Empresas apoiam proposta de igualdade de gênero da ONU
Nova York - Os executivos-chefes de 39 multinacionais e empresas líderes em seus setores assinaram um documento de apoio aos princípios sobre a igualdade de gênero das Nações Unidas, informou hoje o Fundo da ONU para o Desenvolvimento da Mulher (Unifem) em comunicado. A agência detalha que o texto insta os dirigentes empresariais a utilizar […]
Da Redação
Publicado em 21 de junho de 2010 às 17h56.
Nova York - Os executivos-chefes de 39 multinacionais e empresas líderes em seus setores assinaram um documento de apoio aos princípios sobre a igualdade de gênero das Nações Unidas, informou hoje o Fundo da ONU para o Desenvolvimento da Mulher (Unifem) em comunicado.
A agência detalha que o texto insta os dirigentes empresariais a utilizar os sete princípios do organismo mundial para dar maior protagonismo à mulher na rotina de trabalho, nos mercados e na comunidade empresarial.
No documento, os executivos também sublinham que o tratamento não-discriminatório "não é só o que deve ser feito, mas também é um bom negócio e deve ser uma prioridade".
Os sete princípios desenvolvidos pela Unifem e o programa de responsabilidade corporativa da ONU (UN Global Compact) oferecem um instrumento para que o setor privado colabore na execução do terceiro objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM) sobre a igualdade de gênero.
Entre os sete princípios se encontram adotar a igualdade como uma alta prioridade das altas esferas da companhia, implementar uma política de tolerância zero ao assédio sexual, assim como promover a educação da mulher.
Entre os empresários que assinaram o documento estão executivos de multinacionais como a elétrica Endesa, a têxtil americana Levi Strauss, a companhia petrolífera francesa Total, a indiana Infosys, assim como a brasileira Copel e a britânica Ernst & Young.
O documento assinado hoje será utilizado na cúpula de líderes empresariais do Global Compact, uma iniciativa da ONU que será realizada em Nova York nos dias 24 e 25 de junho para debater como impulsionar "uma nova era de economia sustentável".
A Unifem lembrou que a mulher ainda tem uma presença limitada entre nos altos cargos e nos conselhos de administração das grandes companhias, apesar dos avanços conseguidos na última década.