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As 14 vantagens e desvantagens do home office, segundo gestores

O remoto é bom ou ruim para a carreira? Confira a pesquisa da Nespresso que mostra as impressões que o home office deixou

Home office ou escritório: o que levar de melhor para o futuro híbrido? (wenjin chen/Getty Images)

Luísa Granato

Publicado em 25 de novembro de 2021 às 16h30.

Última atualização em 26 de novembro de 2021 às 12h20.

Por um lado, o home office foi aprovado: 96% das empresas devem manter alguma forma de modelo híbrido no futuro. E por outro lado, a maioria das pessoas acredita que os relacionamentos foram impactados negativamente pelo trabalho remoto.

Os dados, da “Pesquisa Nespresso Professional: O Futuro do Ambiente de Trabalho no Cenário Pós Pandemia”, mostra a complexidade do cenário que aguarda as empresas a partir de agora.

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Para realizar orelatório, a Nespresso Profissional fez quatro pesquisas com mais de 600 pessoas, entre elas funcionários, líderes e gestores de Recursos Humanos. E ainda foram reunidos estudos de outras instituições, como ManPower Group, PWC, Accenture, Cisco e Microsoft.

Segundo Bianca Carmignani, Head de RH da Nespresso no Brasi, o objetivo da pesquisa era organizar a diversas informações divergentes sobre o remoto para ajudar as empresas na hora de dialogar sobre as novas práticas de trabalho.

“Acho que uma das conclusões mais importantes é que, independentemente do modelo, diversos assuntos vieram à superfície que não estavam necessariamente sendo tratados pelas organizações. Para o futuro, temos que entender o protagonismo do colaborador e também a fragilidade do líder”, diz.

Um ponto importante que mostra isso e deve ser observado no futuro é a atenção para o bem-estar. O modelo híbrido foi avaliado por 83% dos funcionários como o ideal para promover a saúde mental e bem-estar.No entanto, 41% dizem que sentiram que a saúde mental foi prejudicada.

Para 49% dos entrevistados, o tema precisa continuar em destaque no mundo do trabalho pós-pandemia.

Como será o retorno

De acordo com a pesquisa, 44% das empresas marcaram o retorno ao trabalho presencial ou híbrido para o primeiro semestre de 2022.

Embraer e Google fazem parte das empresas que resolveram não adiantar o retorno ao escritório ainda em 2021. No próximo ano, as empresas já têm planos sobre como será o seu trabalho híbrido, mas sempre contando com a flexibilidade para aprender com o modelo e se adaptar.

No Google, os funcionários terão a opção de ir ao escritório cerca de três dias na semana. A empresa também dará a possibilidade de trabalhar de qualquer lugar por quatro semanas no ano. Já a Embraer estima que 70% da sua equipe poderá trabalhar de forma híbrida ou totalmente remota.

O que todos conseguem concordar é que a forma de trabalhar remotamente a partir do próximo ano será bem diferente do que foi vivido nos tempos de pandemia.

O relatório da Nespresso aponta quatro pontos para considerar nessa nova etapa para o home office:

Essas mudanças tocam em pontos que foram considerados as maiores desvantagens do home office por gestores e funcionários, como a falta de interação com colegas e administrar a educação dos filhos em casa.

As sete vantagens do trabalho remoto para os gestores

Na comparação entre vantagens e desvantagens, os pontos positivos do home office ficam na dianteira.

Enquanto o ponto mais negativo (a falta de interação) foi destacado por 42% dos entrevistados, os pontos positivos superam essa perspectiva: 66% e 58%, respectivamente, viram os benefícios de ter menos horas sendo investidas no trânsito e mais tempo para ficar com a família.

“Discutimos muito sobre a mudança da rigidez para vivermos em uma realidade mais fluida. O ambiente mais flexível não é uma questão de localidade”, fala a executiva de RH.

-(Nespresso/Exame)

 

 

 

As 7 desvantagens do trabalho remoto para os gestores

As desvantagens serão postas à prova no modelo híbrido. Muitos dos problemas que surgiram por causa de modelos mais inflexíveis do home office durante a pandemia, como a falta de interação ou a dificuldade de conciliar a agenda.

No entanto, a dificuldade de comunicação deve persistir no pós pandemia. O modelo híbrido trará novos desafios para a adaptação de equipe com horários e localidades diferentes.

“Temos que pensar agora que se um está remoto, todos estão remotos. Será um desafio para o líder e o RH assegurarem que, seja na empresa ou em casa, todas as boas práticasde comunicação, feedback e avaliaçãosejam garantidas e im plementadas”, afirmaCarmignani.

 

-(Nespresso/Exame)

As três preocupações dos funcionários sobre o home office

Um dos destaques que devem chamar a atenção das empresas e do RH é o desencontro de algumas visões dos gestores e dos funcionários quanto ao home office. As três maiores preocupações das equipes não aparaceram no radar da liderança. Confira:

 

-(Nespresso/Exame)

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