(Reprodução/LinkedIn)
Redação Exame
Publicado em 9 de dezembro de 2025 às 14h31.
Aos 37 anos, Beth Turner decidiu abandonar o cargo de sócia-gerente de uma das firmas mais tradicionais do Vale do Silício, para trilhar um caminho solo.
Em maio de 2025, ela fechou, em apenas cinco semanas, a captação de US$ 45 milhões para lançar a Valkyrie, seu próprio fundo de venture capital. Seu foco era investimentos iniciais em aplicações de inteligência artificial, infraestrutura crítica, como energia e redes elétricas, e empresas que estão redefinindo os pilares da economia digital.
A trajetória de Turner é um reflexo direto das transformações que vêm tomando conta do setor de finanças corporativas. Fundos mais ágeis, lideranças independentes e decisões estratégicas baseadas em visão de longo prazo estão substituindo estruturas engessadas.
Para executivos da área, compreender esse novo ecossistema é mais do que necessário, é estratégico. As informações foram retiradas da Forbes.
O que diferencia a Valkyrie não é apenas seu modelo solo, mas a forma como opera. Turner faz apostas iniciais, com cheques menores, mas aposta pesado no relacionamento com os fundadores e na capacidade de gerar conexões estratégicas. Exemplo disso foi o aporte de US$ 250 mil na Icarus, uma startup de drones autônomos.
A conexão começou com uma simples mensagem no LinkedIn. No dia seguinte, Turner já havia investido e, semanas depois, a empresa fechava sua primeira grande rodada graças às apresentações feitas por ela.
A estratégia remonta à sua experiência na SV Angel, que ficou conhecida por entrar muito cedo em startups como ElevenLabs e Flock Safety. A diferença, agora, é a liberdade de operar sozinha. “Quero que os fundadores me indiquem aos seus amigos... e que eu seja a primeira opção para eles, tanto nos momentos bons quanto nos ruins”, disse à Forbes.
Apesar de solo, Turner não está sozinha. O fundo recebeu apoio de nomes como Ron Conway (fundador da SV Angel), Jack Dorsey (Block), Marc Andreessen (Andreessen Horowitz) e Diane Greene (VMware). Todos apostaram na capacidade de Turner de identificar empresas com potencial disruptivo, antes de qualquer outro investidor.
Desde maio, a Valkyrie já investiu em cerca de 20 empresas. Algumas estão em modo stealth, mas sabe-se que atuam com IA, segurança de data centers, manufatura de chips e sistemas energéticos.
O foco em setores críticos mostra um alinhamento claro com as novas prioridades do mercado: resiliência, tecnologia e independência estratégica.
Para empresas com estruturas financeiras robustas, isso significa uma nova categoria de ativos para considerar, startups em áreas de infraestrutura antes dominadas por grandes corporações e governos.
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