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Desemprego sobe para 11,4% na região metropolitana de SP

Segundo pesquisa, taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo aumentou de 10,5%, em fevereiro, para 11,4%, em março

Desemprego em SP: contingente de desempregados foi calculado em 1,246 milhão de pessoas, 108 mil a mais do que no mês anterior (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2015 às 21h51.

São Paulo - A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo aumentou de 10,5%, em fevereiro, para 11,4%, em março – quase igual à taxa de 11,5% em março do ano passado –, informou hoje (29) a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos ( Dieese ).

O contingente de desempregados foi calculado em 1,246 milhão de pessoas – 108 mil a mais do que no mês anterior.

O número é decorrente do crescimento da população economicamente ativa (PEA) em 0,9%, com 96 mil pessoas passando a fazer parte do mercado de trabalho, e de leve estabilização do nível de ocupação, que eliminou 12 mil postos de trabalho, o que corresponde a queda de 0,1%.

Em março, o nível de ocupação variou -0,1% e o número de ocupados foi estimado em 9,684 milhões de pessoas. O resultado foi em função das quedas de 2,4% no número de empregados no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas, com a eliminação de 41 mil postos de trabalho; de 1,5% na construção (menos 10 mil empregos); e de 0,7% na indústria de transformação (menos 12 mil postos de trabalho).

Único setor com crescimento em março foi o de serviços, com 41 mil novas vagas, ou 0,7% a mais que em fevereiro.

"Esses resultados mostram que a economia brasileira, em termos de trabalho, está parada. Esse fato é normal no período, e isso mostra que aquela lua de mel da região metropolitana de São Paulo com a economia deve estar se esgotando. Há mais gente procurando emprego. Nada muito fora do normal, mas uma continuação do que já vinha acontecendo em fevereiro", analisou o coordenador da pesquisa pelo Seade, Alexandre Loloian.

A assessoria de imprensa da Fundação Seade esclareceu que o salário médio real de ocupados e assalariados, em janeiro, foi R$ 1,938 mil. O valor foi reduzido para R$ 1,903 mil no caso dos ocupados (queda de 1,8%) e para R$ 1,919 mil para os assalariados (-1%) em fevereiro.

"Espero que se confirme, daqui para a frente, que uma parte importante dos ajustes no emprego já foi feita, o que não quer dizer que não estamos sujeitos a novas reduções, porque isso dependerá do ajuste fiscal ao qual a economia está sendo submetida com as propostas do governo. Isso provavelmente vai impactar o nível de atividade", explicou.

Na comparação com março do ano passado, quando a taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo foi 11,5% – praticamente igual à registrada em março deste ano – o número de desempregados diminuiu em 15 mil pessoas, resultado da redução da força de trabalho em 32 mil pessoas, o que equivale a -0,3% ante março de 2014.

O nível de ocupação ficou estável com menos 17 mil postos de trabalho ou -0,2%.

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O contingente de desempregados foi calculado em 1,246 milhão de pessoas – 108 mil a mais do que no mês anterior.

O número é decorrente do crescimento da população economicamente ativa (PEA) em 0,9%, com 96 mil pessoas passando a fazer parte do mercado de trabalho, e de leve estabilização do nível de ocupação, que eliminou 12 mil postos de trabalho, o que corresponde a queda de 0,1%.

Em março, o nível de ocupação variou -0,1% e o número de ocupados foi estimado em 9,684 milhões de pessoas. O resultado foi em função das quedas de 2,4% no número de empregados no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas, com a eliminação de 41 mil postos de trabalho; de 1,5% na construção (menos 10 mil empregos); e de 0,7% na indústria de transformação (menos 12 mil postos de trabalho).

Único setor com crescimento em março foi o de serviços, com 41 mil novas vagas, ou 0,7% a mais que em fevereiro.

"Esses resultados mostram que a economia brasileira, em termos de trabalho, está parada. Esse fato é normal no período, e isso mostra que aquela lua de mel da região metropolitana de São Paulo com a economia deve estar se esgotando. Há mais gente procurando emprego. Nada muito fora do normal, mas uma continuação do que já vinha acontecendo em fevereiro", analisou o coordenador da pesquisa pelo Seade, Alexandre Loloian.

A assessoria de imprensa da Fundação Seade esclareceu que o salário médio real de ocupados e assalariados, em janeiro, foi R$ 1,938 mil. O valor foi reduzido para R$ 1,903 mil no caso dos ocupados (queda de 1,8%) e para R$ 1,919 mil para os assalariados (-1%) em fevereiro.

"Espero que se confirme, daqui para a frente, que uma parte importante dos ajustes no emprego já foi feita, o que não quer dizer que não estamos sujeitos a novas reduções, porque isso dependerá do ajuste fiscal ao qual a economia está sendo submetida com as propostas do governo. Isso provavelmente vai impactar o nível de atividade", explicou.

Na comparação com março do ano passado, quando a taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo foi 11,5% – praticamente igual à registrada em março deste ano – o número de desempregados diminuiu em 15 mil pessoas, resultado da redução da força de trabalho em 32 mil pessoas, o que equivale a -0,3% ante março de 2014.

O nível de ocupação ficou estável com menos 17 mil postos de trabalho ou -0,2%.

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