Livre para criar
Até o mês passado, o carioca Sérgio Lopes, de 31 anos, tinha o emprego almejado por dez entre dez funcionários da Avery Dennison do Brasil, um dos maiores fabricantes mundiais de adesivos e etiquetas para escritório. Ele era responsável pelas operações comerciais no país. De repente, tudo mudou. Lopes recebeu uma proposta para ser gerente […]
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h34.
Até o mês passado, o carioca Sérgio Lopes, de 31 anos, tinha o emprego almejado por dez entre dez funcionários da Avery Dennison do Brasil, um dos maiores fabricantes mundiais de adesivos e etiquetas para escritório. Ele era responsável pelas operações comerciais no país. De repente, tudo mudou. Lopes recebeu uma proposta para ser gerente comercial da empresa TopSports, que administra a Copa Nordeste de futebol. Topou na hora. Loucura? Longe disso. "Eu queria criar e tocar um projeto de responsabilidade social", explica Lopes. Na grande empresa, uma multinacional, ninguém disse que isso não seria possível, mas certamente levaria mais tempo para o projeto deslanchar. Um caso claro de falta de agilidade da gigante. "Cheguei a um ponto da carreira em que comecei a pensar em como poderia causar impacto social no país", diz. "Na multinacional eu não teria espaço para isso. Não com a velocidade de que eu precisava." Lopes vai começar na pequena TopSports (faturamento de 11 milhões de reais em 2001) fazendo o que sabe: reforçar a atuação comercial e estruturar o planejamento, junto com os outros três sócios e 15 funcionários. Em breve, quer tirar do papel um projeto de responsabilidade social: pretende organizar um campeonato de futebol nas favelas das comunidades onde a TopSports atua. "Minha principal motivação é traçar o objetivo e depois ter a sensação de dever cumprido."
Até o mês passado, o carioca Sérgio Lopes, de 31 anos, tinha o emprego almejado por dez entre dez funcionários da Avery Dennison do Brasil, um dos maiores fabricantes mundiais de adesivos e etiquetas para escritório. Ele era responsável pelas operações comerciais no país. De repente, tudo mudou. Lopes recebeu uma proposta para ser gerente comercial da empresa TopSports, que administra a Copa Nordeste de futebol. Topou na hora. Loucura? Longe disso. "Eu queria criar e tocar um projeto de responsabilidade social", explica Lopes. Na grande empresa, uma multinacional, ninguém disse que isso não seria possível, mas certamente levaria mais tempo para o projeto deslanchar. Um caso claro de falta de agilidade da gigante. "Cheguei a um ponto da carreira em que comecei a pensar em como poderia causar impacto social no país", diz. "Na multinacional eu não teria espaço para isso. Não com a velocidade de que eu precisava." Lopes vai começar na pequena TopSports (faturamento de 11 milhões de reais em 2001) fazendo o que sabe: reforçar a atuação comercial e estruturar o planejamento, junto com os outros três sócios e 15 funcionários. Em breve, quer tirar do papel um projeto de responsabilidade social: pretende organizar um campeonato de futebol nas favelas das comunidades onde a TopSports atua. "Minha principal motivação é traçar o objetivo e depois ter a sensação de dever cumprido."