção de doenças, o impacto nas células cancerosas foi maior utilizando a suplementação intravenosa do nutriente. Segundo o Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos, altas doses de vitamina C ajudaram a reduzir o crescimento do câncer de próstata, pâncreas e fígado. Também há indícios de que associar a vitamina C à quimioterapia torna o tratamento mais efetivo. Existem, porém, exceções: um tipo particular de vitamina C, o ácido dehidroascórbico, diminuiu a efetividade da quimioterapia. Testes com ratos com linfoma e mieloma múltiplo também mostraram desempenho pior no tratamento com a combinação de vitamina C e a droga bortezomib.
O alho possui propriedades que ajudam o corpo a combater diversos tipos de doenças, com efeitos antibacterianos, antifúngicos e antiinflamatórios.
Além de vitamina C e selênio, o alho possui manganês e vitamina B6, que têm efeito antioxidante.
O relatório de saúde feminina do estado de Iowa, nos Estados Unidos , relacionou o consumo frequente de alho a um risco 50% menor de câncer de cólon. Outro estudo, na China, mostrou que o consumo de alho e alimentos da mesma família reduziu os riscos de câncer de esôfago e estômago.