Carreira

Como escrever um currículo que chama a atenção dos recrutadores do Google

Com estas quatro dicas, seu novo currículo poderá ter chances maiores de chamar a atenção dos recrutadores - ao menos os do Google

Currículo: palavras-chave são importantes para que o recrutador encontre o que está procurando (picture alliance / Colaborador/Getty Images)

Currículo: palavras-chave são importantes para que o recrutador encontre o que está procurando (picture alliance / Colaborador/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2020 às 06h00.

Última atualização em 26 de fevereiro de 2020 às 06h00.

São Paulo - Mandar currículo é uma fase crucial de qualquer processo seletivo para encontrar emprego: é seu cartão de visitas, quando a empresa pela primeira vez fica sabendo quem você é.

Por isso, uma das dúvidas mais comuns de quem está em busca de recolocação é como escrever um histórico profissional corretamente e ainda chamar a atenção dos recrutadores.

"Para o candidato, o mais importante é que o currículo seja um espelho dele", diz a diretora de talentos do Google, Kyle Ewing, em entrevista ao site Fast Company.

Na entrevista, ela afirma que todos os CVs recebidos pela empresa são vistos por profissionais de RH treinados para selecionar os candidatos ideais para cada vaga, nenhum é avaliado somente por inteligência artificial ou bots.

Assim, fica a pergunta: como chamar a atenção dos recrutadores do Google? Ewing dá quatro dicas para quem quiser escrever um documento eficiente e chamativo.

Por que você é especial?

Dentre os mais de 3 milhões de currículos que o Google recebe por ano, por qual motivo você deveria ser o escolhido para a vaga? O histórico profissional é uma maneira de mostrar aos recrutadores que você pode fazer a diferença.

 

A dica de Ewing é colocar o impacto que você teve por onde passou. Por exemplo, se você trabalha na área de vendas, indique com dados o quanto você ajudou a aumentar a receita da companhia em que estava: "aumentei em 10% as vendas para clientes corporativos".

Mas tome cuidado: números podem fazer a diferença, mas precisam estar dentro do contexto. Explique como os resultados têm a ver com a função que você tinha e como trabalhou para alcançá-los.

Experiências valem mais que nomes

Mais importante que indicar por quais empresas você passou e quais cursos você fez é mostrar aos recrutadores do Google o que você aprendeu. Relate as experiências que você já teve e aproveite para colocar em evidência seus resultados e suas conquistas.

Está buscando sua primeira oportunidade no mercado de trabalho? Não é problema. Para Ewing, vale colocar atividade extra-curriculares que teve durante a universidade, como grupos de pesquisa, iniciação científica e outros projetos especiais.

 

"Se você faz trabalho voluntário ou tem algum projeto próprio, coloque no seu currículo. No Google, você também contribui para a cultura da empresa com o que costuma fazer depois do expediente", declarou o diretora de talentos do Google ao Fast Company.

O que você pode fazer pela empresa

Outra dica de Ewing é criar uma seção no documento para mostrar ao recrutador como você pode contribuir com a nova empresa. Pode ser um pequeno resumo mostrando como tarefas e experiências em funções anteriores podem ser úteis para sua nova posição. É uma chance de "convencer" o recrutador.

A regra de usar números também vale aqui. É ótimo mostrar o impacto que você já teve em outras funções, desde que façam sentido dentro do contexto da candidatura.

Saiba o que escrever

Quando você pesquisa no Google por alguma informação, palavras-chave são fundamentais. Na hora de escrever um currículo, a mesma dica vale. Um bom exercício é identificar quais são os principais termos usados na descrição da vaga e colocá-los no seu CV. Facilita na hora de o recrutador achar o que está procurando.

Acompanhe tudo sobre:CurrículosGoogle

Mais de Carreira

Escala 6x1: veja quais setores mais usam esse modelo de trabalho, segundo pesquisa

Como preparar um mapa mental para entrevistas de emprego?

Para quem trabalha nesses 3 setores, o ChatGPT é quase obrigatório, diz pai da OpenAI, Sam Altman

Sam Altman diz que usou esta estratégia para viver sem arrependimentos: 'Arriscado é não tentar'