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Fuja da confusão atual nos aeroportos brasileiros

Paulo Oliveira, professor do Iese, sugere viajar menos em 2013 para escapar das obras nos aeroportos do país


	Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília: gestão privada e obras com previsão de término em 2014
 (Divulgação)

Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília: gestão privada e obras com previsão de término em 2014 (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - A corrida contra o tempo para a Copa do Mundo de 2014, diversos aeroportos brasileiros estão em obras. além das reformas, alguns passaram a ter uma gestão privada, como os de Brasília (inframerica) e Guarulhos (invepar e aCSa). 

Diante disso, como será a vida de quem viaja a trabalho em 2013? Para Paulo oliveira, professor do departamento de marketing do iese Business School, as empresas precisam cortar os investimentos em viagens. Há dez anos estudando o impacto dos atrasos dos voos na vida dos executivos, ele diz, nesta entrevista, que as companhias têm um papel importante na redução da demanda por serviços aeroportuários.

VOCÊ S/A - Como fica a vida de quem viaja a trabalho em 2013? 

Paulo Oliveira - Não tenho dados específicos do Brasil em termos gerais. os destinos que já são problemáticos provavelmente vão piorar desproporcionalmente mais do que os outros. Quanto mais um serviço estiveroperando perto de capacidade máxima, mais vulnerável esse sistema fica a qualquer flutuação, tanto na oferta quanto na demanda. 

VOCÊ S/A - De que forma se pode minimizar o impacto dos problemas nos aeroportos sobre os negócios?

Paulo Oliveira - Empresas e executivos têm um papel fundamental na redução da demanda por serviços aeroportuários. em primeiro lugar, viajando menos é praticamente um dever cívico. os executivos que não podem evitar as viagens devem tomar providências para minimizar o impacto negativo nos negócios.

O primeiro passo é ajustar as expectativas— os atrasos e os cancelamentos provavelmente serão mais frequentes, e a probabilidade de ter problemas, mais alta. os executivos devem alocar mais tempo para as viagens e incluir mais folga entre compromissos na agenda. também é importante ter um bom agente de viagens a postos.

VOCÊ S/A - O melhor é deixar de viajar ou desenvolver mecanismos para que a perda de tempo não reduza a produtividade? 

Paulo Oliveira - É melhor deixar de viajar. Mas, se não for possível, existem alternativas. todo executivo que viaja deve ter sempre na bagagem de mão o material necessário para algumas horas de trabalho longe do escritório. Pode ser um relatório que precisa ser lido ou talvez alguns telefonemas pelo celular ou mesmo responder e-mails. além disso, é importante saber quais são os locais de trabalho perto ou dentro dos aeroportos. esses locais podem ser salas vips, hotéis ou até mesmo restaurantes e cafés.

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