Beber água pode tornar você mais produtivo no trabalho
Até mesmo uma desidratação leve - apenas o suficiente para nos fazer sentir um pouco de sede - pode prejudicar nossa capacidade de chegar à produtividade máxima
Da Redação
Publicado em 14 de setembro de 2016 às 18h07.
Você provavelmente já sabe que é importante se manter hidratado. Mas -- deixando de lado a necessidade de ir ao banheiro com frequência -- será que o consumo de água pode realmente fazer com que você se torne mais produtivo no trabalho ?
A literatura científica há muito sugere um possível vínculo entre a desidratação grave e a redução cognitiva. Dá para presumir isso: quando sentimos muita sede, a água se torna uma questão de sobrevivência e nosso corpo simplesmente tem preocupações mais urgentes que ler relatórios e preencher formulários.
Mas pesquisas recentes indicam que não precisamos estar nos arrastando pelo deserto para que a desidratação atrapalhe o funcionamento do cérebro.
Até mesmo uma desidratação leve -- apenas o suficiente para nos fazer sentir um pouco de sede -- pode prejudicar nossa capacidade de chegar à produtividade máxima.
Em uma pesquisa publicada no Journal of Cerebral Blood Flow & Metabolism em 2014, os pesquisadores do Instituto de Pesquisa do Cérebro e da Mente, da Faculdade de Medicina Weill Cornell, concluíram que uma desidratação leve -- ou seja, perda de água equivalente a menos de 5 por cento do peso corporal -- pode impedir o aumento do fluxo sanguíneo induzido pela atividade cerebral e necessário para ela.
Efetivamente, a desidratação rompe os vasos sanguíneos no cérebro, o que reduz o desempenho cognitivo em áreas como memória de curto prazo, atenção e tempo de reação.
“Com base nessas conclusões, é evidente que até mesmo uma desidratação leve pode ter um impacto significativo na capacidade de trabalho e na produtividade”, disse Giuseppe Faraco, professor assistente de neurociência da Faculdade de Medicina Weill Cornell e um dos autores do estudo.
Os efeitos, segundo ele, parecem particularmente acentuados em idosos e crianças pequenas, que geralmente não conseguem regular tão bem seus fluidos corporais.
Então devemos começar a beber a máxima quantidade possível de água no trabalho? Faraco indica a recomendação de 2003 da Organização Mundial de Saúde, que afirma que os homens precisam de cerca de 2,5 litros (cerca de 10,5 copos) de água por dia e as mulheres, de cerca de 2,2 litros (cerca de 9,3 copos) -- mais do que os 8 copos diários ditados pela sabedoria popular.
Você provavelmente já sabe que é importante se manter hidratado. Mas -- deixando de lado a necessidade de ir ao banheiro com frequência -- será que o consumo de água pode realmente fazer com que você se torne mais produtivo no trabalho ?
A literatura científica há muito sugere um possível vínculo entre a desidratação grave e a redução cognitiva. Dá para presumir isso: quando sentimos muita sede, a água se torna uma questão de sobrevivência e nosso corpo simplesmente tem preocupações mais urgentes que ler relatórios e preencher formulários.
Mas pesquisas recentes indicam que não precisamos estar nos arrastando pelo deserto para que a desidratação atrapalhe o funcionamento do cérebro.
Até mesmo uma desidratação leve -- apenas o suficiente para nos fazer sentir um pouco de sede -- pode prejudicar nossa capacidade de chegar à produtividade máxima.
Em uma pesquisa publicada no Journal of Cerebral Blood Flow & Metabolism em 2014, os pesquisadores do Instituto de Pesquisa do Cérebro e da Mente, da Faculdade de Medicina Weill Cornell, concluíram que uma desidratação leve -- ou seja, perda de água equivalente a menos de 5 por cento do peso corporal -- pode impedir o aumento do fluxo sanguíneo induzido pela atividade cerebral e necessário para ela.
Efetivamente, a desidratação rompe os vasos sanguíneos no cérebro, o que reduz o desempenho cognitivo em áreas como memória de curto prazo, atenção e tempo de reação.
“Com base nessas conclusões, é evidente que até mesmo uma desidratação leve pode ter um impacto significativo na capacidade de trabalho e na produtividade”, disse Giuseppe Faraco, professor assistente de neurociência da Faculdade de Medicina Weill Cornell e um dos autores do estudo.
Os efeitos, segundo ele, parecem particularmente acentuados em idosos e crianças pequenas, que geralmente não conseguem regular tão bem seus fluidos corporais.
Então devemos começar a beber a máxima quantidade possível de água no trabalho? Faraco indica a recomendação de 2003 da Organização Mundial de Saúde, que afirma que os homens precisam de cerca de 2,5 litros (cerca de 10,5 copos) de água por dia e as mulheres, de cerca de 2,2 litros (cerca de 9,3 copos) -- mais do que os 8 copos diários ditados pela sabedoria popular.