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Quase 40% dos funcionários recusariam promoção, diz estudo

Os resultados estão alinhados com as tendências dos últimos anos, como "quiet quitting", "lazy jobs" e "bare minimum Mondays"

Pesquisa reflete tendências recentes de diminuir a importância do trabalho no dia-a-dia (Freepik/Freepik)

Publicado em 9 de fevereiro de 2024 às 10h09.

39% dos colaboradores não aceitariam uma promoção por estarem felizes em seus cargos atuais, aponta um estudo da maior agência de recrutamento do mundo, a Randstad, feito com 27.000 pessoas. 34% dos entrevistados, inclusive, não quer subir para cargos de gerência nunca.

"Isto significa que a motivação das pessoas no trabalho não é necessariamente impulsionada apenas por promoções", disse o CEO da Randstad, Sander van 't Noordende, à publicação Business Insider. "Os talentos estão repensando o que ambição significa, colocando equilíbrio entre vida profissional e pessoal, flexibilidade, equidade e habilidades no centro das decisões de carreira."

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Foram entrevistados profissionais em 34 mercados na Europa, Ásia-Pacífico e Américas. Os respondentes, com idades entre 18 e 67 anos, estavam empregados por pelo menos 24 horas por semana, eram freelancers ou estavam desempregados, mas considerando buscar emprego no futuro.

"Os empregadores precisam olhar para a progressão além da escada de carreira tradicional, levando em consideração as ambições pessoais de cada indivíduo", disse van 't Noordende. "Eles também devem perceber que a progressão na carreira e a manutenção de uma vida pessoal saudável estão entrelaçadas e precisam ser equilibradas".

Os resultados estão alinhados com as tendências dos últimos anos, como "quiet quitting", "lazy jobs" e "bare minimum Mondays", que encorajam o movimento de deixar o trabalho como parte secundária da vida.

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