10 milionários em busca da cura de doenças
Sergey Brin e Michael J. Fox são alguns dos ricaços que dedicam parte de seu patrimônio ao tratamento de problemas de saúde que eles ou suas famílias possuem
Da Redação
Publicado em 21 de março de 2012 às 06h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h25.
São Paulo - O cofundador do Google Sergey Brin não está doente ainda, mas já está correndo atrás da cura do Parkinson. Seu empenho começou depois que descobriu, por meio de análises de seu DNA, que tem uma mutação genética que faz suas chances de sofrer com o mal crescerem até 75%. Por meio de uma parceria com a 23andMe, empresa de testes genéticos, o Parkinson's Institute and Clinical Center e a Fundação Michael J. Fox, ele quer criar um banco de dados com informações genéticas de 10.000 voluntários para compreender como funciona a doença e, assim, tentar encontrar uma cura. A iniciativa começou em 2009 e contou com o investimento pessoal de 10 milhões de dólares de Brin e seis milhões do Google .
Diagnosticado com o mal de Parkinson em 1991, o ator de “De Volta para o Futuro” (1985) Michael J. Fox criou, no ano 2000, uma entidade focada na cura da doença. A Michael J. Fox Foundation é atualmente uma das maiores instituições filantrópicas dos Estados Unidos e do mundo. As pesquisas feitas lá envolvem a ajuda de vários setores da sociedade, incluindo empresas, cientistas, doadores, pacientes e voluntários, como a parceria na iniciativa de Sergey Brin, do Google. No ano passado, a receita total da fundação foi de 58 milhões de dólares, segundo a Forbes.
O cofundador da Microsoft Paul Allen teve seu primeiro diagnóstico de câncer em 1982, quando recebeu a notícia de ter um linfoma Hodgkin, que se origina nos gânglios linfáticos. Por meio do tratamento de radioterapia, ele conseguiu se curar da doença. Em 2005, sua fundação Paul G. Allen Family, que tem programas ligados a diferentes áreas como artes, educação e ciência, liberou uma verba de cinco milhões de dólares ao Fred Hutchinson Cancer Research Center. O dinheiro foi usado para estudos que visavam descobrir moléculas em amostras de sangue que denunciassem o surgimento de câncer em estágios preliminares. Essa foi apenas uma das parcerias firmadas entre as duas instituições para a descoberta de novos tratamentos e da cura do câncer. Infelizmente, isso não impediu que o executivo fosse acometido novamente pela doença. Em 2009, ele teve um linfoma não-Hodgkin, do qual também conseguiu se curar.
Após descobrir que sua filha tem autismo, o matemático e gestor de fundos James Simons se empenhou para melhorar os tratamentos e o diagnóstico da doença. Por isso, ele criou a Simons Foundation Autism Research Initiative, lançada em 2005. A entidade já destinou 38 milhões de dólares para descobrir as origens do autismo e ainda pretende investir mais de 100 milhões em pesquisas científicas que possam trazer melhorias na vida dos autistas.
Também acometido pelo Parkinson, o lutador de boxe Muhammad Ali criou um centro de excelência para o tratamento, diagnóstico, pesquisa e informações para pacientes e famílias sobre a doença. O Muhammad Ali Parkinson Center funciona dentro do centro médico Barrow Neurological Institute, em Phoenix, nos Estados Unidos. A inauguração aconteceu em 1997 por meio de uma parceria de Muhammad Ali com o filantropo Jimmy Walker e o médico Abraham Lieberman.
Os problemas de desenvolvimento da filha de Thomas Golisano, político e fundador da empresa de pagamentos Paychex, fez com que ele criasse, em 1985, a Golisano Foundation. O objetivo da instituição é financiar programas que melhorem o desenvolvimento de pessoas com deficiências e possam dar a eles independência, produtividade e dignidade. A entidade começou com um investimento inicial de 90.000 dólares e, atualmente, tem mais de 28 milhões de dólares em ativos brutos. Até hoje, mais de 14 milhões de dólares já foram usados em projetos para os deficientes.
O ex-jogador de basquete Magic Johnson se engajou na luta contra o HIV desde que descobriu que havia contraído o vírus, em 1991. Nesse ano, ele criou a Magic Johnson Foundation destinada a ajudar os soropositivos. O foco da entidade não é apenas na descoberta da cura e tratamentos para a AIDS, mas também na prevenção por meio da consciência e informação nas comunidades. Os programas criados pela instituição também estão voltados para campanhas para acabar com o preconceito em relação aos portadores do HIV e na busca de parcerias que podem ajudar a combater a doença.
Quando tinha apenas 26 anos, em 1996, o ciclista profissional Lance Armstrong descobriu que estava com câncer nos testículos. Um ano depois, já declarado curado, ele criou a Lance Armstrong Foundation, também conhecida como LiveStrong – nome que estampava as pulseiras lançadas para divulgar e financiar a fundação. O objetivo da instituição é dar suporte a pacientes com câncer e suas famílias, além de fomentar pesquisas e incentivar políticas públicas e campanhas de conscientização sobre a doença. Desde a inauguração, a entidade já arrecadou mais de 400 milhões de dólares para manter suas atividades.
O fundador da empresa americana de petróleo Continental Resources Harold Hamm descobriu há anos que sofria de diabetes tipo 2. Desde então, ele luta contra a doença em parceria com a universidade de Oklahoma, nos Estados Unidos. Em 2007, sua fundação chamada Harold and Sue Ann Hamm contribuiu com nada menos do que sete milhões de dólares para a criação de um centro de pesquisa direcionado à cura, tratamento e fornecimento de informações da doença. Depois, mais 3,5 milhões de dólares foram doados por eles para comprar o prédio onde fica o instituto que, hoje, se chama Harold Hamm Oklahoma Diabetes Center, em homenagem ao patrocinador bilionário.
O CEO da Oracle Larry Ellison quer combater algo quase inevitável para o ser humano, o envelhecimento. Para isso, ele criou a Ellison Medical Foundation, entidade voltada para pesquisas biomédicas que possam entender e prevenir doenças e problemas ligados à velhice. A instituição foi criada em 1997 após o executivo ter várias conversas com o Nobel de medicina Joshua Lederberg. Atualmente, aos 67 anos, Ellison corre contra o tempo para que a velhice se torne menos difícil.
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