12 heróis que merecem uma nova chance nos cinemas
Se o Homem-Aranha está indo para seu terceiro reboot, por que outros não podem ter o mesmo privilégio?
Da Redação
Publicado em 12 de junho de 2015 às 10h37.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h41.
Se o Homem-Aranha (aqui representado por Tobey Maguire) está indo para seu terceiro reboot, por que outros super-heróis e anti-heróis das histórias em quadrinhos não podem ter o mesmo privilégio? Selecionamos doze personagens da Marvel, da DC, da Dark Horse e de outras editoras que, para nós, poderiam muito bem ter uma segunda chance nos cinemas. Confira - e diga aí nos comentários se você adicionaria mais algum na lista.
O filme do Justiceiro lançado em 2004 até tinha seus bons momentos, mas mesmo Thomas Jane, que atuou no papel do protagonista, achou que o potencial do anti-herói fora mal explorado. Com um novo ator principal, o longa-metragem seguinte, de 2008, piorou a situação e ainda foi um fiasco de bilheteria. Mas o ótimo curta Dirty Laundry, de 2012, colocou Jane novamente como Frank Castle e provou que o ator não estava errado. Os dez minutos de história, no entanto, deixaram os fãs querendo mais, e só agora a Marvel começou a dar sinais de que não se esqueceu do personagem. Ainda assim, nada de filmes em um futuro próximo.
A cria de Lee Falk não é da DC Comics e nem da Marvel, mas a história do Fantasma que Anda foi adaptada aos cinemas ainda em 1996 - e assim como o filme do Justiceiro, não fez lá muito sucesso. Isso não impediu que rumores de uma nova tentativa de longa-metragem surgissem em 2014. O novo filme, diziam os rumores, seria um necessário reboot do original, mas a ideia aparentemente não avançou. Uma pena, pois a história do combatente do crime que desde meados de 1500 passa a fantasia roxa a um sucessor tem tudo para dar uma ótima obra.
Ok, ela não é bem uma super-heroína, mas nem por isso merecia um filme como o estrelado por Halle Berry. No Metacritic, o longa-metragem foi destruído tanto pelos usuários quanto pela crítica especializada, e a nota final consegue ser pior do que a obtida pelo Demolidor de Ben Affleck - o que, convenhamos, é uma tarefa árdua. E não dá para dizer que a personagem é ruim: Anne Hathaway se mostrou uma ótima Mulher Gato no último Batman da trilogia de Christopher Nolan. Um filme - ou quem sabe uma série - com ela ou outra atriz e mais um bom grupo de diretor e roteiristas poderia até dar certo.
O único filme do homem sem medo até dispensa apresentações. Ben Affleck é criticado até hoje por sua participação na obra, uma das piores de super-herói feitas nos anos 2000 - tanto que muitos fãs reclamaram de sua escolha para ser o novo Batman. Mas a história do Demolidor é ótima, e rendeu uma das melhores séries do Netflix na atualidade. Não seria, então, hora da Marvel arriscar um novo filme? Não precisa nem ser agora: com Luke Cage, Punho de Ferro e companhia chegando, os Defensores bem que poderiam aparecer nos cinemas.
Todd McFarlane já escreveu e desenhou histórias do Batman, do Hulk, do Demolidor e do Homem-Aranha - ele inclusive é creditado como um dos criadores do vilão Venom. Mas sua maior obra é Spawn, HQ do soldado que vai ao inferno e volta à Terra como uma criatura superpoderosa. Esse enredo todo foi adaptado aos cinemas em 1997, e o longa-metragem até que caprichou nos visuais. Ainda assim, a história não foi muito bem aproveitada e ficou longe de cativar os espectadores, mesmo os mais fanáticos - e a nota no Rotten Tomatoes, de 37%, reflete bem isso. Um filme novo poderia acabar com esse trauma, especialmente se fosse feito pensando não em crianças e adolescentes (como fez o primeiro longa-metragem), e sim no público adulto - que é o alvo de fato das HQs do soldado do inferno.
Apesar da vaga semelhança com o pato Donald, o pato Howard está bem longe de ser um personagem que agrada as crianças. Seu filme de 1986 mostra bem isso, mas apela tanto - e é tão tosco - que chega a ser incômodo. A história do herói, porém, é rica o suficiente para render outra obra cinematográfica. Nas HQs, ele já apareceu com o Homem-Aranha e com a She-Hulk (entre outros heróis), teve participação na Guerra Civil e inclusive foi parte de um grupo dos Defensores. Já nos filmes, ele é mostrado brevemente em Guardiões da Galáxia, o que pode ser até um sinal de que ele um dia terá uma nova chance.
Em 2011, enquanto a Marvel já brilhava com os primeiros filmes do Homem de Ferro, do Thor e do Capitão América, a DC tentava engatar nos cinemas com Lanterna Verde, a primeira aparição do herói em longas-metragens do gênero. A tentativa, porém, só não deu mais errado porque o acumulado nas bilheterias passou dos 200 milhões de dólares. O filme tem uma trama ruim e um vilão ainda pior, para ficar em apenas dois pontos, e foi tão criticado que mesmo sua eventual sequência foi cancelada. Mas a história do Lanterna Verde - um terráqueo que vira parte de um grupo de vigilantes espaciais de diversas raças - é boa demais para ser esquecida. Ainda bem que, nesse caso, a DC e a Warner já se anteciparam e devem lançar um novo filme até 2020. Dessa vez, sem Ryan Reynolds, que fica melhor de Deadpool.
Esse monstro-herói já merecia uma segunda chance por ter aparecido nos cinemas pela última vez na década de 80 - mais precisamente em 82, no filme homônimo, e em 89, na sequência. O Monstro do Pântano é na verdade o Dr. Alec Holland, um cientista que é coberto por substâncias químicas e se transforma em uma criatura que por acaso vive nos pântanos. Ou seja, ele não é um animal irracional, muito pelo contrário. Nas HQs, o personagem é capaz de se comunicar com plantas, participou de uma Liga da Justiça alternativa e já fez parceria com Constantine. Por isso, mesmo que ele não volte a protagonizar um filme próprio, bem que poderia aparecer em um novo do Hellblazer - que é outro que até merecia uma nova chance após o longa com Keanu Reeves (que não é ruim) e a série cancelada.
Tudo bem, a Marvel já tentou duas vezes, sem contar as séries. Mas a história do Gigante Esmeralda vai bem além do episódio em que Bruce Banner é atingido por raios gama e vira uma criatura verde enorme e quase invencível. Nas HQs, o Hulk já viajou ao espaço, ficou inteligente, contracenou com o Rocket Racoon e até brigou com o Coisa, aquele do Quarteto Fantástico. Explicar a origem do personagem ainda seria essencial - ou seja, teríamos que ver mais um reboot. Mas certamente dá para produzir um que não seja ruim.
O primeiro dos dois filmes com Nicolas Cage é ruim, mas ainda tem alguns pontos que salvam - em especial o visual do anti-herói que fez um pacto com o demônio. Mas o segundo, que tem uma história sem pé nem cabeça, é completamente péssimo. Por sorte os direitos sobre o uso do personagem voltaram à Marvel, que poderia muito bem reaproveitar a boa biografia do Motoqueiro Fantasma em uma nova produção. Pode ser um novo filme, com um visual sombrio como o do segundo Vingadores, ou mesmo uma série no estilo do Demolidor.
Interpretado uma vez por Sylvester Stallone e outra por Karl Urban, o policial do futuro não foi mal em sua segunda adaptação aos cinemas. A ambientação foi bem feita, o protagonista não deixou a desejar e a vilã, Ma-Ma (interpretada por Lena Headey, a Cersei de Game of Thrones), fez bem seu papel de criminosa sádica. Mas infelizmente, uma sequência com o elenco original foi praticamente descartada pelo diretor, o que torna improvável a volta do anti-herói aos cinemas em um futuro próximo. Para compensar, ao menos temos uma série de curtas animados que contam um pouco da história de outros juízes.
Criado por Mike Mignola, o demônio com os chifres cerrados foi parar nos cinemas pelas mãos de Guillermo Del Toro, que tinha planos de fazer uma trilogia. Os dois filmes iniciais, de 2004 e 2008, são bem divertidos, mas ambos não chegaram a arrecadar o suficiente em bilheteria para garantir que um terceiro fosse feito. O ator Ron Perlman já até pediu apoio dos fãs no Twitter, e o diretor Del Toro inclusive disse que, por ele, faria o filme ele mesmo. Mas é a falta de apoio de um estúdio que impede a produção - e deixa o capítulo final sem uma previsão de lançamento. Por isso, bem que Hellboy poderia virar uma série.
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