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Zuckerberg volta a Harvard e recebe tratamento de estrela

O CEO do Facebook reconheceu que não teve uma carreira acadêmica brilhante, apesar de ter criado a maior rede social do mundo: o Facebook

O retorno de Zuckerberg foi considerado sua primeira aparição oficial no campus desde que ele saiu da universidade em 2004 (Darren McCollester/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2011 às 08h30.

Cambridge - Mark Zuckerberg voltou oficialmente a Harvard pela primeira vez nesta segunda-feira, recebendo uma recepção calorosa da universidade onde criou o Facebook e embarcou em uma ascensão meteórica.

Ficou claro que Zuckerberg não era mais o estudante que abandonou a instituição icônica, embora ainda vestisse o uniforme clássico do campus: camiseta, jeans e tênis.

Se não fosse tão famoso, o bilionário e empresário do Vale do Silício, retratado como protagonista do filme "A Rede Social", poderia ter passado por qualquer um dos centenas de estudantes de ciência da computação que vieram ouvi-lo falar.

"Não pareceu ser tão diferente do que falar com outros estudantes de Harvard", disse Kyle Solan, 19, estudante de ciência da computação. "Ele pareceu muito pé no chão."

A poucos quarteirões de onde criou a maior rede social do mundo, Zuckerberg participou de uma rara sessão de perguntas e respostas com os estudantes, que compraram ingressos para o evento com o mesmo frenesi que teriam se fosse a sua banda favorita.

"Nós não estávamos originalmente planejando isto como um negócio ou qualquer coisa", disse Zuckerberg timidamente sobre o fenômeno que o Facebook se tornaria. "Se eu tivesse uma chance de fazer isso de novo, eu teria ido às aulas."

A recepção digna de estrela de rock para Zuckerberg marcou uma mudança radical de quando ele criou o Facemash, site que permitia aos usuários classificar a atratividade de seus colegas -- um incidente imortalizado no filme.

Códigos e clássicos

Mais confortável com códigos do que com clássicos, Zuckerberg reconheceu que não teve uma carreira acadêmica brilhante. De fato, ele disse que chegou a aspirar se formar nos clássicos, descrevendo como foi aprovado em um curso sobre a Roma Antiga enquanto trabalhava no Facebook, ao construir um site para que estudantes compartilhassem anotações.


"Por volta da metade do semestre eu parei de ir às aulas", contou ele, arrancando risadas da plateia.

O retorno de Zuckerberg foi considerado sua primeira aparição oficial no campus desde que ele saiu da universidade em 2004, embora já tivesse voltado informalmente. Sua criação, o Facebook, tem uma grande presença no campus, deixando alguns professores consternados.

Em resposta a uma pergunta sobre a política de privacidade do Facebook -- uma área de constantes críticas para a empresa -- Zuckerberg disse que o Facebook era melhor do que muitos outros que reuniam dados de usuários desavisados para segmentar anúncios.

"As pessoas compartilham tanta informação, colocam tanta coisa no Facebook, que a maneira como seus dados são tratados é superimportante e estamos constantemente trabalhando em mais coisas para tornar isso mais transparente", disse ele.

Zuckerberg também ousadamente previu que a quantidade de conteúdo que as pessoas compartilham no Facebook dobraria anualmente nos próximos anos.

Confira o vídeo da palestra do CEO do Facebook na universidade:

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Cambridge - Mark Zuckerberg voltou oficialmente a Harvard pela primeira vez nesta segunda-feira, recebendo uma recepção calorosa da universidade onde criou o Facebook e embarcou em uma ascensão meteórica.

Ficou claro que Zuckerberg não era mais o estudante que abandonou a instituição icônica, embora ainda vestisse o uniforme clássico do campus: camiseta, jeans e tênis.

Se não fosse tão famoso, o bilionário e empresário do Vale do Silício, retratado como protagonista do filme "A Rede Social", poderia ter passado por qualquer um dos centenas de estudantes de ciência da computação que vieram ouvi-lo falar.

"Não pareceu ser tão diferente do que falar com outros estudantes de Harvard", disse Kyle Solan, 19, estudante de ciência da computação. "Ele pareceu muito pé no chão."

A poucos quarteirões de onde criou a maior rede social do mundo, Zuckerberg participou de uma rara sessão de perguntas e respostas com os estudantes, que compraram ingressos para o evento com o mesmo frenesi que teriam se fosse a sua banda favorita.

"Nós não estávamos originalmente planejando isto como um negócio ou qualquer coisa", disse Zuckerberg timidamente sobre o fenômeno que o Facebook se tornaria. "Se eu tivesse uma chance de fazer isso de novo, eu teria ido às aulas."

A recepção digna de estrela de rock para Zuckerberg marcou uma mudança radical de quando ele criou o Facemash, site que permitia aos usuários classificar a atratividade de seus colegas -- um incidente imortalizado no filme.

Códigos e clássicos

Mais confortável com códigos do que com clássicos, Zuckerberg reconheceu que não teve uma carreira acadêmica brilhante. De fato, ele disse que chegou a aspirar se formar nos clássicos, descrevendo como foi aprovado em um curso sobre a Roma Antiga enquanto trabalhava no Facebook, ao construir um site para que estudantes compartilhassem anotações.


"Por volta da metade do semestre eu parei de ir às aulas", contou ele, arrancando risadas da plateia.

O retorno de Zuckerberg foi considerado sua primeira aparição oficial no campus desde que ele saiu da universidade em 2004, embora já tivesse voltado informalmente. Sua criação, o Facebook, tem uma grande presença no campus, deixando alguns professores consternados.

Em resposta a uma pergunta sobre a política de privacidade do Facebook -- uma área de constantes críticas para a empresa -- Zuckerberg disse que o Facebook era melhor do que muitos outros que reuniam dados de usuários desavisados para segmentar anúncios.

"As pessoas compartilham tanta informação, colocam tanta coisa no Facebook, que a maneira como seus dados são tratados é superimportante e estamos constantemente trabalhando em mais coisas para tornar isso mais transparente", disse ele.

Zuckerberg também ousadamente previu que a quantidade de conteúdo que as pessoas compartilham no Facebook dobraria anualmente nos próximos anos.

Confira o vídeo da palestra do CEO do Facebook na universidade:

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