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Como me tornei RH

São Paulo - As fazendas e as plantações sempre chamaram a atenção do paulista Carlos Brito, de 46 anos. Natural de Santos, ele costumava contemplar as paisagens bucólicas do interior do Paraná quando passava as férias na casa dos avós. “Meu pai dizia que a agricultura seria a propulsora do crescimento no país”, diz Brito. […]

Carlos Brito, líder da área de RH na Monsanto (Paulo Pampolin/HYPE)
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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2014 às 10h16.

São Paulo - As fazendas e as plantações sempre chamaram a atenção do paulista Carlos Brito, de 46 anos. Natural de Santos, ele costumava contemplar as paisagens bucólicas do interior do Paraná quando passava as férias na casa dos avós. “Meu pai dizia que a agricultura seria a propulsora do crescimento no país”, diz Brito.

Tamanha influência pesou na escolha de sua formação. Graduado em engenharia agronômica e mestre em agronomia, Brito teve sua primeira experiência como gestor de pessoas quando era encarregado de produção industrial na Dinamilho, empresa de produção de sementes. “Trabalhávamos no período noturno durante a safra e o desafio era manter a equipe motivada e segura”, conta.

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“Todas as noites, portanto, inventava jogos e premiações para despertar o interesse do pessoal.” Em 1994, Brito foi admitido na produtora de alumínio Norsk Hydro como representante de vendas, a mesma função desempenhada ao entrar na Monsanto, pouco mais de um ano depois.

Na gigante global de biotecnologia, ele chegou a coordenador de marketing em 1997, quando foi convidado pela própria empresa a mudar de cargo e de país. Foi em Boca Raton, na Flórida, que Brito realizou dois sonhos: o de se tornar pai e o de fazer um MBA. De 2000 a 2002, o executivo chegou a se desligar da companhia para se dedicar exclusivamente aos estudos na Universidade Internacional da Flórida.

Voltou para o Brasil (e para a Monsanto) em fevereiro de 2003 já como gerente de marketing . De lá para cá, foram várias promoções e experiências adquiridas, até cair no RH , em junho de 2013. Assim como seu antecessor, o também engenheiro agrônomo André Franco, Brito deixou a diretoria de marketing para liderar a área de pessoas.

“Comecei a pensar em RH quando era diretor de vendas e comandava uma equipe de muitos profissionais. Percebi que poderia contribuir mais com a empresa aumentando meu escopo”, diz ele. Como líder da área, Brito acredita que pode aprimorar a entrega de resultados já que tem agora a oportunidade de trabalhar com todos os departamentos.

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