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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h31.
A vida não é a mesma quando se está a 4 mil metros de altura. No meio do céu, o cenário é muito diferente do que a gente vê aqui de baixo. No avião, você tem de optar por entrar ou não nessa nova paisagem. Abrem a porta do avião e lhe dizem: "Vai, agora é a sua vez!" O vento invade a cabine, começa a bater no que encontra e aquele barulho faz você estremecer. Seu coração dispara e, quando você menos espera, é tomado por uma estranha vontade de se jogar. É o ar que lhe seduz e convida para a aventura. Você é compelido a saltar. Lança-se em direção às nuvens e a sensação é de entrar no vácuo. O silêncio e o vento distraem sua atenção e você não sente que vai se espatifar no chão. O chão está tão longe... E o ar o sustenta. A queda livre é o momento mais prazeroso, quando você é enfeitiçado pela sensação de total liberdade. Você estica o braço, deita-se, abre a boca, grita, se expande. Em nenhum momento você sente aquele frio na barriga, porque está voando. Depois que o pára-quedas abre, tudo muda. Você fica de pé e paira no ar. O cenário lá embaixo começa a parecer uma fotografia tirada do alto. Aos poucos, você se aproxima, se aproxima, até pôr os pés no chão e fazer parte de tudo aquilo de novo. Você está de volta.