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Boas notas resultam em salário maior, aponta pesquisa

Segundo a Fundação Itaú Social, esse é o primeiro estudo no Brasil que relaciona o impacto do desempenho escolar à remuneração na mercado de trabalho

Sala de aula: 10% a mais na nota de português no Sistema de Avaliação da Educação Básica aumenta salário cinco anos depois da conclusão do ensino médio em 5% (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de março de 2014 às 17h45.

São Paulo - Um desempenho melhor no ensino médio resulta em salários maiores no momento em que o jovem entra no mercado de trabalho .

A conclusão é da pesquisa "A Relação entre o Desempenho Escolar e os Salários no Brasil", divulgada na manhã desta terça-feira, 18, pela Fundação Itaú Social em São Paulo.

O estudo analisou a relação entre o desempenho escolar e os salários futuros para os jovens brasileiros das gerações nascidas em 1977-1978 e 1987-1988 e concluiu que um aumento de 10% na nota de proficiência em português no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) aumenta o salário cinco anos depois da conclusão do ensino médio em 5%.

Para o mesmo desempenho em matemática, o aumento salarial é de 4,6%. Além do Saeb, o estudo foi feito a partir de dados do Censo Demográfico de 2010 e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad).

"A conclusão mostra que aprender na escola e tirar notas maiores vai aumentar o potencial do jovem no mundo do trabalho", afirma Nercio Menezes Filho, coordenador do Centro de Políticas Públicas do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) e um dos autores da pesquisa, ao lado de Andréa Curi, da FGV.

Para a gerente de educação da Fundação Itaú Social, Patricia Mota Guedes, os dados obtidos podem ajudar professores, diretores e gestores de a implantar ações na educação pública para reduzir as desigualdades sociais.

"O professor deve refletir sobre o valor do ganho de aprendizado de cada aluno da sua turma, desenvolvendo estratégias para sanar as dificuldades de cada um. Já as secretarias podem pensar em políticas adequadas de formação continuada para os professores", diz.

Segundo a Fundação Itaú Social, esse é o primeiro estudo no Brasil que relaciona o impacto do desempenho escolar à remuneração na mercado de trabalho. Até hoje, só havia pesquisas que analisavam o efeito dos anos de escolaridade nos salários dos jovens.

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São Paulo - Um desempenho melhor no ensino médio resulta em salários maiores no momento em que o jovem entra no mercado de trabalho .

A conclusão é da pesquisa "A Relação entre o Desempenho Escolar e os Salários no Brasil", divulgada na manhã desta terça-feira, 18, pela Fundação Itaú Social em São Paulo.

O estudo analisou a relação entre o desempenho escolar e os salários futuros para os jovens brasileiros das gerações nascidas em 1977-1978 e 1987-1988 e concluiu que um aumento de 10% na nota de proficiência em português no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) aumenta o salário cinco anos depois da conclusão do ensino médio em 5%.

Para o mesmo desempenho em matemática, o aumento salarial é de 4,6%. Além do Saeb, o estudo foi feito a partir de dados do Censo Demográfico de 2010 e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad).

"A conclusão mostra que aprender na escola e tirar notas maiores vai aumentar o potencial do jovem no mundo do trabalho", afirma Nercio Menezes Filho, coordenador do Centro de Políticas Públicas do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) e um dos autores da pesquisa, ao lado de Andréa Curi, da FGV.

Para a gerente de educação da Fundação Itaú Social, Patricia Mota Guedes, os dados obtidos podem ajudar professores, diretores e gestores de a implantar ações na educação pública para reduzir as desigualdades sociais.

"O professor deve refletir sobre o valor do ganho de aprendizado de cada aluno da sua turma, desenvolvendo estratégias para sanar as dificuldades de cada um. Já as secretarias podem pensar em políticas adequadas de formação continuada para os professores", diz.

Segundo a Fundação Itaú Social, esse é o primeiro estudo no Brasil que relaciona o impacto do desempenho escolar à remuneração na mercado de trabalho. Até hoje, só havia pesquisas que analisavam o efeito dos anos de escolaridade nos salários dos jovens.

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