(foto/Thinkstock)
Redatora
Publicado em 22 de dezembro de 2025 às 05h00.
Lançar uma startup, levantar capital, liderar uma equipe, falhar, fechar as portas — e começar de novo. A narrativa por trás dos grandes cases de empreendedorismo costuma focar no sucesso, mas pouco se fala sobre o que acontece quando tudo dá errado.
Alguns fundadores que passaram por fracassos marcantes e conseguiram se reinventar foram ouvidos. Enquanto uma parcela deles voltou ao mercado com novos negócios, outros optaram por voltar à vida corporativa, trazendo consigo aprendizados, cicatrizes — e um novo senso de propósito. As informações foram retiradas do site CNBC Make it.
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Para muitos fundadores, o fechamento de uma empresa vai além das perdas financeiras. A dor mais difícil, segundo eles, é emocional, ou seja, lidar com a decepção, o sentimento de culpa e, principalmente, a perda de identidade.
Klaas Ardinois, por exemplo, fundou a empresa de software CommVision no Reino Unido. Um ano depois, precisou encerrá-la.
“O mais difícil foi admitir que estava fracassando e depois ter que dizer aos meus funcionários, que tinham acabado de comprar uma casa ou ter um filho, que estavam sendo demitidos”, contou.
Já Ainars Klavins, fundador da agência de realidade aumentada Overly, viu sua empresa quase quebrar duas vezes. Quando finalmente estabilizou o negócio, sofreu um burnout e decidiu sair. Em seguida, investiu 500 mil euros em uma nova startup — que também não deu certo.
“Sacrifiquei tanta coisa que perdi uma parte da minha identidade”, disse Klavins. “E quando você perde isso, parece que não sobrou nada” ele conta.
A taxa de sobrevivência de pequenas empresas nos EUA gira em torno de 57% em cinco anos, segundo o Departamento de Estatísticas do Trabalho. Ainda assim, a cultura da “correria” continua glorificando jornadas exaustivas, maratonas de pitch e metas inatingíveis.
Para quem está começando, é fundamental entender que o fracasso faz parte do jogo, e que saber recomeçar é uma das habilidades mais valiosas de qualquer empreendedor.
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Ismael Dainehine, co-fundador da EverGive, já teve duas empresas que falharam antes de criar negócios milionários. Para ele, o verdadeiro risco não é fracassar, mas ter sucesso sem propósito.
“O maior conselho que dou a quem está nessa fase é: encontre uma missão forte o suficiente para te sustentar nos dias difíceis”, diz.
Depois de um fracasso, alguns fundadores decidem voltar ao mercado como empregados. Pode parecer um retrocesso, mas muitos enxergam isso como uma nova etapa de aprendizado.
Alain Rapallo, que largou o cargo executivo para abrir uma agência de PR, voltou à vida corporativa após três anos empreendendo. Segundo ele, a experiência como fundador o tornou mais preparado para atuar em qualquer área: “Você aprende a fazer de tudo, a pensar o negócio como um todo.”
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