Carreira

Erasmus Mundus: programa de bolsas integrais de mestrado de dois anos na Europa

O Erasmus Mundus é um programa de cooperação internacional estudantil. Criado em 2004 e financiado pela Comissão Europeia, ele permite a mobilidade de alunos que estejam no ensino superior

Faça o seu seguro e não deixe de garantir a sua proteção quando for curtir uns dias de descanso ou viajar à trabalho!  (Pexels/Fotos Públicas)

Faça o seu seguro e não deixe de garantir a sua proteção quando for curtir uns dias de descanso ou viajar à trabalho!  (Pexels/Fotos Públicas)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de dezembro de 2022 às 10h19.

NaPrática

O Erasmus Mundus é um programa de cooperação internacional estudantil. Criado em 2004 e financiado pela Comissão Europeia, ele permite a mobilidade de alunos que estejam no ensino superior.

E atualmente, ainda há alguns mestrados do programa Erasmus Mundus com inscrições abertas para as próximas turmas, com bolsas integrais!

LEIA TAMBÉM:

O link acima levará você para o catálogo de todos os programas de mestrado do Erasmus Mundus com inscrições abertas.

Lá, é possível filtrar por áreas de estudo, países, universidades e outros critérios. A grande maioria dos programas atualmente tem bolsas da modalidade Erasmus+ com as quais brasileiros podem estudar com bolsa integral.

Graças às bolsas de estudo, estudantes e pesquisadores de todo o mundo podem realizar um intercâmbio (ou mesmo ter sua formação completa em algumas das melhores universidades europeias.)

O prazo para inscrições dos programas costuma começar no terceiro trimestre de cada ano, e se encerra no começo do ano seguinte!

De 2004 até hoje, além do intercâmbio entre alunos, várias instituições de ensino superior – inclusive as ‘tops’ do Brasil como USP, Unesp, UFRJ, dentre outras – realizaram convênios com centros de ensino da Alemanha, Bélgica, Itália, França, Espanha, e demais países membros.

Mas não é só: assim como os brasileiros têm a chance de estudar na Europa, alunos europeus também já vieram ao Brasil passar uma temporada em nossas universidades graças às bolsas Erasmus.

Sobre o programa Erasmus

Em 2014, o programa completou dez anos de existência e passou a ser chamado de Erasmus+. Essa mudança está atrelada a uma significativa expansão, que unificou diversos tipos de financiamento em um só projeto. Com um orçamento de quase 15 bilhões de Euros, a ideia vai muito além da ampliação do número de bolsistas.

O projeto é arrojado, e seu principal objetivo é promover uma mudança socioeconômica na sociedade europeia – e, por consequência, em todos os países participantes –, graças a um forte investimento em educação.

As bolsas podem ser concedidas para graduação sanduíche, pós-graduação (mestrado completo, mestrado sanduíche, doutorado completo, doutorado sanduíche) e pós-doutorado. O programa também oferece bolsas para servidores que atuem no ramo da educação (funcionários administrativos), interessados em trocar conhecimento e experiências.

O Erasmus+ leva jovens de 13 a 30 anos para estágios na Europa, além de incentivar a mobilidade de membros de ONG’s que tem como objetivo a promoção educacional. A educação é o tema central do programa.

Por isso, o atual desenho do Erasmus+ também permite o intercâmbio entre diretores de escolas do ensino fundamental e médio, bem como de atletas e técnicos esportivos. Os intercâmbios tem duração de 2 a 24 meses e mais informações podem ser obtidas no guia Erasmus+.

Como encontrar bolsas do Erasmus Mundus

Atualmente, o programa Erasmus Mundus está recebendo inscrições para uma série de programas de mestrado na Europa.

A lista completa de programas pode ser visualizada no catálogo que ele oferece. Por lá, é possível filtrar por área de estudo, países de destino, universidades de destino, duração dos programas (de acordo com o número de créditos) e ano de ingresso.

Muitos dos programas incluem disciplinas em universidades de países diferentes da Europa. Com isso, o estudante consegue estudar em três ou mais países diferentes ao longo do mesmo mestrado.

Cada programa tem suas próprias bolsas, mas em todos eles os brasileiros entram como alunos de países parceiros. Via de regra, as bolsas cobrem a anuidade do curso e oferecem auxílio-instalação, auxílio-viagem (para quando o programa acontece em diferentes países) e uma ajuda de custo mensal.

Para poder concorrer às bolsas, é necessário que os estudantes brasileiros não tenham morado, estudado ou trabalhado no velho continente por mais de 12 meses nos últimos cinco anos. O prazo para as inscrições também varia de acordo com o programa. Mas em geral, ele vai até dezembro ou janeiro de cada ano.

Com colaboração de Carolina Campos

Inscreva-se e receba por e-mail dicas e conteúdos gratuitos sobre carreira, vagas, cursos, bolsas de estudos e mercado de trabalho.

Acompanhe tudo sobre:Bolsas de estudoImigração

Mais de Carreira

Home office sem fronteiras: o segredo da Libbs para manter o trabalho remoto sem parar de crescer

Escala 6x1: veja quais setores mais usam esse modelo de trabalho, segundo pesquisa

Como preparar um mapa mental para entrevistas de emprego?

Para quem trabalha nesses 3 setores, o ChatGPT é quase obrigatório, diz pai da OpenAI, Sam Altman