Na Dow Brasil, funcionários e gestores convivem diariamente
Funcionários elogiam proximidade e visibilidade existentes no ambiente de trabalho
Da Redação
Publicado em 11 de julho de 2013 às 11h48.
São Paulo (SP) - Quem quer fazer parte do time da Dow Brasil já encontra nos materiais sobre os programas de estágio e trainee uma amostra do que vai vivenciar no dia a dia. Os panfletos são todos em inglês, idioma que se ouve por todos os cantos da empresa.
Ele está no nome dos cargos imponentes que mesmo alguns dos funcionários mais juniores ostentam, nas apresentações, nas reuniões , enfim, em toda parte. E esse é justamente um dos traços da companhia que mais agradam ao público jovem . “Aqui, temos contato com lideranças globais o tempo todo”, diz um funcionário.
Para eles, a oportunidade de assumir responsabilidades desde muito cedo acelera o aprendizado e o desenvolvimento profissional. Sempre que alguém faz algo bacana pode receber uma “Recognition” — um e-mail de agradecimento com cópia para pares e superiores. “É uma maneira de ter visibilidade dentro da empresa”, diz um jovem.
Embora satisfeitos com as oportunidades de crescimento, eles reclamam da falta de cargos de média gestão. “Às vezes, o crescimento é lento. As mudanças de faixa salarial acontecem com frequência, mas faltam oportunidades para liderar pessoas”, diz uma jovem.
Segundo Susannah Thomas, diretora de RH para a América Latina, essa inquietação vem do fato de a empresa ter uma estrutura horizontal.
“Procuramos contornar isso criando oportunidades para que eles assumam lideranças situacionais, como assumir o papel de coach junto aos mais jovens”, diz. Preocupada em atrair funcionários cada vez mais preparados e comprometidos com o futuro da companhia, a Dow estruturou o Jump to the Future, programa de estágio com características semelhantes ao de trainee. Os participantes passam por ciclos de capacitação formal, desenvolvimento de projetos e rotação por diferentes áreas da companhia.
Ponto(s) positivo(s) | Ponto(s) negativo(s) |
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Apoio das lideranças no desenvolvimento profissional e oportunidade de assumir desafios, além dos horários flexíveis e do “Short Friday” durante o verão. | A escassez de cargos de liderança frustra a expectativa de quem já está em um estágio mais avançado da carreira. Para os jovens, poderia haver mais integração entre diferentes áreas. |