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USP e UFRJ são as brasileiras mais bem posicionadas em ranking de Xangai

Universidade de São Paulo está na 195ª posição e a UFRJ ocupa a 314ª colocação, enquanto Harvard, nos EUA, lidera a lista

USP: universidade é a brasileira mais bem colocada (USP/Divulgação)

USP: universidade é a brasileira mais bem colocada (USP/Divulgação)

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AFP

Publicado em 14 de agosto de 2018 às 18h03.

As universidades americanas, com Harvard no topo, dominam a edição 2018 do ranking de Xangai, publicado nesta terça-feira (14), no qual a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) são as brasileiras mais bem colocadas.

Na 195ª posição está a USP, a universidade brasileira melhor avaliada entre as brasileiras, seguida pela UFRJ, na 314ª colocação.

O ranking de Xangai é um estudo elaborado desde 2003 pelo gabinete independente Shanghai Ranking Consultancy, que avalia 500 estabelecimentos de ensino superior de todo o mundo.

Na edição de 2018, o top 10 deste ranking é idêntico ao do ano passado. Harvard lidera pelo 16º ano consecutivo a classificação, seguida por sua compatriota Stanford e pela britânica Cambridge.

As universidades americanas ocupam oito dos 10 primeiros lugares.

Como no ano passado, apenas quatro universidades não americanas estão entre as 20 melhores: Cambridge, Oxford, University College de Londres e o Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (Suíça), na 19ª posição.

Entre as universidades ibero-americanas, a de Barcelona é a mais bem avaliada (180ª), e para além da 200ª colocação aparecem a Complutense de Madri (213ª), a UNAM do México (235ª), a Pompeu Fabra de Barcelona (240ª), a Universidade de Buenos Aires (262ª) e a Universidade de Granada (268ª).

Outros centros bem colocados são as universidades autônomas de Barcelona (303ª) e Madri (304ª), e a Universidade do Chile (361ª).

A classificação de Xangai, apresentada como "a mais confiável", leva em conta seis critérios como, por exemplo, o número de prêmios Nobel, as medalhas Field, o número de pesquisadores mais citados por disciplina e as publicações nas revistas Science e Nature.

A cada ano este famoso ranking recebe críticas de ser enviesado, beneficiar as universidades anglo-saxãs e os bons resultados destes centros no passado, ao invés da qualidade de ensino no presente.

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