Diploma: Direito é o curso mais procurado do Brasil (Chad Baker/Jason Reed/Ryan McVay/Thinkstock)
Camila Pati
Publicado em 24 de setembro de 2018 às 15h00.
Última atualização em 20 de janeiro de 2020 às 12h00.
São Paulo - Direito, pedagogia e administração são os cursos com mais alunos no Brasil. Mais de 20% dos estudantes estão em uma dessas graduações, segundo dados do Censo da Educação Superior, divulgado na semana passada.
Esses cursos lideram a lista desde 2009, tanto em relação ao número de ingressantes como também de formados. Dos 8,3 milhões de estudantes matriculados no ensino superior:
1º 10,8% das matrículas são em Direito
2º8,6% das matrículas são em Pedagogia
3º 8,2% das matrículas são em Administração
O Censo da Educação Superior 2017 mostra que no Brasil, são 296 instituições de ensino superior públicas e 2.152 privadas. Entre as instituições que têm categoria de universidade, as públicas são maioria (53,3%). Entre as instituições de ensino particulares, a categoria faculdade é a que predomina (87,3%).
A maioria dos estudantes (60,1%) ingressa em cursos superiores de bacharelado. Cursos de licenciatura recebem 20,1% dos ingressantes e os tecnólogos, 19,1%.
Todas as modalidades de grau superior tiveram aumento no número de matrículas, mas os cursos tecnólogos são os que mais cresceram de 2016 para 2017: 16,2% mais alunos começando.
A tendência de interesse maior (e oferta também) no que diz respeito aos cursos tecnológicos vem se consolidando há dez anos. De acordo com o MEC, o grau de tecnológico teve crescimento de 119,4% na procura de 2007 para 2017.
De 2016 para 2017, o aumento no número de alunos ingressantes foi 8,9% na licenciatura e o grau bacharelado recebeu 5,6% mais matrículas no mesmo período.
De 2007 a 2017, o número de matrículas em cursos de graduação a distância cresceu 375,2%. No mesmo período, as matrículas em cursos presenciais cresceram 33,8%.
Em apenas um ano, o aumento de matrículas nos cursos de EAD foi de 17,6%, maior alta desde 2008. Já o número de ingressantes nos cursos presenciais ficou praticamente estável com -0,4%.