No ativismo 2.0, não é preciso ser político convencional
Não é preciso ser um político tradicional, que concorre a eleições, para ser um ativista corporativo
Da Redação
Publicado em 14 de março de 2013 às 18h50.
São Paulo - Qual é a sua opinião? Ela diz muito sobre você. Com as redes sociais , nunca foi tão fácil ser ouvido. Mas precisamos exercitar nossa voz para dizer coisas importantes. E isso tem tudo a ver com o trabalho que você faz. Participei, em julho, de um debate em São Paulo com a ex-senadora Marina Silva , no evento Youth 2 Business, da Aiesec, ONG internacional de apoio à educação. Fiquei com uma frase dita por Marina na cabeça: “Eu não sou nem situação nem oposição. Eu sou de opinião”.
No Brasil, e em quase todos os países, a imagem dos políticos é ruim. Mas a responsabilidade de mudar é nossa. Precisamos participar ativamente das discussões sociais, a partir do nosso trabalho, das competências que temos. Recentemente, em um debate sobre o “Brasil do século 21”, perguntaram quando teríamos bons políticos.
Um dos debatedores elegantemente respondeu: “Quando pessoas de bem ensinarem a seus filhos que eles podem ser administradores, nutricionistas e bons políticos”. Política faz parte da vida. Posicionar-se politicamente no trabalho é algo que fazemos muito pouco. As competências nem são tão diferentes. Os bons oradores e estrategistas também se destacam nos negócios, certo?
Não é preciso ser um político tradicional, que concorre a eleições, para ser um ativista corporativo. Discuta em seu mundo profissional assuntos de vanguarda, como economia verde, cidades inteligentes, empresas cidadãs, voluntariado ou educação. Lidere essas discussões. Seu chefe vai escutá-lo.
E a sua reputação, moeda mais valiosa do século 21, irá aumentar entre seus pares. Não tem tempo para isso? Faça tudo online. Seja um webativista. Denuncie os corruptos com o nãoaceitocorrupção.com.br, ajude um repórter a encontrar sua fonte em ajudeumreporter.com.br ou informe-se no queonibuspassaaqui.tumblr.
Confira o que os porto-alegrenses estão fazendo para mudar sua cidade por meio da webcidadania em Portoalegre.cc ou shoottheshit.cc. e inspire-se e crie um projeto que conecta o cidadão ao governo no meurio.org.br.
Não está preparado? Inscreva-se gratuitamente no Coursera e estude política online nas universidades americanas. No meu blog, no site da VOCÊ S/A, dá para conferir 100 exemplos de como fazer política no século 21. Boa sorte, espero um dia votar em você ou aplaudi-lo como presidente da sua empresa.
São Paulo - Qual é a sua opinião? Ela diz muito sobre você. Com as redes sociais , nunca foi tão fácil ser ouvido. Mas precisamos exercitar nossa voz para dizer coisas importantes. E isso tem tudo a ver com o trabalho que você faz. Participei, em julho, de um debate em São Paulo com a ex-senadora Marina Silva , no evento Youth 2 Business, da Aiesec, ONG internacional de apoio à educação. Fiquei com uma frase dita por Marina na cabeça: “Eu não sou nem situação nem oposição. Eu sou de opinião”.
No Brasil, e em quase todos os países, a imagem dos políticos é ruim. Mas a responsabilidade de mudar é nossa. Precisamos participar ativamente das discussões sociais, a partir do nosso trabalho, das competências que temos. Recentemente, em um debate sobre o “Brasil do século 21”, perguntaram quando teríamos bons políticos.
Um dos debatedores elegantemente respondeu: “Quando pessoas de bem ensinarem a seus filhos que eles podem ser administradores, nutricionistas e bons políticos”. Política faz parte da vida. Posicionar-se politicamente no trabalho é algo que fazemos muito pouco. As competências nem são tão diferentes. Os bons oradores e estrategistas também se destacam nos negócios, certo?
Não é preciso ser um político tradicional, que concorre a eleições, para ser um ativista corporativo. Discuta em seu mundo profissional assuntos de vanguarda, como economia verde, cidades inteligentes, empresas cidadãs, voluntariado ou educação. Lidere essas discussões. Seu chefe vai escutá-lo.
E a sua reputação, moeda mais valiosa do século 21, irá aumentar entre seus pares. Não tem tempo para isso? Faça tudo online. Seja um webativista. Denuncie os corruptos com o nãoaceitocorrupção.com.br, ajude um repórter a encontrar sua fonte em ajudeumreporter.com.br ou informe-se no queonibuspassaaqui.tumblr.
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