Leonardo Burcius, da MSD: mudança para Madison, nos Estados Unidos, após seleção para o posto de diretor de marketing regional das Américas (Alexandre Battibugli)
Da Redação
Publicado em 23 de julho de 2015 às 08h57.
Se você está no grupo que estuda uma mudança para o exterior, inclua alguns itens na análise antes de tomar sua decisão.
REDUÇÃO DE SALÁRIO
Como os pacotes de expatriação saem caro para as empresas, uma das opções tem sido a transferência, mediante recontratação na matriz. Nesse caso, pode haver redução no salário, já que, no passado, com a remuneração inflacionada no Brasil, era comum o salário por aqui superar o contracheque pago na sede.
BENEFÍCIOS TRABALHISTAS
Nos Estados Unidos, destino favorito dos profissionais brasileiros, a legislação trabalhista não prevê direitos pagos no Brasil, como FGTS, abono de férias ou 13o salário.
LICENÇA-MATERNIDADE
Naquele país, onde fica a matriz de algumas das grandes companhias instaladas no Brasil, a licença-maternidade não é remunerada e o período de afastamento é de três meses.
QUEDA DO PADRÃO DE VIDA
Apesar do ganho de qualidade de vida proporcionado por alguns destinos, como Canadá e Europa, os brasileiros devem estar preparados para uma queda no padrão de vida. Nesses países, o custo de alguns serviços, como trabalho doméstico e cabeleireiro, é bem menos acessível.
HABITAÇÃO E MOBILIDADE
Quem sofre com o alto custo da moradia no Brasil deve levar em conta que, em algumas capitais europeias e americanas, esse custo pode ser ainda mais proibitivo nas regiões centrais, exigindo que você more em áreas mais distantes do trabalho e gaste muito tempo no transporte público.