Exame Logo

Leila Doherty ficou entre a família no RJ e a carreira em SP

Ela teve o cargo extinto depois de uma reestruturação. Começou a procurar emprego e recebeu seis boas propostas — todas para atuar em outra cidade

Letícia Doherty, superintendente de produtos da MetLife: "Foi uma escolha por meus filhos" (Omar Paixão / VOCÊ S/A)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2013 às 18h06.

São Paulo - Aatuária carioca Letícia Doherty,de 38 anos, sempre colocou a carreiraentre suas prioridades. Mãe deduas crianças, uma de 7 e outra de11 anos, Letícia sempre quis darboas condições de vida e estudo aosfilhos. Especializou-se no mercadode seguros e atuou em grandes empresas,como a Towers Watson e aprudential do Brasil.

Em 2011, quandoera diretora de produtos e atuarialda Generali Brasil Seguros, noRio de Janeiro, a empresa passoupor uma reestruturação e seu cargodeixou de existir. Letícia foi designadapara uma área da qual nãogostava — com possibilidades limitadasde crescimento. Começou entãoa se questionar: o que fazer?

O dilema

Com a reestruturação da empresa, Letícia recebeu o convite de migrar para a área comercial, mas o movimento exigia que ela tivesse competências bem diferentes das que exercia como diretora de produtos e atuarial. "Não tinha a ver com meu perfil", diz.

A executiva decidiu procurar um novo emprego . Logo percebeu que as melhores propostas vinham de empregadores de São Paulo. Segundo Letícia, nenhuma das vagas em empresas cariocas atendia suas exigências e ambições pessoais e profissionais. E aí surgiu o dilema: investir na carreira e se mudar para São Paulo ou optar por um trabalho no Rio e ficar perto da família?

A decisão

"Fiquei muito dividida entre a família e a carreira, mas não via como continuar no Rio de Janeiro com oportunidades tão boas em São Paulo. Foi uma decisão em família, com muita conversa. Decidi me mudar de cidade.

Precisava dar esse passo para crescer, e consegui um bom esquema de trabalho, com a possibilidade de fazer home office toda sexta-feira. porém, não sabia se aguentaria sequer o período de experiência, nem de que forma isso afetaria meus filhos. O fato de meu marido ser empresário facilitou muito.Com mais tempo livre, ele passoua ficar mais próximo das crianças.

O começo foi difícil. Minha filha maisnova chegou até a perguntar se euestava me separando. Foi uma escolhapor eles. Nos falamos todos osdias pelo Skype e já estou planejandoa vinda deles para São Paulo".

Veja também

São Paulo - Aatuária carioca Letícia Doherty,de 38 anos, sempre colocou a carreiraentre suas prioridades. Mãe deduas crianças, uma de 7 e outra de11 anos, Letícia sempre quis darboas condições de vida e estudo aosfilhos. Especializou-se no mercadode seguros e atuou em grandes empresas,como a Towers Watson e aprudential do Brasil.

Em 2011, quandoera diretora de produtos e atuarialda Generali Brasil Seguros, noRio de Janeiro, a empresa passoupor uma reestruturação e seu cargodeixou de existir. Letícia foi designadapara uma área da qual nãogostava — com possibilidades limitadasde crescimento. Começou entãoa se questionar: o que fazer?

O dilema

Com a reestruturação da empresa, Letícia recebeu o convite de migrar para a área comercial, mas o movimento exigia que ela tivesse competências bem diferentes das que exercia como diretora de produtos e atuarial. "Não tinha a ver com meu perfil", diz.

A executiva decidiu procurar um novo emprego . Logo percebeu que as melhores propostas vinham de empregadores de São Paulo. Segundo Letícia, nenhuma das vagas em empresas cariocas atendia suas exigências e ambições pessoais e profissionais. E aí surgiu o dilema: investir na carreira e se mudar para São Paulo ou optar por um trabalho no Rio e ficar perto da família?

A decisão

"Fiquei muito dividida entre a família e a carreira, mas não via como continuar no Rio de Janeiro com oportunidades tão boas em São Paulo. Foi uma decisão em família, com muita conversa. Decidi me mudar de cidade.

Precisava dar esse passo para crescer, e consegui um bom esquema de trabalho, com a possibilidade de fazer home office toda sexta-feira. porém, não sabia se aguentaria sequer o período de experiência, nem de que forma isso afetaria meus filhos. O fato de meu marido ser empresário facilitou muito.Com mais tempo livre, ele passoua ficar mais próximo das crianças.

O começo foi difícil. Minha filha maisnova chegou até a perguntar se euestava me separando. Foi uma escolhapor eles. Nos falamos todos osdias pelo Skype e já estou planejandoa vinda deles para São Paulo".

Acompanhe tudo sobre:Busca de empregoComportamentoConflitos profissionaisEdição 185Mudança de empregoMulheres executivas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Carreira

Mais na Exame