Carreira

Magalu oferece 10 mil bolsas de estudo para mulheres vítimas de violência

O curso de comércio eletrônico e marketing digital vai ajudar na jornada de independência das mulheres

Magalu: empresa vai disponibilizar tablets para serem utilizados pelas mulheres que não têm acesso à internet (Magalu/Divulgação)

Magalu: empresa vai disponibilizar tablets para serem utilizados pelas mulheres que não têm acesso à internet (Magalu/Divulgação)

Luísa Granato

Luísa Granato

Publicado em 10 de março de 2022 às 11h05.

Última atualização em 11 de março de 2022 às 11h30.

O Magalu lançou nesta semana um programa para a qualificação de mulheres vítimas de violência. Serão 10 mil bolsas de estudo para curso de comércio eletrônico e marketing digital. 

Ana Luiza Herzog, gerente de reputação e sustentabilidade do Magalu, conta que o objetivo é ajudar mulheres que dependem financeiramente de parceiros ou ex-parceiros.   

“A dependência econômica é um dos vínculos que as mantêm presas a seus agressores”, afirma.  

No programa elaborado pela ComSchool, as alunas terão acesso pela internet a quatro módulos de conhecimento. No primeiro, sobre e-commerce, serão 5 horas de aulas sobre abrir loja virtual e de fotografia para iniciantes.   

As alunas também aprenderão sobre Excel e uso de redes sociais para vender produtos e serviços.  

No último módulo, as aulas serão sobre empoderamento e terão a participação de Luiza Trajano, Silvia Chakian, promotora de Justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo, e Maira Liguori, diretora da ONG Think Olga.  

Aqui, o aprendizado irá além dos conhecimentos voltados para o mercado e trará discussões sobre os tipos de violência cometidos contra as mulheres, quais são as leis que as protegem, como elas podem fazer valer seus direitos, e o conceito de “economia do cuidado”. 

Para chegarem ao público desejado, as bolsas serão disponibilizadas através de nove entidades que trabalham diretamente com o combate à violência. A empresa vai disponibilizar tablets para serem utilizados pelas mulheres que não têm acesso à internet. 

As instituições parceiras são: Cemur (Centro de Mulheres Urbanas e Rurais de Lagoa do Carro e Carpina, de Pernambuco), Ammu (Associação de Moradores de Mutá, da Bahia), Cami (Centro de Apoio e Pastoral do Migrante, de São Paulo), Associação de Arte e Cultura Negra Ará Dudu (Rio Grande do Sul), Grupo Brasileiro de Promoção da Cidadania (Piauí), Casa da Mulher do Nordeste (Pernambuco), Sedup (Serviço de Educação Popular, da Paraíba), Associação Tingui (Minas Gerais), Grupo Mulheres do Brasil (São Paulo). 

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