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Trabalhe em beta e entenda diferenças entre gerações

O profissional do futuro está em evolução constante

Jovens atuais vivem em comunidades e é inútil tentar afastá-los das redes sociais (GettyImages)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2014 às 13h36.

São Paulo - Pelo Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar,) o engenheiro eletrônico Silvio Meira, de 58 anos, acompanhou a criação e a evolução de empresas digitais desde os anos 90.

Também pode observar como esses novos negócios exigem profissionais com uma nova postura, porque essas empresas operam num ambiente de conhecimento, informação e serviços. Uma sociedade que ele batizou de Kiss, sigla para Knowledge, Information, Service Society.

O que é trabalhar em beta?

Silvio Meira:

"Trabalhar em beta é compreender que nada está pronto. as coisas, os produtos e os serviços vão sendo aperfeiçoados. Da mesma forma, o profissional precisa estar o tempo todo se atualizando."

"Se você trabalha em uma empresa que só usa o que você sabe, está se 'desempregando'. amanhã a tecnologia substituirá seu trabalho."

"Não é uma questão apenas de ir para a escola fazer um MBA, mas de saber aprender a aprender. Trabalhar em beta é quase como ser autodidata."

"Uma organização que opera em beta se parece com uma escola. Ela demanda mais do que você conhece e está conectada com o mundo em que vivemos."

Entenda as diferenças

Preste atenção aos modelos mentais

Em suas palestras, o canadense Don Tapscott, de 66 anos, um dos mais respeitados especialistas em cultura digital do mundo, faz uma brincadeira com a plateia para explicar a diferença entre os baby boomers e os jovens da geração internet, como ele se refere aos nascidos a partir de 1980.

Tapscott acessa seu site (dontapscott.com) e pergunta às pessoas de que forma elas navegaram por ele. Se a resposta vem de um baby boomer, é quase certo que a navegação teve início pelo canto superior esquerdo e caminhou para a direita.

Os jovens leem de outra maneira. Para eles interessa interagir com as imagens. São atraídos depois para os boxes coloridos e para os vídeos. Se nessa atividade simples já são tantas as diferenças, quem dirá no trabalho? Veja abaixo duas orientações para lidar com a moçada.

Eles vivem em comunidades

Não adianta se enfurecer porque seu funcionário não sai do facebook ou vive digitando freneticamente no celular. "Essa é a geração do relacionamento", diz Tapscott. Sua avidez por sociabilizar e colaborar pode ser um bônus para você (chefe) e para a empresa. "Os jovens querem trabalhar junto com a empresa e os clientes para desenvolver novos produtos e serviços."

Eles precisam de supervisão

Estudo do Instituto Future of the Mind, de Oxford, na Inglaterra, com profissionais de 18 a 21 anos e trabalhadores de 35 a 39 anos apontou que os mais jovens são 10% mais velozes em exercícios de resolução ininterrupta de problemas. Mas os mais velhos são mais precisos.

Resumo: os jovens entregam seus trabalhos mais rápido, mas precisam de supervisão.

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São Paulo - Pelo Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar,) o engenheiro eletrônico Silvio Meira, de 58 anos, acompanhou a criação e a evolução de empresas digitais desde os anos 90.

Também pode observar como esses novos negócios exigem profissionais com uma nova postura, porque essas empresas operam num ambiente de conhecimento, informação e serviços. Uma sociedade que ele batizou de Kiss, sigla para Knowledge, Information, Service Society.

O que é trabalhar em beta?

Silvio Meira:

"Trabalhar em beta é compreender que nada está pronto. as coisas, os produtos e os serviços vão sendo aperfeiçoados. Da mesma forma, o profissional precisa estar o tempo todo se atualizando."

"Se você trabalha em uma empresa que só usa o que você sabe, está se 'desempregando'. amanhã a tecnologia substituirá seu trabalho."

"Não é uma questão apenas de ir para a escola fazer um MBA, mas de saber aprender a aprender. Trabalhar em beta é quase como ser autodidata."

"Uma organização que opera em beta se parece com uma escola. Ela demanda mais do que você conhece e está conectada com o mundo em que vivemos."

Entenda as diferenças

Preste atenção aos modelos mentais

Em suas palestras, o canadense Don Tapscott, de 66 anos, um dos mais respeitados especialistas em cultura digital do mundo, faz uma brincadeira com a plateia para explicar a diferença entre os baby boomers e os jovens da geração internet, como ele se refere aos nascidos a partir de 1980.

Tapscott acessa seu site (dontapscott.com) e pergunta às pessoas de que forma elas navegaram por ele. Se a resposta vem de um baby boomer, é quase certo que a navegação teve início pelo canto superior esquerdo e caminhou para a direita.

Os jovens leem de outra maneira. Para eles interessa interagir com as imagens. São atraídos depois para os boxes coloridos e para os vídeos. Se nessa atividade simples já são tantas as diferenças, quem dirá no trabalho? Veja abaixo duas orientações para lidar com a moçada.

Eles vivem em comunidades

Não adianta se enfurecer porque seu funcionário não sai do facebook ou vive digitando freneticamente no celular. "Essa é a geração do relacionamento", diz Tapscott. Sua avidez por sociabilizar e colaborar pode ser um bônus para você (chefe) e para a empresa. "Os jovens querem trabalhar junto com a empresa e os clientes para desenvolver novos produtos e serviços."

Eles precisam de supervisão

Estudo do Instituto Future of the Mind, de Oxford, na Inglaterra, com profissionais de 18 a 21 anos e trabalhadores de 35 a 39 anos apontou que os mais jovens são 10% mais velozes em exercícios de resolução ininterrupta de problemas. Mas os mais velhos são mais precisos.

Resumo: os jovens entregam seus trabalhos mais rápido, mas precisam de supervisão.

Acompanhe tudo sobre:ComportamentoEdição 187

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