10 apelidos maldosos de carros no Brasil
Os nomes que acabaram caindo na boca do povo fanático por carros
Da Redação
Publicado em 2 de maio de 2016 às 11h14.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h15.
Merecidos ou não, maldosos ou carinhosos, eles ganharam apelidos que acabaram caindo na boca do povo fanático por carros.
Lançado em 2009 durante a maior crise já enfrentada pela General Motors, o Agile foi criado para manter a Chevrolet do Brasil de portas abertas. Seu design, porém, não agradou a todos. Outro agravante para seu insucesso foi a construção na base do antigo Corsa B, de 1994, que lhe rendeu o infame apelido de "Frágile".
A primeira geração da Montana, pertencente à gama do último Corsa vendido no Brasil, fez sucesso. Seu visual era harmônico e carregava certa esportividade não vista nas concorrentes Fiat Strada e Volkswagen Saveiro. Mas, o ditado de que "não se mexe em time que está ganhando" parece não fazer parte da filosofia da GM do Brasil. A picape se rendeu ao estilo polêmico do Agile e, aí, não teve jeito: ainda mais na duvidosa tonalidade verde de divulgação, virou Monstrana.
Assim como Agile e Montana acima, a Spin nunca despertou paixões - ou, talvez, apenas nos amantes dos animais. Olhe bem para a dianteira da minivan. O focinho grande e arredondado, o nariz pronunciado e os olhos sempre atentos são características típicas da Capivara, um roedor semiaquático típico da América do Sul, e também da Spin. Ah! Não podemos esquecer da aventureira Spin Activ. Que tal uma capivara de mochila?
O popular da Fiat lançado em 1984 ganhou, logo de cara, um apelido maldoso e carinhoso ao mesmo tempo: botinha ortopédica. O motivo é óbvio quando se olha para o perfil do Uno e de uma bota feita para tratamentos ortopédicos. Para o bem ou para o mal, o formato garantiu seu sucesso, permanecendo até a atual geração do Uno com o conceito de "round square", ou "quadrado redondo".
A primeira geração do jipinho da Ford foi duramente criticada por falhas de projeto e acabamento, alguns corrigidos na primeira reestilização e na segunda geração do modelo. De qualquer forma, a fama permaneceu: o painel com barulhos e baixa qualidade no acabamento, além de vãos desproporcionais entre partes da carroceria, renderam os apelidos de NhecoSport, ou TrecoSport.
Enquanto o Camaro amarelo ganhou apelido "doce", o Escort XR-3 da mesma cor não teve a mesma sorte. O tom "amarelo gema" do cupê remetia a um ovo, assim como a sonoridade do "xis érre" lembrava do lanche X-Egg que, como ingrediente principal, tem o ovo. Não deu outra: Escort X-Egg 3.
Este é um caso que foi parar até na justiça - não o apelido, mas o motivo dele. Quando apresentou o Veloster ao Brasil, em 2011, a Hyundai divulgava uma potência de 140 cv para o modelo, que ainda oferecia algum sentido para o nome de esportivo. No entanto, a decepção dos proprietários começou quando a imprensa especializada revelou a verdade: eram 128 cv vindos do mesmo motor do compacto HB20, de categoria e preço inferiores. O desempenho raquítico rendeu uma série de apelidos. Lentoster foi o principal - mas também tinha Vagaroster, Lerdoster, Moloster...
Enquanto nos Estados Unidos o Corolla é tido como o primeiro carro de muitos jovens (e tem versões com design diferenciado que seguem a proposta), no Brasil o sedã é visto como um modelo para pessoas (especialmente homens) mais velhos e bem sucedidos, do tipo que "chegou lá". Por isso, o modelo incorporou a fama de "carro de vô", rendendo o neologismo "Vovorolla".
A segunda geração do Golf vendida no Brasil (quarta no mundo) foi, talvez, a mais marcante do modelo por aqui. Também foi a única marcada por um apelido, este inspirado em seu formato arredondado e de porte baixo - a famosa cor verde oferecida na época também favorecia. O Golf Sapão marcou época.
Este é quase que auto-explicativo. Também apelidada de Velha Senhora, Guerreira, Porta Para o Céu, a Kombi também era chamada de Pão de Forma por ter o mesmo formato do alimento vendido fatiado no mercado perto de casa.
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