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O ponto e vírgula existe na Língua Portuguesa; veja maneiras de usá-lo

Uma das dúvidas que mais recebo é sobre como usar corretamente o ponto e vírgula. Esse sinal de pontuação tem o didático papel de enumerar

O ponto e vírgula na Língua Portuguesa tem o poder de enumerar orações, mensagens e itens (AlexLMX/Getty Images)

O ponto e vírgula na Língua Portuguesa tem o poder de enumerar orações, mensagens e itens (AlexLMX/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2021 às 17h58.

Diogo Arrais, fundador do Arrais Cursos @diogoarrais

Uma das dúvidas que mais recebo é sobre como usar corretamente o ponto e vírgula. Esse sinal de pontuação tem o didático papel de enumerar. Tem o poder de enumerar orações, mensagens, itens. Como exemplo, um trecho forte e bem-educado, representante do valor de um profissional:

"Liderança responsável sempre me inspirou; ter ouvidos atentos para compreender a equipe; saber que o ser humano tem sentimentos; importar-se com o outro para vencer sempre."

No parágrafo acima, devido à organização, destaca-se "liderança responsável". Com o uso de ponto e vírgula, todos os outros valores citados (compreensão, sentimento, audição) ligam-se ao líder responsável. Por causa dessa clareza, a mensagem repassa o comprometimento do profissional, do executivo.

Em uma função mais simples, é possível que o citado sinal separe itens de uma lei, de um decreto, de uma petição:

"Art. 127 - São penalidades disciplinares (Direito Administrativo):

  1. advertência;
  2. suspensão;

III. demissão;

  1. cassação de aposentadoria ou disponibilidade;"

Concisão e clareza

Para haver correção e clareza, vale dedicar-se à reescritura de trechos, pensar em sinônimos e estudar, todos os dias, um tópico de Gramática Normativa.

É preciso ser um falante criterioso, escritor honesto, afeito ao uso educado de expressões, distante de poluidores do discurso (falar sem pensar).

Será mesmo à toa o sucesso de um advogado que escreve com correção, assertividade, precisão? É ele mesmo um ultrapassado por se dedicar a entender o Machado e a aplaudir o Eça e o Guimarães?

Não há enigma: um discurso de muito sucesso não desperdiça termos; um discurso irretocável foi feito e refeito, respeitando o tempo e o espaço que lhe foram dados e (claro!) o interlocutor.

Um grande abraço, até a próxima e inscreva-se no meu canal!

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