Como aumentar consideravelmente o Índice de Felicidade no Trabalho
Conheça a empresa que colocou funcionários como protagonistas do desenvolvimento, ampliando o engajamento e trazendo benefícios para todos os envolvidos
Ana Carolina Pereira
Publicado em 21 de novembro de 2019 às 14h46.
Última atualização em 22 de novembro de 2019 às 18h21.
Mais do que vendas, crescimento e lucro. Para alcançar esses objetivos, existem aspectos que devem ser vistos como primordiais pelas companhias. Um deles são as ações voltadas para quem faz a “roda girar”. Empresas que se preocupam primeiramente em manter as pessoas em sintonia com a sua cultura conseguem atingir resultados surpreendentes. É o que aponta a pesquisa da Bain & Company: um funcionário engajado é 44% mais produtivo do que um funcionário satisfeito.
A Brasal é um desses casos, onde há um trabalho forte em gestão de pessoas, que é um dos pilares da Cultura de Realização Brasal. Considerada uma das 150 Melhores Empresas para Trabalhar de 2019, nos últimos seis anos, a companhia subiu seu Índice de Felicidade no Trabalho de 62% para mais de 80%. Para atingir essa marca, foi necessário um esforço contínuo dentro da empresa, pois são mais de 3 000 funcionários em quatro segmentos de atuação (bebidas, incorporações, veículos e combustíveis) com unidades presentes em Goiás, Minas Gerais, Tocantins e no Distrito Federal.
E manter todas essas frentes em harmonia com a cultura do grupo é um desafio. “Temos uma relação estreita entre todas as empresas, o marketing institucional também é muito forte. Frisamos o tempo todo a Cultura de Realização da Brasal, que é baseada em resultados e relações de confiança que inspira a vontade de fazer cada vez mais e melhor, despertando o espírito empreendedor e a capacidade de engajamento de dono. Essa cultura, fortalecida pelo trabalho de marketing, branding e marca, é que consegue fazer com que todos pensem da mesma forma, guardadas suas particularidades”, afirma Carlos Cavalcante, head de recursos humanos da Brasal que está na empresa há oito anos e responde por todo o grupo.
[youtube=https://www.youtube.com/watch?v=_5_kX7fxojk&w=560&h=315]
Confira a seguir alguns fatores importantes para manter funcionários e empresas alinhados com a cultura organizacional.
Confiança gera resultado
Para ter um funcionário engajado, é preciso que ele confie na companhia. “Quando falamos de pessoas, falamos de confiança. E a Brasal é diferenciada porque nós confiamos primeiro e depois esperamos o resultado”, afirma Cavalcante. A empresa, inclusive, costuma contratar o colaborador oferecendo toda possibilidade de crescimento, desafio e responsabilidade sem esperar resultado. “Acreditamos que, com empatia, relacionamento, foco nas pessoas e confiança, o resultado virá.”
Programas de desenvolvimento
É essencial proporcionar aos colaboradores treinamentos para todas as áreas e cargos, programas de carreira, de qualidade de vida, de desenvolvimento de gestores, de trainee e jovens talentos. “Nos preocupamos muito com o desenvolvimento e treinamos 100% do quadro. Além de todos os programas assistenciais, como consulta psicossocial, orientação jurídica e médica laboral”, diz.
Propósito para os funcionários
Convergir os interesses da empresa com o propósito pessoal dos funcionários é um dos trabalhos da Brasal. Para isso, é preciso que o colaborador tenha perspectiva de crescimento e realização. “Ele tem que ver que tudo do que ele participa e o que faz acontece. Então a pessoa passa a convergir e a empresa passa a ser parte da vida dela”, afirma o head de RH do grupo. Segundo ele, muito mais importante do que estar satisfeito é estar engajado.
Além das habilidades técnicas
Levar em consideração outras capacidades, além das solicitadas para o cargo no momento da contratação, pode ser positivo para a empresa. No caso da Brasal, a equipe de recursos humanos reformulou todo o processo de recrutamento e seleção. Atualmente a companhia foca também valores como cultura, conduta e princípio. “Preferimos contratar alguém com sorriso no rosto e vontade de trabalhar, que tenha valores muito fortes e próximos aos nossos valores. Porque ética, capacidade e personalidade são muito mais difíceis de se moldar”, finaliza Cavalcante.