Isabelle Christina durante evento da Oracle: "não acho que a gente descobre o seu propósito. A gente cria o nosso propósito" (Oracle/Divulgação)
Luísa Granato
Publicado em 8 de julho de 2021 às 09h00.
Última atualização em 8 de julho de 2021 às 15h40.
Embaixadora do programa "1 Milhão de Oportunidades" da Unicef; jovem transformadora da Ashoka, rede global de empreendedorismo social; parte do Força Meninas, startup de empoderamento feminino; e analista de negócio da Oracle na área de diversidade.
Esse é um resumo do currículo da Isabelle Christina, fundadora (junto com sua mãe) do Projeto Meninas Negras, uma iniciativa que ela lidera desde 2017 para transformar a realidade de jovens por meio da tecnologia e transformá-los em protagonistas.
O projeto agora caminha para se formalizar como uma ONG para aumentar seu impacto.
Um detalhe: hoje, ela tem apenas 18 anos.
“Além disso, eu estudo engenharia da computação, eu estou no segundo ano”, conta ela no podcast Como Cheguei Aqui.
Moradora da periferia, ela teve contato com a tecnologia em uma visita do colégio onde era bolsista à Oracle. Antes dessa experiência, ela sonhava em ser médica para ter impacto e salvar vidas.
Ao entender sobre as carreiras em tecnologia, ela percebeu que existiam muitas formas de ter um impacto maior do que imaginava antes. E uma delas era trazer outras meninas negras da periferia de São Paulo para o mundo da tecnologia.
Foi com um grupo de cinco meninas que ela se tornou semifinalista global do Technovation Challenge em 2018, um desafio em que elas montaram um plano de negócios para uma solução de saúde usando tecnologia.
Sua história com a Oracle só estava começando.
“No segundo ano do ensino médio, estava procurando emprego para compor renda com a minha mãe. Eu sabia que a Oracle não tinha um programa de jovem aprendiz, mas fui meio cara de pau e perguntei para a diretora de RH se não poderia compartilhar meu currículo”, conta.
Para surpresa dela, a empresa criou uma vaga de aprendiz só para ela. E que depois se tornou em uma efetivação como analista.
Em conversa no podcast, Isabelle compartilhou algumas lições sobre sua formação como protagonista:
Ouça o episódio para conhecer mais sobre a Isabelle Christina:
Para Carolina Cavenaghi, cofundadora da Fin4She, o protagonismo pode começar em qualquer etapa da vida.
É uma das características dos profissionais do futuro ter a capacidade de observar o todo, entender sua posição nesse contexto e tomar as rédeas para conseguir de reinventar e aprender constantemente.
“Para ser protagonista, você tem que estar olhando para si e saber o que gosta de fazer. É importante se autoconhecer para entender para onde a gente quer ir”, diz ela no podcast Entre Trampos e Barrancos.
Confira o episódio completo:
Ser protagonista da sua carreira e ter uma jornada de empoderamento pode começar em qualquer momento da vida profissional. Para ajudar mais mulheres a ter uma jornada de sucesso, a Exame Academy oferece o curso Woman Empowerment Program (WEP) junto com a Fin4she.
O curso promove encontros para ensinar mulheres (e homens também) sobre protagonismo, eneagrama, storytelling, autoconhecimento, comunicação e muito mais.
Para quer desenvolver essas habilidades, o curso WEP está com inscrições abertas para a próxima turma até o final de julho. Serão encontros online e ao vivo em agosto com carga horária de 9 horas. Confira mais aqui.
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