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Como desarmar as viborazinhas corporativas

Cuidado com as pessoas que elegem você como confessor, desfiando intimidades e indiscrições sobre os colegas de escritório

"Pesquisando o universo das serpentes e das víboras, percebi que a serpente é mais malvista do que deveria. Somente uma parte delas é venenosa e elas não costumam atacar os humanos. Já a víbora é um réptil venenoso cuja mordida quase sempre é fatal. " (Deshakalyan Chowdhury/AFP)
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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2013 às 16h06.

São Paulo - Pesquisando o universo das serpentes e das víboras, percebi que a serpente é mais malvista do que deveria. Somente uma parte delas é venenosa e elas não costumam atacar os humanos. Já a víbora é um réptil venenoso cuja mordida quase sempre é fatal. Portanto, é sobre as viborazinhas corporativas que eu quero falar neste mês.

É sempre bom estar atento a elas. Sabe aquele colega de trabalho que o tempo todo quer formar grupos, aliar-se a outros departamentos e age como se estivesse num treinamento de sobrevivência na selva? É a esse tipo de víbora que estou me referindo.

Tem gente que parece que enxerga perigos e armações em sua própria sombra. Por mais selvagem que o universo corporativo ande, não é para tanto. E aquele outro que, do nada, passa a elogiar muito você, insistindo para ajudar em coisas que são de sua responsabilidade e forçando uma proximidade e uma amizade que só poderiam existir com o tempo, o empenho e a vontade de ambas as partes.

Conhece alguém assim? Mantenha distância de pessoas com essas características porque, quando dão o bote, quase sempre é fatal.

Longe de mim desmerecer os parceiros de trabalho que genuinamente prezam a construção e o trabalho de grupo e, menos ainda, duvidar de todos aqueles que, por natureza, são gentis, generosos e trazem dentro de si o real espírito de cooperação.

Como diferenciar os tipos reais dos que são falsos e que trazem sempre segundas intenções por trás de suas menores atitudes na empresa? Ouça sempre sua intuição e seja extremamente sensível aos outros. Quando você começa a prestar atenção real nos outros, conseguirá diferenciar sempre o joio do trigo e passará a perceber melhor os alarmes interiores que quase sempre recebemos e também quase sempre insistimos em ignorar!

Cuidado com as pessoas que, do nada, elegem você como confessor, desfiando intimidades e indiscrições que podem comprometer terceiros. Atenção para quem fala mal de outros pelas costas. Esse profissional certamente faz a mesma coisa quando você não está presente.

Mais cuidado ainda quando, além disso, perceber que a víbora corporativa coloca sua língua bipartida em ação, tentando empalidecer o sucesso e a importância de colegas, desdenhando de ideias e planos dos pares. Chame essa pessoa para uma conversa. Diga que o comportamento só envena as relações de trabalho e o ambiente. Assim, você desarma a víbora.

Célia Leão escreve sobre etiqueta corporativa. É autora de "Boas maneiras de A a Z" e consultora de detiqueta empresarial

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São Paulo - Pesquisando o universo das serpentes e das víboras, percebi que a serpente é mais malvista do que deveria. Somente uma parte delas é venenosa e elas não costumam atacar os humanos. Já a víbora é um réptil venenoso cuja mordida quase sempre é fatal. Portanto, é sobre as viborazinhas corporativas que eu quero falar neste mês.

É sempre bom estar atento a elas. Sabe aquele colega de trabalho que o tempo todo quer formar grupos, aliar-se a outros departamentos e age como se estivesse num treinamento de sobrevivência na selva? É a esse tipo de víbora que estou me referindo.

Tem gente que parece que enxerga perigos e armações em sua própria sombra. Por mais selvagem que o universo corporativo ande, não é para tanto. E aquele outro que, do nada, passa a elogiar muito você, insistindo para ajudar em coisas que são de sua responsabilidade e forçando uma proximidade e uma amizade que só poderiam existir com o tempo, o empenho e a vontade de ambas as partes.

Conhece alguém assim? Mantenha distância de pessoas com essas características porque, quando dão o bote, quase sempre é fatal.

Longe de mim desmerecer os parceiros de trabalho que genuinamente prezam a construção e o trabalho de grupo e, menos ainda, duvidar de todos aqueles que, por natureza, são gentis, generosos e trazem dentro de si o real espírito de cooperação.

Como diferenciar os tipos reais dos que são falsos e que trazem sempre segundas intenções por trás de suas menores atitudes na empresa? Ouça sempre sua intuição e seja extremamente sensível aos outros. Quando você começa a prestar atenção real nos outros, conseguirá diferenciar sempre o joio do trigo e passará a perceber melhor os alarmes interiores que quase sempre recebemos e também quase sempre insistimos em ignorar!

Cuidado com as pessoas que, do nada, elegem você como confessor, desfiando intimidades e indiscrições que podem comprometer terceiros. Atenção para quem fala mal de outros pelas costas. Esse profissional certamente faz a mesma coisa quando você não está presente.

Mais cuidado ainda quando, além disso, perceber que a víbora corporativa coloca sua língua bipartida em ação, tentando empalidecer o sucesso e a importância de colegas, desdenhando de ideias e planos dos pares. Chame essa pessoa para uma conversa. Diga que o comportamento só envena as relações de trabalho e o ambiente. Assim, você desarma a víbora.

Célia Leão escreve sobre etiqueta corporativa. É autora de "Boas maneiras de A a Z" e consultora de detiqueta empresarial

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