Presidente da Kraft é a executiva mais poderosa dos EUA, diz revista
Irene Rosenfeld desbancou Indra Nooyi, da PepsiCo, do topo da lista feita pela revista Fortune
Da Redação
Publicado em 16 de julho de 2012 às 17h35.
Nova York - A presidente do grupo alimentício Kraft, Irene Rosenfeld, desbancou a diretora-executiva do fabricante de refrescos PepsiCo, Indra Nooyi, do topo da lista das 50 mulheres mais poderosas do mundo dos negócios nos EUA, que a revista Fortune elabora cada ano.
"Rosenfeld demonstrou seu poder este ano com sua decisão de dividir Kraft em duas companhias, uma mudança de rumo em relação a sua estratégia anterior de expandir mediante aquisições", afirmaram os responsáveis pelo ranking, divulgado nesta sexta-feira na página da revista na internet e cuja edição em papel chegará às bancas em 17 de outubro.
A presidente da Kraft acaba assim com meia década de domínio de Indra, que tinha liderado o ranking desde 2005, mas que este ano, de acordo com a revista, foi criticada por descuidar do negócio, cedendo terreno ao grande concorrente da PepsiCo, a multinacional Coca-Cola.
Atrás de Irene e Indra, completam a lista das cinco executivas mais poderosas dos EUA as conselheiras do grupo agroalimentar Archer Daniels Midland, Patricia Woertz, da empresa química DuPont, Ellen Kullman, e da seguradora de saúde Wellpoint, Angela Braly.
A única novidade este ano no "top ten" é a nova presidente e diretora-executiva do gigante de informática Hewlett-Packard, Megan Whitman, que entra no ranking de Fortune apenas uma semana após ter sido conhecida sua nomeação.
"Embora sua ascensão seja um sinal claro de seu poder, ainda fica para ser observado se ela será capaz de pôr ordem no conselho de administração disfuncional" da empresa, afirmou a revista sobre Whitman, que antes de chegar ao gigante da informática foi conselheira na eBay.
A nova diretora-executiva da Hewlett-Packard ocupa o nono lugar da lista e substitui dentro das dez primeiras a popular apresentadora de televisão Oprah Winfrey, rainha das entrevistas nos EUA e dona de sua própria produtora, a Harpo Productions.
Só uma das 50 mulheres do clube das mais poderosas dos Estados Unidos tem menos de 40 anos, a vice-presidente da divisão de serviços de localização do Google, Marissa Mayer, com apenas 36 anos. Mas os responsáveis pela revista destacam que 14 têm menos de 50 anos.
Fortune também publicou a lista das mulheres com os melhores salários dos EUA, liderada pela presidente da Oracle, Safra Catz, com um salário de US$ 42 milhões, na frente de Wellington Denahan-Norris, da firma de investimentos Annaly Capital, com US$ 23,6 milhões, e Carol Meyrowitz, presidente da TJX Companies, com US$ 19,2 milhões.
A única representante da lista das mais poderosas que também faz parte do clube das empresárias e executivas com melhor salário dos Estados Unidos é Indra Nooyi, quem ocupa este ano a nona posição desse ranking graças a um salário anual de US$ 14 milhões.
A Fortune também divulgou seu ranking das 50 executivas mais poderosas em nível mundial, liderada novamente pela conselheira da multinacional de mineração Anglo American, Cynthia Carroll, seguida pela australiana Gail Kelly, máxima executiva da Westpac, e pela britânica Marjorie Scardino, do grupo Pearson.
A única representante latino-americana na lista é Grace Lieblein, executiva da General Motors no Brasil, de origem cubana e nicaraguense. No ranking há 20 europeias, oito chinesas e seis indianas.
Nova York - A presidente do grupo alimentício Kraft, Irene Rosenfeld, desbancou a diretora-executiva do fabricante de refrescos PepsiCo, Indra Nooyi, do topo da lista das 50 mulheres mais poderosas do mundo dos negócios nos EUA, que a revista Fortune elabora cada ano.
"Rosenfeld demonstrou seu poder este ano com sua decisão de dividir Kraft em duas companhias, uma mudança de rumo em relação a sua estratégia anterior de expandir mediante aquisições", afirmaram os responsáveis pelo ranking, divulgado nesta sexta-feira na página da revista na internet e cuja edição em papel chegará às bancas em 17 de outubro.
A presidente da Kraft acaba assim com meia década de domínio de Indra, que tinha liderado o ranking desde 2005, mas que este ano, de acordo com a revista, foi criticada por descuidar do negócio, cedendo terreno ao grande concorrente da PepsiCo, a multinacional Coca-Cola.
Atrás de Irene e Indra, completam a lista das cinco executivas mais poderosas dos EUA as conselheiras do grupo agroalimentar Archer Daniels Midland, Patricia Woertz, da empresa química DuPont, Ellen Kullman, e da seguradora de saúde Wellpoint, Angela Braly.
A única novidade este ano no "top ten" é a nova presidente e diretora-executiva do gigante de informática Hewlett-Packard, Megan Whitman, que entra no ranking de Fortune apenas uma semana após ter sido conhecida sua nomeação.
"Embora sua ascensão seja um sinal claro de seu poder, ainda fica para ser observado se ela será capaz de pôr ordem no conselho de administração disfuncional" da empresa, afirmou a revista sobre Whitman, que antes de chegar ao gigante da informática foi conselheira na eBay.
A nova diretora-executiva da Hewlett-Packard ocupa o nono lugar da lista e substitui dentro das dez primeiras a popular apresentadora de televisão Oprah Winfrey, rainha das entrevistas nos EUA e dona de sua própria produtora, a Harpo Productions.
Só uma das 50 mulheres do clube das mais poderosas dos Estados Unidos tem menos de 40 anos, a vice-presidente da divisão de serviços de localização do Google, Marissa Mayer, com apenas 36 anos. Mas os responsáveis pela revista destacam que 14 têm menos de 50 anos.
Fortune também publicou a lista das mulheres com os melhores salários dos EUA, liderada pela presidente da Oracle, Safra Catz, com um salário de US$ 42 milhões, na frente de Wellington Denahan-Norris, da firma de investimentos Annaly Capital, com US$ 23,6 milhões, e Carol Meyrowitz, presidente da TJX Companies, com US$ 19,2 milhões.
A única representante da lista das mais poderosas que também faz parte do clube das empresárias e executivas com melhor salário dos Estados Unidos é Indra Nooyi, quem ocupa este ano a nona posição desse ranking graças a um salário anual de US$ 14 milhões.
A Fortune também divulgou seu ranking das 50 executivas mais poderosas em nível mundial, liderada novamente pela conselheira da multinacional de mineração Anglo American, Cynthia Carroll, seguida pela australiana Gail Kelly, máxima executiva da Westpac, e pela britânica Marjorie Scardino, do grupo Pearson.
A única representante latino-americana na lista é Grace Lieblein, executiva da General Motors no Brasil, de origem cubana e nicaraguense. No ranking há 20 europeias, oito chinesas e seis indianas.