Metaverso: novos ambientes virtuais precisam de pessoas qualificadas para desenvolvê-los e levar as empresas para lá (Getty Images/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 16 de julho de 2022 às 12h00.
Última atualização em 13 de dezembro de 2022 às 17h43.
Web 3.0, blockchain, criptomoedas, DeFi, NFTs. A maioria das novidades da atualidade são digitais. Até os meios de pagamento como conhecíamos há pouco ganharam boas doses de tecnologia, como o PIX, que imediatamente caiu no gosto popular, e a possibilidade de realizar compras utilizando apenas o reconhecimento facial.
A verdade é que, hoje, é muito difícil imaginar o dia a dia sem o uso da internet e sem os smartphones, por exemplo, e a velocidade com que as inovações tecnológicas chegam ao consumidor final já não assustam tanto assim.
Muito provavelmente, em cinco ou dez anos não apenas o consumo, mas o cotidiano das populações ao redor do mundo seja muito mais imersivo. A CTO da EXAME, Izabela Anholett, ressalta que para os jovens, não há uma grande diferenciação entre o real ou virtual. Para eles, tudo se trata de uma experiência. “Quem tem menos de 25 anos não se importa mais com isso. É uma outra mentalidade que daqui a pouco está chegando no mercado de trabalho e no de consumo”, afirma.
Entenda o metaverso e seus impactos na economia, nos negócios e na sua vida profissional.
Basicamente, o metaverso pode ser descrito como um conceito que mistura realidade aumentada a ambientes virtuais. Por meio dele, as pessoas podem interagir como se fosse o “mundo real”, podendo trabalhar, estudar, ter vida social, amigos e familiares representados por avatares e, é claro, bens materiais.
O conceito, apesar de já existir, em teoria, desde os anos 90, está em alta principalmente desde outubro de 2021, quando o Facebook mudou seu nome para Meta, apostando no avanço desse universo, que passou a ser seu foco de atuação. O mercado confiou em Mark Zuckerberg e seguiu o mesmo caminho: em pouco tempo, as maiores empresas de praticamente todos os segmentos estavam dentro do metaverso.
Grandes players dos segmentos de alimentação, entretenimento, moda, mercado de luxo, games, tecnologia e até de relacionamento, como o Tinder, já estão ocupando seus lugares no mundo virtual, lançando, inclusive, linhas de produtos focadas exclusivamente no metaverso.
Como não poderia deixar de ser, já é possível também investir no metaverso. A maneira mais audaciosa de se fazer isso é comprando terrenos virtuais — que podem valer mais caros do que terrenos físicos —, mas existem também os fundos de investimentos, criptoativos ligados a projetos no metaverso, sem contar as ações de empresas que já estão inseridas nesse universo.
Quem tem mais de 30 anos, certamente vai se lembrar de tentativas frustradas de emplacar um mundo virtual, como o Second Life, uma ideia de ambiente de realidade virtual lançada no começo dos anos 2000, que parecia promissor, mas desapareceu em um piscar de olhos.
O metaverso, porém, não aparenta estar seguindo o mesmo caminho. Izabela Anholett explica que apesar de ser possível afirmar se tratar de uma tecnologia ainda pouco explorada e de potencial desconhecido, também é correto dizer que o conceito tem tudo para dar certo. “Quando o termo surgiu, lá atrás, não tinha toda a estrutura de agora como blockchain e criptomoedas, que fazem com que o metaverso se sustente como uma economia. Não sabemos exatamente quando, nem como, mas a única certeza que temos é que ele vai mudar o mundo como o conhecemos hoje”.
Com 15 anos de experiência em tecnologia, a especialista é também professora do Master em Metaverso, oferecido pela EXAME em parceria com o Ibmec, e tem como foco ensinar as pessoas a tomar as melhores decisões tecnológicas para seus produtos. “Eu não acredito em usar a tecnologia apenas pela tecnologia, e sim em fazer a melhor escolha para o seu negócio. Eu ensino as técnicas e os passos que eu uso na hora de escolher para onde ir, como aplicar as principais tecnologias do mercado no dia a dia de acordo com a realidade de cada um”, diz. Saiba mais sobre o curso.
É preciso, então, conter a empolgação e o impulso e não entrar na tecnologia por conta do efeito manada, correndo o risco de gastar muito dinheiro, sem ter nenhum retorno. “No metaverso, dá para fazer o que você quiser, mas não entre se você não sabe como isso pode ajudar o seu negócio”, reforça Anholett.
Mas, então, o recomendado a fazer é se afastar do metaverso? Não, ao contrário. Definitivamente, o futuro será ainda mais digitalizado e a realidade virtual, de uma forma ou de outra, é uma tendência que deverá se concretizar.
O caminho, então, é buscar o máximo de conhecimento possível sobre o assunto, seja você um investidor pessoa física, um empreendedor buscando as melhores oportunidades para o seu negócio ou alguém interessado em migrar a vida profissional para uma carreira no metaverso.
Como o metaverso ainda está em construção, há também ainda poucas pessoas capacitadas para ocupar cargos nesse universo. Com a alta demanda e pouca oferta desses profissionais, a remuneração pode chegar aos R$ 25 mil.
O Master em Digital Manager e Metaverso tem nível de pós-graduação e é ministrado por profissionais do mercado, incluindo a diretora de tecnologia da EXAME, citada ao longo dessa matéria. Os estudantes contarão com mais de 90 horas de atividades práticas e devem sair do curso preparados para a maior revolução empresarial e tecnológica do século XXI.
As quatro primeiras aulas da especialização estão disponibilizadas de maneira gratuita e online para todos os interessados pelo curso, com direito a certificado de participação. O conteúdo pode ser conferido até o dia 19 de julho. Saiba mais aqui.
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