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Ericsson busca estudantes e recém-formados. Trainees terão prova de fogo

São 60 vagas de estágio e 10 de trainee. Todos os cursos são aceitos e as inscrições vão até o dia 30 de agosto

 (foto/Divulgação)

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Camila Pati

Camila Pati

Publicado em 7 de agosto de 2019 às 15h00.

Última atualização em 20 de janeiro de 2020 às 11h52.

São Paulo – Até o dia 30 de agosto, a Ericsson está recrutando estudantes universitários e recém-formados para dois programas de entrada na companhia: de estágio, com 60 vagas, e de trainee, com 10 vagas. As inscrições são feitas pelo site de Jovens Talentos da Ericsson.

Para o estágio que dura 2 anos, os candidatos devem estar cursando em 2020 o penúltimo ou último ano. Todos os cursos são aceitos, mas formações nas áreas ciências da computação, engenharia elétrica, engenharia mecânica, engenharia produção, engenharia mecatrônica, engenharia eletrônica, engenharia de telecomunicações, engenharia de materiais, administração, direito, economia, matemática, sistemas de informação, publicidade e propaganda, relações públicas, marketing ou comunicação concentram a maior demanda.  Inglês avançado e conhecimentos do Pacote Office. As vagas são para São Paulo.

O programa de trainee tem duração de um ano e qualquer formação entre dezembro de 2018 e dezembro de 2019 é aceita, embora as áreas de administração, engenharia, tecnologia da informação, marketing, análise e desenvolvimento de sistemas e matemática tenham maior demanda. Ter disponibilidade para viagens nacionais e internacionais, além de inglês fluente, são requisitos fundamentais para os candidatos a trainee.

Espanhol é diferencial competitivo porque, segundo contou Silvio Paciello, vice-presidente de recursos humanos da Ericsson, existe a possibilidade de os trainees trabalharem, além do Brasil, em países da região do Cone Sul no Uruguai, Argentina, Chile e Peru. “ Os trainees passam por rotação trimestral, então passam por quatro áreas e, ao final do programa, são alocados em uma”, disse.

A expectativa da chegada da rede móvel 5G no Brasil é, segundo Paciello, uma grande oportunidade de carreira para os jovens. “É o próximo grande salto de tecnologia e vai mexer em todo mercado”, diz. De acordo com ele, surgirão muitos projetos novos.  “No momento a Ericsson é o principal player para implementação do 5G no Brasil, que deve acontecer em dois ou três anos. A empresa vai liderar esse movimento”, diz.

A Ericsson está competindo com a finlandesa Nokia Oyj e a chinesa Huawei Technologies na corrida para implementação da tecnologia 5G no mundo inteiro e tem investido anualmente cerca de 20 por cento da receita, principalmente em redes móveis.

Como será a seleção

O processo seletivo para estágio conta com análise de currículo, entrevistas, apresentação de caso de negócios e entrevista final com os gerentes das áreas em que vão trabalhar.

Já a seleção de trainees tem etapas similares mas, segundo Paciello, há um desafio a mais na fase presencial.  “Os 20 finalistas vão fazer uma apresentação individual para uma mesa com todos os vice-presidentes. Eles serão bombardeados de perguntas pelo nosso time de liderança, liderado pelo presidente Eduardo Ricotta. É uma prova de fogo”, disse.

De acordo com ele, 70% do time de liderança da Ericsson é formado por ex-estagiários e ex-trainees.  O próprio Eduardo Ricotta, presidente da Ericsson para a região LATAM Sul, entrou na empresa em 1993, como trainee.

Sobre a velocidade de crescimento na Ericsson, o VP de RH diz que não é muito diferente do ritmo geral no mercado de trabalho. “Hoje em dia, existem menos posições na hierarquia e o crescimento se dá mais de maneira horizontal do que vertical. Fazendo mudanças laterais, o profissional adquire repertório e se prepara para sua próxima etapa”, diz Paciello.

Carreira internacional também é uma realidade na multinacional de origem sueca. “Há múltiplas oportunidades, e comum de acontecer. Fomentamos muito que profissionais mudem de área e que experimentem nos ares pois isso oxigena a organização”, diz.

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