Identificação cultural pesa na hora da contratação
Pesquisa mostra que recrutadores preferem contratar pessoas com cultura semelhante a deles
Talita Abrantes
Publicado em 7 de dezembro de 2012 às 15h33.
São Paulo - Para além das habilidades técnicas, a cultura de um candidato também conta no processo para ser contratado para uma oportunidade profissional . De acordo com pesquisa da Kellogg School of Management, os recrutadores tendem a valorizar profissionais que tenham uma cultural compatível com a da empresa (e, de certa forma, com a deles).
"A contratação é mais do que um processo de triagem de habilidades, é também um processo de correspondência cultural entre os candidatos, avaliadores e as empresas", afirmou Lauren Rivera, professora responsável pela pesquisa, no artigo.
De acordo com o que Lauren escreveu no artigo, “os entrevistadores privilegiavam seus sentimentos de conforto, validação e empolgação mais do que a identificação de candidatos com habilidades cognitivas e técnicas superiores. E, em muitos aspectos,eles recrutavam de um jeito semelhante a forma como escolhiam seus amigos ou parceiros românticos".
Ela chegou à esta conclusão após entrevistar 120 gestores de recrutamento em bancos de investimentos, escritórios de advocacia e consultorias dos Estados Unidos.
Ser compatível com a cultura organizacional foi apontado pelos recrutadores entrevistados por Lauren como um dos três itens decisivos para a contratação. Mais da metade deles, segundo o estudo, considera este o fator mais importante no recrutamento.
“O que nós procuramos, primeiro, nos novos funcionários é compatibilidade organizacional. Alguém que irá se encaixar”, afirmou o sócio de um escritório de advocacia para a pesquisadora.
“A adequação cultural, ou perceptível similaridade dos funcionários em atividades de lazer, background cultural e auto-apresentação, foi a diretriz chave de avaliação nas empresas”, afirmou a especialista no artigo.
A razão para isso? Um dos consultores entrevistados por Lauren dá a resposta: "Nós estamos sempre no trabalho. (...) É sempre muito mais divertido se as pessoas ao seu redor forem seus amigos. Então, quando eu estou fazendo entrevistas, eu procuro por pessoas que eu gostaria de conhecer e com quem eu gostaria de passar tempo, mesmo fora do trabalho. Pessoas que pudessem ser minhas amigas”.
Confira os achados na íntegra (em inglês):
São Paulo - Para além das habilidades técnicas, a cultura de um candidato também conta no processo para ser contratado para uma oportunidade profissional . De acordo com pesquisa da Kellogg School of Management, os recrutadores tendem a valorizar profissionais que tenham uma cultural compatível com a da empresa (e, de certa forma, com a deles).
"A contratação é mais do que um processo de triagem de habilidades, é também um processo de correspondência cultural entre os candidatos, avaliadores e as empresas", afirmou Lauren Rivera, professora responsável pela pesquisa, no artigo.
De acordo com o que Lauren escreveu no artigo, “os entrevistadores privilegiavam seus sentimentos de conforto, validação e empolgação mais do que a identificação de candidatos com habilidades cognitivas e técnicas superiores. E, em muitos aspectos,eles recrutavam de um jeito semelhante a forma como escolhiam seus amigos ou parceiros românticos".
Ela chegou à esta conclusão após entrevistar 120 gestores de recrutamento em bancos de investimentos, escritórios de advocacia e consultorias dos Estados Unidos.
Ser compatível com a cultura organizacional foi apontado pelos recrutadores entrevistados por Lauren como um dos três itens decisivos para a contratação. Mais da metade deles, segundo o estudo, considera este o fator mais importante no recrutamento.
“O que nós procuramos, primeiro, nos novos funcionários é compatibilidade organizacional. Alguém que irá se encaixar”, afirmou o sócio de um escritório de advocacia para a pesquisadora.
“A adequação cultural, ou perceptível similaridade dos funcionários em atividades de lazer, background cultural e auto-apresentação, foi a diretriz chave de avaliação nas empresas”, afirmou a especialista no artigo.
A razão para isso? Um dos consultores entrevistados por Lauren dá a resposta: "Nós estamos sempre no trabalho. (...) É sempre muito mais divertido se as pessoas ao seu redor forem seus amigos. Então, quando eu estou fazendo entrevistas, eu procuro por pessoas que eu gostaria de conhecer e com quem eu gostaria de passar tempo, mesmo fora do trabalho. Pessoas que pudessem ser minhas amigas”.
Confira os achados na íntegra (em inglês):