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Na Suécia, avós serão pagos para cuidar dos netos; entenda

Pais solteiros poderão transferir até 90 dias de licença remunerada

A Suécia também concede 480 dias de folga remunerada por filho (Thinkstock/Thinkstock)

A Suécia também concede 480 dias de folga remunerada por filho (Thinkstock/Thinkstock)

Luiz Anversa
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 3 de julho de 2024 às 06h26.

Os avós suecos tornaram-se elegíveis para receber uma licença remunerada após ser aprovada no país uma lei que visa alargar os benefícios de cuidados infantis para além dos pais da criança.

Pela lei, que entrou em vigor na segunda-feira, os pais podem transferir uma parte dos seus dias de licença parental para outros cuidadores, como os avós, consolidando a  Suécia como criadora de tendências globais em políticas progressivas nesse campo de cuidados na infância.

A legislação permite que pais ou mães solteiros transfiram até 90 dias de licença remunerada para outros cuidadores ou até 45 dias no caso de um casal, de acordo com a Agência de Seguro Social do governo sueco. Os avós não podem estar trabalhando durante o período em que receberem o subsídio parental.

Esta não é a primeira incursão da Suécia em serviços sociais inovadores. Os cidadãos suecos pagam alguns dos impostos mais elevados do mundo, mas em troca recebem cuidados de saúde financiados pelo Estado, educação gratuita até à faculdade e generosos subsídios para quem está desempregado.

O país nórdico, com mais de 10 milhões de habitantes, também tem algumas das leis de licença parental mais amplas e concede 480 dias de folga remunerada por filho, distribuídos entre os pais. Durante o primeiro ano da criança, os pais podem aproveitar juntos 30 dias dessa licença.

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