Tempos modernos
O mundo mudou mas a imagem continua sendo tudo
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2013 às 12h48.
São Paulo - O mundo está mais tecnológico e digital, mas os critérios que nos levam a aplaudir alguém ou achá-lo digno de aplausos continuam os mesmos. Regra geral, as pessoas não perdoam a grosseria, a ausência de delicadeza e todas as atitudes que claramente são sinônimos de intolerância, preconceito, arrogância e falta de educação.
No ano passado, o apresentador Silvio Santos , empresário e dono do SBT, nos deu um bom exemplo da importância de se ter uma boa imagem. Você deve se lembrar que, no segundo semestre de 2010, o Banco PanAmericano, uma das empresas que pertenciam ao seu grupo, apresentou problemas financeiros sérios. E só não quebrou quando Silvio veio a público dizer que dava os próprios bens como garantia e que o banco honraria seus compromissos.
Fiquei impressionada com a reação tranquila do mercado financeiro nos dias seguintes ao comunicado de Silvio. Fiquei mais impressionada ainda com o que ele declarou alguns dias depois: pessoas simples, clientes e espectadores estavam lhe escrevendo, oferecendo pequenas quantias em dinheiro — suas poucas reservas — para ajudá-lo naquele “momento de dificuldade”.
Isso é resultado da imagem de credibilidade que ele tem com o seu público. É sabido que Silvio é um dos maiores contribuintes da Receita Federal . E isso, seguramente, deve ter colaborado para que sua palavra bastasse para acalmar o mercado financeiro.
São notórios também sua discrição e seu modo de vida simples e distante das excentricidades que alguns famosos costumam exibir no dia a dia. Silvio Santos dirige seu próprio carro, não costuma andar com uma comitiva de carros blindados quando sai de casa e tampouco anda ladeado por homens vestidos de preto.
Por essas e por outras é que seguimos aplaudindo Silvio Santos e acompanhávamos o estado de saúde de José Alencar, o vice-presidente mais querido e popular da história da República, falecido no mês passado.
No mês que vem, a gente segue com esta conversa sobre educação, delicadeza e carisma. Combinado?
Célia Leão é autora de Boas Maneiras de A a Z (Editora STS) e consultora de etiqueta empresarial.
São Paulo - O mundo está mais tecnológico e digital, mas os critérios que nos levam a aplaudir alguém ou achá-lo digno de aplausos continuam os mesmos. Regra geral, as pessoas não perdoam a grosseria, a ausência de delicadeza e todas as atitudes que claramente são sinônimos de intolerância, preconceito, arrogância e falta de educação.
No ano passado, o apresentador Silvio Santos , empresário e dono do SBT, nos deu um bom exemplo da importância de se ter uma boa imagem. Você deve se lembrar que, no segundo semestre de 2010, o Banco PanAmericano, uma das empresas que pertenciam ao seu grupo, apresentou problemas financeiros sérios. E só não quebrou quando Silvio veio a público dizer que dava os próprios bens como garantia e que o banco honraria seus compromissos.
Fiquei impressionada com a reação tranquila do mercado financeiro nos dias seguintes ao comunicado de Silvio. Fiquei mais impressionada ainda com o que ele declarou alguns dias depois: pessoas simples, clientes e espectadores estavam lhe escrevendo, oferecendo pequenas quantias em dinheiro — suas poucas reservas — para ajudá-lo naquele “momento de dificuldade”.
Isso é resultado da imagem de credibilidade que ele tem com o seu público. É sabido que Silvio é um dos maiores contribuintes da Receita Federal . E isso, seguramente, deve ter colaborado para que sua palavra bastasse para acalmar o mercado financeiro.
São notórios também sua discrição e seu modo de vida simples e distante das excentricidades que alguns famosos costumam exibir no dia a dia. Silvio Santos dirige seu próprio carro, não costuma andar com uma comitiva de carros blindados quando sai de casa e tampouco anda ladeado por homens vestidos de preto.
Por essas e por outras é que seguimos aplaudindo Silvio Santos e acompanhávamos o estado de saúde de José Alencar, o vice-presidente mais querido e popular da história da República, falecido no mês passado.
No mês que vem, a gente segue com esta conversa sobre educação, delicadeza e carisma. Combinado?
Célia Leão é autora de Boas Maneiras de A a Z (Editora STS) e consultora de etiqueta empresarial.