Enfermeira de Stephen Hawking é proibida de exercer profissão
Patricia Dowdy era alvo de várias acusações de faltas profissionais em relação ao atendimento que dava ao famoso físico, falecido em 2018
AFP
Publicado em 12 de março de 2019 às 19h27.
Última atualização em 12 de março de 2019 às 19h32.
Uma enfermeira que cuidava do físico britânico Stephen Hawking , falecido em março de 2018, foi sancionada pelo organismo de controle da profissão que lhe proibiu nesta terça-feira de exercê-la devido a deficiências em seu atendimento ao cientista.
Patricia Dowdy, de 61 anos, "não respondeu às normas de qualidade e profissionalismo de atendimento que esperamos e que o professor Hawking merecia", explicou o conselho das enfermeiras e parteiras (Nursing and Midwifery Council - NMC) em um comunicado publicado em seu site. "Portanto, a senhora Dowdy não poderá mais trabalhar como enfermeira".
Patricia Dowdy, que cuidou de Stephen Hawking durante 15 anos, foi alvo de uma suspensão profissional em março de 2016.
"Dowdy era alvo de várias acusações de faltas profissionais, em relação ao atendimento que dava ao professor Stephen Hawking", detalhou o NMC.
A enfermeira era acusada de "abuso financeiro, desonestidade, de não ter fornecido as atenções requeridas, não ter cooperado com o NMC e não dispor das qualificações exigidas".
Segundo o tabloide Mail on Sunday, a família do cientista comunicou ao NMC suas preocupações sobre a atitude de Dowdy, o que levou à abertura de uma investigação.
Afetado por Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), diagnosticada em 1964, Stephen Hawking passou a maior parte de sua vida em uma cadeira de rodas, quase completamente paralisado, podendo falar apenas através de um sintetizador vocal.