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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h33.
Qual a maneira mais eficiente para se livrar de um sujeito chato durante um coquetel?
Costumo usar a tática de manter um copo quase vazio na mão. Quando necessário, digo que vou buscar algo para beber e me despeço da pessoa. Não sem antes mencionar que foi um prazer conversarmos, é claro. Pedir licença para buscar uns canapés "deliciosos" ou para cumprimentar o anfitrião (ou o amigo de infância, ou o Jorge querido) também costuma dar resultado.
Comer rápido demais é considerado grosseiro?
Engolir a comida com pressa é meio grosseiro, sim. Na verdade, o ideal é que as pessoas comecem e terminem de comer mais ou menos ao mesmo tempo. Se você perceber que está quase acabando, desacelere um pouco o ritmo. Se estiver ficando para trás, pare um pouco de falar para poder alcançar o(s) outro(s).
Como proceder na hora de criticar ou censurar alguém?
É sempre bom lembrar que o objetivo da crítica é melhorar o desempenho do outro, e não destruir sua auto-estima. Portanto, use uma linguagem moderada e um tom de voz calmo e gentil. De preferência, comece a conversa com um elogio. A crítica em si deve ser feita de forma construtiva, sempre em particular e sem resvalar no lado pessoal. Ser específico também ajuda. Dizer que a reunião foi uma bagunça, por exemplo, não é uma crítica, mas sim uma reclamação. Alegar que um retroprojetor deveria ter sido providenciado com antecedência já são outros quinhentos.
Quem agradece a quem ao final de um almoço ou jantar de negócios?
O convidado agradece ao anfitrião pela hospitalidade. Ele, por sua vez, deve agradecer ao convidado por ter vindo.
Quando termina oficialmente uma refeição?
Quando o anfitrião se levanta.
Há tempos superei o medo de falar em público. Em compensação, nunca sei o que fazer ao encerrar uma apresentação. O que me diz, Evita?
Basta sorrir e agradecer rapidamente ao público. Em seguida, sente-se -- ou desça do púlpito. O importante é não acenar nem demonstrar aprovação (ou reprovação) durante ou após os aplausos. Simples assim.
Em quais situações eu mesmo devo me apresentar a outra(s) pessoa(s)?
Pois é. Muitas vezes as boas maneiras exigem que nós mesmos nos apresentemos. (Portanto, deixe a timidez de lado e vá em frente!) As ocasiões em que isso se faz necessário? Quando você estiver entre pessoas que não conhece numa reunião de negócios ou num encontro social, por exemplo. Outra é quando esquecem de apresentá-lo. E, se por acaso ficar óbvio que alguém que você já conhece não está conseguindo reconhecê-lo, trate de (re)apresentar-se.