Aprendizes sentem-se acolhidos pelas empresas, segundo pesquisa inédita (Divulgação: PeopleImages/Getty Images)
Repórter
Publicado em 11 de dezembro de 2023 às 19h30.
Última atualização em 11 de dezembro de 2023 às 19h48.
Os aprendizes avaliaram de maneira positiva como são acolhidos quando contratados. Em uma escala de zero a 10, os jovens e adolescentes classificaram como 8,62 os esforços das organizações para que eles se sintam parte da equipe — maior nota dos quesitos avaliados.
Esse é um dos dados da pesquisa que ouviu mais de 48 mil jovens e adolescentes de todo o Brasil e faz parte do Prêmio “Melhores Empresas para o Jovem Aprendiz”, que foi coordenado pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), ONG de empregabilidade, em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego e a consultoria global Great Place to Work. A análise das respostas foi encomendada à consultoria de pesquisa Toledo & Associados.
No Brasil, 59% é feminino e 40% é masculino. A idade média é de 18 anos, sendo que maioria (42%) tem entre 19 e 21 anos.
Entre os cinco aspectos avaliados pelos aprendizes, estão:
“O levantamento nos mostrou que quando a aprendizagem é realizada de maneira estruturada e séria, rende bons frutos para todos. Para os jovens, para as empresas e para o desenvolvimento do País”, afirma Rodrigo Dib, superintendente Institucional do CIEE.
O levantamento também mostrou os aspectos com menor avaliação, os quais estão ligados ao espaço para sugestões e acompanhamento no desenvolvimento da carreira.
Outro ponto de melhoria é o acesso à capacitação ao longo da aprendizagem. Apenas 58% dos respondentes afirmaram ter acesso a treinamentos para o desenvolvimento pessoal.
A Lei da Aprendizagem foi criada no dia 19/12/2000. A cota é a única política pública que combate a evasão escolar e o trabalho infantil ao exigir apenas estudantes regularmente matriculados em instituições de ensino e possibilitando a entrada regulamentada de menores de idade ao mundo do trabalho.
São elegíveis para o programa estudantes entre 14 e 24 anos incompletos em situação de vulnerabilidade. Aliado ao trabalho, os jovens recebem capacitação semanal, onde aprendem soft e life skills. Atualmente a legislação relacionada à aprendizagem no Brasil estabelece cotas de contratação de aprendizes para estabelecimentos de médio e grande porte.
A cota compulsória é de no mínimo 5% e no máximo 15% da força de trabalho de referência, que inclui todos os empregados cujas funções exijam formação profissionalizante – excluindo cargos de direção, gerência, ensino técnico ou superior. Desde 2019 o projeto de lei do “Estatuto da Aprendizagem” busca revisitar o programa e modernizá-lo.
Empresas entre 7 e 100 colaboradores:
Empresas entre 101 e 500 colaboradores:
Empresas entre 501 ou mais colaboradores: