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Como se manter motivado em um ano de crise
Descubra quais são os remédios para enfrentar o pessimismo, como não se deixar abater pelo mau humor do mercado e maneiras de se reinventar em meio a crise
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Motivação (Marcos Santos/Stock.XCHNG)
Publicado em 22 de fevereiro de 2015 às, 06h48.
Está em todos os lugares: 2015 será um ano difícil para a economia e para a maioria dos negócios. A expectativa é de baixo crescimento do PIB neste ano que se inicia.
Isso significa poucos investimentos e resultados mais modestos. Como sempre ocorre em períodos assim, a pressão no trabalho aumenta, o talento é questionado, as perspectivas de crescimento profissional ficam distantes e um clima ruim baixa nos escritórios. Chefes vão gritar, demissões vão ocorrer e decisões duras serão tomadas. Nós já sabemos disso. A questão é como enfrentar 2015.
São duas opções: deixar o pessimismo tomar conta ou reagir. Esta reportagem é para quem escolheu o segundo caminho. “O ano de 2015 será de ajustes, mas isso não é uma desculpa para se abater”, diz Walter Schalka, presidente da Suzano. “As pessoas não podem assumir uma postura conformista, devem enfrentar a situação.”
Não se trata de adotar uma atitude ingênua, mas de encarar a realidade e de fazer o seu melhor. Aproveitar, também, para mostrar as habilidades que momentos de crise exigem: resiliência, capacidade de improvisar, coragem.
A atitude positiva ajuda os profissionais a se destacar e a colher os frutos quando a crise passa. “Manter a motivação é fácil quando tudo está bem. Quem tiver essa postura agora será reconhecido”, diz José Cláudio Securato, da Saint Paul, escola de negócios de São Paulo.
Manter o pique não será fácil. Mesmo para os que começam o ano com o ânimo revigorado, enfrentar as más notícias cansa. Segundo a consultora carioca Patricia Cotton, nesses momentos surge com mais facilidade o ciclo do tédio, composto de três fases. A primeira é a felicidade diante do novo, quando alguém acaba de ser promovido ou muda de emprego e fica feliz em ter de se adaptar a uma realidade diferente.
A segunda é a sensação de estagnação, quando tudo começa a funcionar normalmente e as pessoas sentem que estão entrando em uma zona de conforto. A terceira é o tédio de fato, quando o desânimo toma conta. Em um ano em que pouca coisa acontece, é grande o risco de cair na apatia de esperar passivamente as coisas melhorarem.
O antídoto para esse problema é a transformação. “As pessoas ficam infelizes porque se deixam levar pela inércia”, diz Patricia, que deixou uma carreira em departamento de marketing de empresas como PDG, Beleza Natural e Globosat e foi estudar o ciclo do tédio na Alemanha, na Berlin School of Creative Leadership.
A lição mais importante para quem quer ter uma vida diferente é manter a disciplina na transformação. “Tudo começa com a ousadia, mas só dá certo se você mantém o zelo com sua intenção inicial”, diz Patricia.
A transformação não precisa ser radical. É importante, aliás, manter seus alicerces para não se desestruturar. “A mudança é como a acupuntura: ninguém coloca agulhas no corpo todo para resolver um problema”, afirma Patricia. “Primeiro você precisa descobrir qual é o ponto estratégico para mudar o sistema.”
E esse ponto estratégico pode ser algo simples, como uma mudança de atitude no modo como encara os problemas, uma guinada na rotina para ter mais qualidade de vida ou um ajuste fino na carreira para encontrar o verdadeiro propósito.
Pense diferente
O cenário está mais complicado e desafiador. Quanto antes você se der conta e começar a pensar em soluções e em novas maneiras de agir, menos doloroso será o processo de adaptação.
Com o dinheiro mais curto, as empresas ficam atentas para quem consegue propor inovações (e principalmente redução de custos). “O desafio é sair da mesmice e atuar de maneira mais criativa”, diz Adriana Prates, presidente da Dasein Executive Search, empresa de recrutamento de Belo Horizonte.
Invista energia naquilo em que você tem o poder de mudar. “Se a perspectiva é faturar menos, o funcionário deve pensar em maneiras de ganhar produtividade, por exemplo”, diz Mariane Guerra, vice-presidente de RH da ADP, empresa especializada em gestão de pessoas, de São Paulo. Mas tome muito cuidado.
O custo do erro costuma ser alto durante esses períodos. As novas ideias devem ser embasadas em pesquisas profundas e consistentes. Corra riscos calculados. “Caso a ideia dê errado, pelo menos será possível ter argumentos de que era a hipótese mais acertada no momento”, afirma Adriana.
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