Como aproveitar o momento
Pensar de forma estratégica significa definir objetivos
Da Redação
Publicado em 5 de abril de 2013 às 15h00.
São Paulo - Minha definição para estratégia: é o meio utilizado para conciliar a situação presente com o futuro desejado. Gosto do verbo conciliar. Ele representa harmonia, tranquilidade, paz. E o que isso tem a ver com estratégia? Ora, tudo, pois pensar estrategicamente significa definir bem os objetivos a atingir e organizar-se para ter sucesso na empreitada. Isso inclui uma meticulosa análise das condições, dos recursos disponíveis e da distância a ser percorrida.
Os sonhos devem ser grandes, mas devem também ser factíveis, o que tem a ver com a situação presente. Sem conciliação, nada feito. Por isso, em épocas como esta, em que fazemos planos para o ano que começa, é conveniente revisar o que fizemos no ciclo que está se encerrando e nos perguntar qual é a situação real nesse momento. O presente é a ponte entre o passado, que se chama memória, e o futuro, que se chama sonho. O Brasil vive um momento mágico, com perspectivas de crescimento acelerado e sustentável. Essa realidade infl ui tremendamente em nossas carreiras.
Há projetos, obras, busca por serviços em todos os setores e em todas as regiões. Boas perspectivas para o país? Sim, desde que as oportunidades sejam acompanhada por aquilo que as sustentará: recursos, que podem ser divididos em físicos, intelectuais e morais. O sonho de um Brasil grande será factível se tivermos infraestrutura, educação e civilidade. Mercado existe! Se você fosse o Brasil, o que faria para aproveitar este bom momento da economia?
Que providências tomaria para não deixar passar a oportunidade? Conhecimento, habilidades, atitude, networking, valores, organização. Essas são premissas para engrenar uma carreira sólida e promissora. Sem providenciá-las, sonhar passa a ser inócuo. Conciliar o que você é com quem você deseja ser é o mantra a ser seguido. Sem conciliação não há solução. Se você fosse o Brasil, estaria diante de um futuro espetacular e não teria o direito de não aproveitá-lo para beneficiar seus cidadãos. Isso, se você fosse o Brasil. Mas... espere um pouco. Repare bem e você se dará conta de que você, assim como eu, é, sim, o Brasil.