Carreira

Como o recrutamento está mudando para encontrar profissionais inovadores

Confira a coluna semanal da Sofia Esteves, presidente do conselho do Grupo Cia. de Talentos

Processo de seleção: novos comportamentos exigem que as empresas sejam mais humanas (KatarzynaBialasiewicz/Thinkstock)

Processo de seleção: novos comportamentos exigem que as empresas sejam mais humanas (KatarzynaBialasiewicz/Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2019 às 12h00.

Última atualização em 17 de junho de 2019 às 12h00.

Você já percebeu como o tema propósito de vida vem ganhando cada vez mais notoriedade? Acreditar que um trabalho deve cumprir mais do que apenas retorno financeiro faz parte dos valores da nova geração de talentos.

Mas o que é propósito de vida, afinal?

Propósito de vida são talentos em movimento! E nessa busca os jovens compreendem a vida profissional como uma extensão do que são e do que desejam viver e expressar. Ou seja, para garantir a retenção de talentos na sua organização é necessário acompanhar essas mudanças de comportamento.

Como criar uma boa relação entre um talento e a sua empresa? Tudo começa pelo processo seletivo.

Se você deseja preencher uma vaga com um perfil engajado, criativo e inovador, a forma como você realiza o recrutamento também deve ser assim. Afinal, não é apenas a empresa que escolhe um talento, ele também tem que escolher investir na sua organização.

Pois é, aquela velha, e ultrapassada, crença de liderança do ”eu mando, você faz”, não tem mais sentido algum para a geração jovem atual. Os novos comportamentos exigem que as empresas sejam cada vez mais humanas e enxerguem o indivíduo de forma ampla, encaixando seus talentos e necessidades nos lugares certos.

Acompanhando essa tendência, novas jornadas de processos seletivos estão sendo apresentados ao mercado, com práticas que trazem a criatividade e o dinamismo como carro-chefe, onde a experiência do candidato é tão importante quanto o preenchimento da vaga.

Algumas das novidades são etapas da seleção que unem Game Based com algoritmos comportamentais baseados na Neurociência, que, de forma leve e divertida, garantem relatórios sólidos e detalhados com características pessoais que irão impactar diretamente o desempenho do candidato dentro da empresa.

Essas informações permitem aos gestores alocarem corretamente cada talento nas funções que serão melhores aproveitados e que se sentirão mais realizados. Todos saem ganhando.

O mais bacana é que o candidato é avaliado de forma tridimensional, e não apenas por seu currículo, aparência ou conduta em um determinado momento – e ele percebe esse cuidado, gerando engajamento com a empresa e estímulo para oferecer suas melhores capacidades desde o início.

Talentos são humanos, invista neles.

Acompanhe tudo sobre:Processos de seleçãoRecursos humanos (RH)Talentos

Mais de Carreira

10 maneiras de mostrar proatividade em reuniões de trabalho

Cidadania italiana: possível mudança pode encarecer o processo. Devo correr com meu pedido?

4 passos para aprender qualquer coisa, segundo este Nobel de Física

Donald Trump quer deportar imigrantes. Como isso impacta quem já trabalha nos EUA?