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Emprego em outra cidade vai ser tornar mais comum

O crescimento econômico vai intensificar a demanda por profissionais nos mais variados locais do Brasil

Ilustração - Mala de mudança (Davi Augusto/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2013 às 19h13.

São Paulo - Quando se fala em mobilidade de executivos, logo vem à cabeça a ideia de transferência internacional, justamente por envolver grandes mudanças geográficas e culturais. No entanto, é importante discutir também a mobilidade local, aquela realizada entre cidades brasileiras .

Esse é um fenômeno que certamente crescerá nos próximos anos e do qual o país vai depender para tentar equalizar o problema de mão de obra e a assimetria do desenvolvimento socioeconômico ainda existente por aqui.

Já há alguns anos, o crescimento econômico do Brasil tem se deslocado dos grandes centros para cidades do interior e para as regiões Nordeste e  Norte. As grandes obras de infraestrutura e a Copa do Mundo devem intensificar esse processo.

Nesse contexto, é mais do que natural que sejam necessários nesses locais profissionais especializados, e grande parte deles virá das principais cidades do Brasil.

Em países como os Estados Unidos , por exemplo, é comum a busca de emprego fora da cidade na qual o profissional vive e trabalha. Lá, o conceito de mobilidade local é reforçado pelo aspecto cultural. Desde o Ensino Médio, o chamado high school, o estudante já é orientado a se candidatar para cursar uma universidade fora de sua cidade natal. Na hora de procurar emprego, acontece o mesmo processo.

Dessa forma, em se tratando de mercado de trabalho, o americano amplia as suas possibilidades profissionais para todo o território nacional.

No Brasil, essa realidade ainda não é vivenciada por grande parte da população. Os laços culturais e o apego à família fazem com que a busca de emprego fora do município não ocorra com tanta frequência. A mobilidade profissional entre cidades fica geralmente restrita a situações em que o empregador promove uma transferência por necessidade do negócio.

Para quem está no mercado em busca de trabalho, a dica é ampliar o radar e ficar antenado também às oportunidades fora da cidade natal. Porto Alegre (RS), Campinas (SP), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA) e Recife (PE) despontam  com expressivas perspectivas de desenvolvimento e geração de trabalho.

Quem optar por conhecer diferentes culturas regionais dentro deste Brasil enorme poderá se surpreender. O custo de vida mais baixo pode viabilizar uma transferência. E a estadia fora dos grandes centros pode ser uma experiência agradável em relação à qualidade de vida.

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São Paulo - Quando se fala em mobilidade de executivos, logo vem à cabeça a ideia de transferência internacional, justamente por envolver grandes mudanças geográficas e culturais. No entanto, é importante discutir também a mobilidade local, aquela realizada entre cidades brasileiras .

Esse é um fenômeno que certamente crescerá nos próximos anos e do qual o país vai depender para tentar equalizar o problema de mão de obra e a assimetria do desenvolvimento socioeconômico ainda existente por aqui.

Já há alguns anos, o crescimento econômico do Brasil tem se deslocado dos grandes centros para cidades do interior e para as regiões Nordeste e  Norte. As grandes obras de infraestrutura e a Copa do Mundo devem intensificar esse processo.

Nesse contexto, é mais do que natural que sejam necessários nesses locais profissionais especializados, e grande parte deles virá das principais cidades do Brasil.

Em países como os Estados Unidos , por exemplo, é comum a busca de emprego fora da cidade na qual o profissional vive e trabalha. Lá, o conceito de mobilidade local é reforçado pelo aspecto cultural. Desde o Ensino Médio, o chamado high school, o estudante já é orientado a se candidatar para cursar uma universidade fora de sua cidade natal. Na hora de procurar emprego, acontece o mesmo processo.

Dessa forma, em se tratando de mercado de trabalho, o americano amplia as suas possibilidades profissionais para todo o território nacional.

No Brasil, essa realidade ainda não é vivenciada por grande parte da população. Os laços culturais e o apego à família fazem com que a busca de emprego fora do município não ocorra com tanta frequência. A mobilidade profissional entre cidades fica geralmente restrita a situações em que o empregador promove uma transferência por necessidade do negócio.

Para quem está no mercado em busca de trabalho, a dica é ampliar o radar e ficar antenado também às oportunidades fora da cidade natal. Porto Alegre (RS), Campinas (SP), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA) e Recife (PE) despontam  com expressivas perspectivas de desenvolvimento e geração de trabalho.

Quem optar por conhecer diferentes culturas regionais dentro deste Brasil enorme poderá se surpreender. O custo de vida mais baixo pode viabilizar uma transferência. E a estadia fora dos grandes centros pode ser uma experiência agradável em relação à qualidade de vida.

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