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Os sinais de que você passou dos limites no networking

Exagerar na abordagem e palpitar em conversas alheias são atitudes que devem ser evitadas

É preciso bom senso ao fazer networking (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2012 às 11h06.

São Paulo – Quando o assunto é networking há duas situações extremas: o profissional que não sabe como criar uma rede de relacionamentos e aquele que exagera e chega a colocar em risco sua carreira . Como saber o limite? “Quando o profissional cultiva os relacionamentos e não deixa de fazer o seu trabalho”, afirma Rafael Souto, CEO da Produtive.

Para Mariá Giuliese, diretora executiva da Lens & Minarelli, empresa especializada em outplacement, atenção para o profissional que gosta de ser visto e de aparecer em inúmeros eventos.

Corre se o risco de ser rotulado por colegas de trabalho e no mercado de sua área como um profissional que tem necessidade de se afirmar, “e pode acabar criando o efeito contrário: em vez de aproximar, afasta”, diz.

Souto conta que conheceu um CIO (Chief Information Officer) que foi desligado da empresa porque participava excessivamente de eventos de tecnologia e deixava de concluir suas tarefas dentro da empresa. “Ele estava muito mais empenhado em ‘se vender’ do que realmente usar a rede de contatos em prol do trabalho”, explica.

Criar uma intimidade quando o momento não permite, se expor em assuntos pessoais, exagerar na abordagem, sacar o cartão sem avaliar se convém se apresentar ou não, interromper uma conversa para palpitar, são alguns exemplos de atitudes que não são bem vistas. “É aquele profissional que quer estar em todos os eventos e ser amigo de todo mundo”, resume Souto.

Ambos afirmam que fazer networking de forma efetiva é preciso levar em conta os projetos nos quais está envolvido. Quando não há troca de informações e ideias, o profissional pode acabar se queimando, pois fica claro que ele só está interessado em fazer contato em benefício pessoal.

Nas redes sociais

Souto afirma que é preciso estender o bom senso para o meio virtual, “não faça pelas redes sociais o que você não faria ao vivo”, resume.

Por isso, ele recomenda que profissionais evitem fazer propaganda pessoal de forma exagerada e participar de vários fóruns de discussão no LinkedIn, por exemplo. Principalmente, quando estes não têm nada a contribuir.

Também é preciso cuidado para evitar mandar incessantemente convites e mensagens para conexões desconhecidas. "Se mandou duas vezes e não houve resposta não é preciso mandar dez vezes", afirma Souto.

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São Paulo – Quando o assunto é networking há duas situações extremas: o profissional que não sabe como criar uma rede de relacionamentos e aquele que exagera e chega a colocar em risco sua carreira . Como saber o limite? “Quando o profissional cultiva os relacionamentos e não deixa de fazer o seu trabalho”, afirma Rafael Souto, CEO da Produtive.

Para Mariá Giuliese, diretora executiva da Lens & Minarelli, empresa especializada em outplacement, atenção para o profissional que gosta de ser visto e de aparecer em inúmeros eventos.

Corre se o risco de ser rotulado por colegas de trabalho e no mercado de sua área como um profissional que tem necessidade de se afirmar, “e pode acabar criando o efeito contrário: em vez de aproximar, afasta”, diz.

Souto conta que conheceu um CIO (Chief Information Officer) que foi desligado da empresa porque participava excessivamente de eventos de tecnologia e deixava de concluir suas tarefas dentro da empresa. “Ele estava muito mais empenhado em ‘se vender’ do que realmente usar a rede de contatos em prol do trabalho”, explica.

Criar uma intimidade quando o momento não permite, se expor em assuntos pessoais, exagerar na abordagem, sacar o cartão sem avaliar se convém se apresentar ou não, interromper uma conversa para palpitar, são alguns exemplos de atitudes que não são bem vistas. “É aquele profissional que quer estar em todos os eventos e ser amigo de todo mundo”, resume Souto.

Ambos afirmam que fazer networking de forma efetiva é preciso levar em conta os projetos nos quais está envolvido. Quando não há troca de informações e ideias, o profissional pode acabar se queimando, pois fica claro que ele só está interessado em fazer contato em benefício pessoal.

Nas redes sociais

Souto afirma que é preciso estender o bom senso para o meio virtual, “não faça pelas redes sociais o que você não faria ao vivo”, resume.

Por isso, ele recomenda que profissionais evitem fazer propaganda pessoal de forma exagerada e participar de vários fóruns de discussão no LinkedIn, por exemplo. Principalmente, quando estes não têm nada a contribuir.

Também é preciso cuidado para evitar mandar incessantemente convites e mensagens para conexões desconhecidas. "Se mandou duas vezes e não houve resposta não é preciso mandar dez vezes", afirma Souto.

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