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USP e Unicamp estão no top 10 em ranking do Brics

Na da QS Quacquarelli Symonds University, a USP aparece em 8º lugar e a Unicamp, em 10º


	Praça do relógio e antiga reitoria: resultados do ranking incluem mais de 9.800 entrevistados acadêmicos e empregadores que operam dentro dos países
 (Divulgação/USP)

Praça do relógio e antiga reitoria: resultados do ranking incluem mais de 9.800 entrevistados acadêmicos e empregadores que operam dentro dos países (Divulgação/USP)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2013 às 18h01.

São Paulo - As Universidades de São Paulo (USP) e Estadual de Campinas (Unicamp) estão entre as dez primeiras no ranking QS dos países que formam o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). A lista foi divulgada nesta segunda-feira, 16, pela QS Quacquarelli Symonds University, publicação da Grã-Bretanha que divulga alguns dos principais rankings mundiais de internacionalização das instituições de ensino superior.

Na lista, a USP aparece em 8º lugar e a Unicamp, em 10º. A China obteve o primeiro lugar, com a Universidade de Tsingua, e é o destaque do rol, com 40 universidades no top 100, 22 entre as Top 50 e 4 entre as Top 5. Na comparação entre países, a Rússia ficou em segundo lugar, com 19 instituições entre as Top 100 e o Brasil em terceiro, com 17. A Índia aparece com 16 universidades e a África do Sul, com 8.

Os resultados do ranking incluem mais de 9.800 entrevistados acadêmicos e empregadores que operam dentro desses países. Para a classificação das universidades, foram considerados oito indicadores, como reputação acadêmica, reputação entre empregadores, proporção de professores e alunos, professores doutores, publicações, citações em artigos científicos e número de professores e de alunos internacionais.

Pela primeira vez a QS fez um ranking dedicado exclusivamente aos Brics. A ideia partiu do Ministério da Educação da Rússia, que contratou uma empresa, a Interfax, para fazer dois pilotos de rankings: um dos Brics e outro dos países da Comunidade dos Estados Independentes. A Interfax procurou a QS para as duas juntas elaborarem o ranking dos Brics.

O chefe de pesquisa da QS, Ben Sowter, disse que com o resultado foi possível ver que, assim como as economias dos Brics, é possível destacar que não existe uma "distinção clara entre as novas instituições e as que já existem na arena global".

"As Top 10 relacionadas com reputação acadêmica mostram os resultados globais de perto, deixando claro que essas universidades são altamente consideradas por seus pares internacionais. Acreditamos que,eventualmente, as nações Brics terão mais instituições com bom desempenho regional, bem como mundial."

Sobre o desempenho do Brasil, ele diz que "existem planos ambiciosos para expandir o número de estudantes brasileiros que estudam no exterior". "Com o tempo, o resultado será um sistema universitário brasileiro mais internacionalmente integrado."

Times Higher

A lista foi divulgada duas semanas depois de a Times Higher Education (THE) divulgar o seu primeiro ranking de instituições de países emergentes. Nessa lista foram avaliados 22 países, entre eles os que compõem os Brics. No ranking da THE, nenhuma universidade brasileira apareceu entre as dez melhores. A mais bem classificada foi a Universidade de São Paulo (USP), na 11ª colocação.

Além da USP, outras três brasileiras apareceram entre as 100 melhores: a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em 24º lugar, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 60º, e a Universidade Estadual Paulista (Unesp), em 87º. Os cinco critérios usados pela THE foram: qualidade de ensino, visibilidade internacional, número de citações, pesquisa e trabalhos em inovação.

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