Publicado em 16 de janeiro de 2025 às 14h28.
Há um movimento acontecendo no mercado de trabalho. Motivados pelas instabilidades e incertezas de setores antes vistos como promissores, a Geração Z está redirecionando seus sonhos de carreira para um campo que combina tradição e estabilidade: as finanças corporativas.
Segundo um relatório recente do CFA Institute, finanças se consolidou como o setor mais desejado entre jovens de 18 a 25 anos, superando áreas como tecnologia e saúde. As informações são de uma reportagem da CNBC.
Essa preferência representa uma reviravolta marcante em relação a 2021, quando finanças ocupava apenas a quinta posição entre os setores mais populares. Agora, com salários iniciais que, segundo o CNBC, podem chegar a US$ 200 mil anuais em grandes bancos de investimento, o setor financeiro atrai talentos dispostos a trocar algumas vantagens modernas, como o trabalho remoto, por estabilidade e segurança financeira.
As empresas financeiras têm se adaptado rapidamente para conquistar a atenção desses jovens profissionais. Enquanto gigantes da tecnologia, como Amazon e Meta, enfrentam demissões em massa e congelamento de contratações, empresas financeiras intensificaram sua presença nos campi universitários.
Grandes nomes como JPMorgan Chase e Fidelity Investments estão organizando feiras de emprego, eventos de recrutamento on-line e intensificando seus esforços para atrair graduados em administração, ciência da computação e outras áreas.
Os resultados são evidentes: a plataforma de networking Handshake registrou um aumento de 26% nas inscrições para empregos no setor financeiro em 2023, em comparação com o ano anterior. Empresas financeiras aproveitaram a retração no Vale do Silício para recrutar talentos de alta qualificação, especialmente em engenharia e ciência de dados.
Essa postura proativa está surtindo efeito. No Barnard College, por exemplo, a porcentagem de graduados entrando no setor financeiro aumentou de 13% em 2020 para 18% em 2022.
O cenário descrito ilustra a importância de compreender as demandas do mercado e adaptar-se a elas. Profissionais de finanças corporativas têm se destacado por sua capacidade de prever tendências, liderar mudanças e criar soluções mesmo em contextos de crise.
Para quem está no início da carreira, busca uma transição ou está há anos no mercado, desenvolver habilidades financeiras é mais do que uma vantagem competitiva; é um passaporte para oportunidades em mercados globais.
A atração da Geração Z pelas finanças também reforça a relevância de soft skills, como pensamento analítico e adaptabilidade, e hard skills, como conhecimento em gestão financeira e uso de ferramentas tecnológicas avançadas.
Mesmo quem não atua diretamente na área financeira pode se beneficiar ao entender os fundamentos do setor, seja para tomar decisões mais informadas ou para colaborar em ambientes corporativos complexos.
De olho no crescimento da preferência por carreiras no setor financeiro, a EXAME, junto com a Saint Paul Escola de Negócios, apresentam uma nova edição do Pré-MBA em Finanças Corporativas – um treinamento introdutório ao seu curso de pós-graduação. Dessa vez, serão 2 mil vagas disponíveis.
O treinamento é voltado para quem deseja aprimorar a gestão financeira e se destacar num mercado cada vez mais competitivo. Por isso, ao longo de quatro aulas virtuais, os participantes terão acesso a um conteúdo robusto que inclui temas como análise financeira, planejamento estratégico e gestão de riscos.
Ao final do curso, que totaliza três horas de conteúdos teóricos e práticos, os participantes receberão um certificado de participação exclusivo. Para quem busca complementar o currículo, esse pode ser um diferencial competitivo para avançar na carreira ou buscar novas oportunidades de emprego.
Mas é preciso correr. Não apenas porque as inscrições estão abertas e as vagas são limitadas, mas também porque o programa está com condições especiais. Por tempo limitado, é possível garantir o acesso às aulas por apenas R$ 37.